• Reencontro.
• Beatriz Santos.
_________________________________________A ultima vez que eu vi meu pai, foi no meu aniversário de 5 anos e nunca mais vi ele.
Ele ainda jogava no Santos quanto eu tinha 5 anos, aí ele foi para o Barcelona. Se conversamos 2 vezes, foi muito. Quando ele teve o seu segundo filho, Davi Lucca, ele sumiu de vez.
Mas, agora, está aqui, na minha escola, na aula de educação física, conversando com os alunos.
_________________________________________- Bora, formem os times aí. - Meu professor diz e os alunos começam a se misturar.
- Alguém pode me ajudar? - Neymar diz e parte diz alunos levantam a mão falando "eu". - Tá, calma. - Ele diz rindo. - Pode ser você, Bea? - Ele aponta para mim, eu concordo e vou para o lado dele.
- Primeiro, uma só vocês. - O mesmo diz depois dos times já formados, e se senta ao meu lado, enquanto o jogo está rolando. - Cê' tá grande, hein.
- Pois é. Tenho 15 anos, né. - Digo olhando para o jogo que estava acontecendo.
- É... Como tá indo a escola? - Ele pergunta, mudando de assunto.
- Tá bem, tô indo bem. - Digo Devolvendo a bola que tinha saído da quadra.
- Vi que você tá na base do Santos e eles estão de olho em você, é verdade? - Ele diz puxando assunto, o que é difícil quando você fica sem ver a uma pessoa por 10 anos.
- Sim, eles estão resolvendo isso.
- Isso é muito legal.- Ela dá uma pausa. - Quer ir ao um lugar depois que você sair da escola? Eu te busco e a gente pode conversar mais. - Ele da a sugestão, mas eu não queria ir. Não queria conversar com ele assim do nada, não queria ficar sozinha com um homem que só transferia a pensão e não ia ver a própria filha. E ele percebeu isso. - A gente pode chamar a sua mãe, e ir em um lugar que vocês gostam. Não precisa ficar sozinha comigo.
- Tenho que ver com a minha mãe, depois eu te falo. - Digo e me levanto para trocar de lugar com uma garota que estava jogando.
________________________________________NEYMAR DA SILVA SANTOS JUNIOR.
Depois da "conversa" que eu tive com a minha filha, se que aquilo poderia ser considerado uma conversar, eu fui para o meu carro e mandei uma mensagem para a mãe de Beatriz. Eu falei sobre nos encontrarmos - Eu, Bea e Ela. - Depois da escola, eu disse que queria me aproximar de novo de Bea, o que é verdade, pois um dos motivos que me fez vir aqui, foi ela, e ela concordou.
Fui ao um lugar para comer e fiquei esperando o horário que Bea saia da escola, e fui até lá.
Vejo as duas conversando, e me aproximo delas, comprimento as duas e fomos até o local que elas gostam. Bea não falou nada o trajeto inteiro, só ficou mechendo no celular até chegarmos lá.
- Chegamos, Bea. - A mãe da mesma diz.
[...]
- Você não é de falar muito, Bea? - Digo, pois desde de que chegamos ela não falou nada. Mas eu sei que ela não queria é falar comigo.
- Claro que não, essa aí fala pra caramba, só hoje que ela tá quieta. - A mãe da mesma diz e eu solto uma risadinha.
- Quando você volta pra sua casa? - Bea diz pela primeira vez desse de que chegamos, e meu sorriso morre na hora. A mesma recebe uma olhar feio de sua mãe. - É só pra saber? Curiosidade.
- Eu vou ficar até o jogo dos santos. - Digo e a mesma balança a cabeça. - Vocês poderiam ir comigo, né. - Digo dando um sorriso.
- Não vai dar, é aniversário da minha amiga. - Bea diz, tentando uma desculpa.
- Você tinha me dito que ia voltar para a casa assitir ao jogo. - Bianca diz quebrado a desculpa de Bea, o que me fez soltar um risada.
- É, pô, eu vou buscar vocês antes do jogo. Vocês topam?
- É claro que sim, né, Bea. - Bianca diz, e bia apenas balança a cabeça, concordando.
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• Querem a parte 2? A parte deles no jogo?• Vai ter informações que não batem.