6.7 | Raphael Veiga • Briga de escola.

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• Briga de escola

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Briga de escola.
Raphael Cavalcante Veiga.
JuliaZamarioli
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- Não vai mesmo me falar o que aconteceu? - Pergunto assim que entramos no carro.

A alguns minutos atrás, estava eu e o pai de uma outra garota, na sala da diretora, discutindo para defender nossas filhas.

MINUTOS ATRÁS.

Enquanto eu estava no treino, recebi um ligação da escola de Aillyn. Estavam me pedindo para ir até lá. Quando eu perguntei o que aconteceu, me falaram que Aillyn tinha se metido em uma briga com um colega de sala.

Quando cheguei, consegui ouvir os gritos estéricos de um homem. Entrei na sala rapidamente, achando que ele estava gritando com a minha filha. Fiquei aliviado em ver ele gritando apenas por que quer saber o que tinha acontecido.

- Que bom que o senhor chegou. - O diretor diz se levantando e apertando minha mão. O pai da outra garota que estava lá, se virou para a porta. Minha filha nem fez questão de olhar para trás.

- Que bom mesmo. - O outro homem fala, se virando para frente. - Podem me falar o que aconteceu, agora?

- Claro, vou falar. - O diretor da um suspiro e volta a falar. - As filhas dos senhores, foram pegas brigando, melhor: se batendo, na quadra da escola, na aula de educação física.

Fico confuso, pois Aillyn nunca faria isso. A própria me disse que isso era ridículo.

- Perguntei o motivo. - O diretor continua. - Mas não obtive resposta. Chamei os senhores aqui para contar o ocorrido e... - O mesmo é interrompido pelo homem que estava gritando segundos atrás.

- Então, ela bateu na minha filha!? - Ele aponta para minha filha. - Você tem algum tipo de demência, garota?

- Cara, relaxa. Deixa o diretor terminar, depois você reclama. - Mal termino de falar e o cara se levanta da cadeira, vindo me peitar. Eu até ia ignorar, mas aí ele começou a ofender minha filha e a educação que dou a ela.

Fiquei puto!

Só não saímos no soco, pois o diretor nos separou e pediu para sairmos de sua sala.

AGORA.

- Você acabou de brigar com o pai de uma aluna. Isso aconteceu. - Aillyn diz, mas ela sabe que não é isso que eu quero ouvir.

- Aillyn... - Digo e espero um resposta. Dou um suspiro. - Preciso saber o que aconteceu para você ter batido na menina. Ela falou algo de você? Ou algo que você não gostou? - A mais novo apenas confirmar com a cabeça. - O que ela falou?

- Eu não gostei quando ela falou umas coisas de você. Eu falei para ela parar com isso, que tava me estressando. Acabei perdendo a cabeça quando ela falou uma coisa ruim de você. - Preferi não perguntar o que a garota falou. Não agora.

- Olha, filha. Eu entendo você querer me defender, e tá certo. Eu também faria o mesmo, sem nem pensar duas vezes. Mas você estava na escola. Isso atrapalhou a aula do professor e a concentração dos alunos. Poderia ter sido mais inteligente e batido nela fora da escola. - Aillyn dá um risada e balança a cabeça.

- Tá bom. Da próxima vez, eu vou esperar dar o horário de ir embora. - Ela diz sorrindo.

- Isso! Você tem que usar a cabeça, e esperar os adultos estarem longe. - Digo rindo. - Agora, vamos. Tenho que contar ao muleques que minha filha bateu em alguém. - A mesma começa a rir.

- Aproveita e manda o vídeo que gravaram. - Ela diz, provavelmente, irônica.

- Boa! Pede e me manda. - Digo e seguimos de voltar ao CT.

Mal contei a história e eles já ficaram "ensinado" Aillyn uns golpes para dar na garota.
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Aillyn Veiga.

•𝘿𝘼𝙐𝙂𝙃𝙏𝙀𝙍 𝙊𝙁 𝙋𝙇𝘼𝙔𝙀𝙍𝙎. - 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚'𝙨.Onde histórias criam vida. Descubra agora