• Braço enfaxado.
• Lucas Tolentino Coelho de lima.
• mari37
___________________________________________Estou jogando, enquanto Benício e Luísa estão na escola e Duda e Filipo saíram. Eu estou de fone, com Vinícius gritando de um lado e Neymar gritando de outro.
No meio da partida, meu celular tocou, mas eu não ouvi.
________________________________________- Parem de reclamar, perdedores de merda. - Gargalho, enquanto os dois perdedores reclamam. - Roubado? Você que escolheu o jogo!
- Tentem aceitar essa derrota avassaladora, que eu vou ir pegar algo para beber. - Tiro o fone e pego meu celular, antes de descer até a cozinha.
Vou descendo as escadas, mas paro. Tinha um monte de ligação da escola de Luísa. Como eu não atendi nenhum, eles deixaram uma mensagem.
"Boa tarde, senhor Tolentino. Tentamos entrar em contato, mas não fomos correspondidos. Estamos avisando que sua filha, Luísa Tolentino Furnier, acabou de machucando na escola. Levamos ele até o hospital, e a levaremos de volta a escola. Esperaremos por algum responsável."
E deixaram o nome do hospital em um mensagem abaixo. Nem aviso o pessoal que estava jogando comigo, e que ainda estão na ligação, apenas pego a chave do carro e vou o rápido possível a escola. O que não adiantou, pois eles ainda nem tinham voltado. Então, vou o mais rápido possível até o hospital.
[...]
- Sabe onde está minha filha? "Luísa" o nome dela. - Digo antes da moça que estava lá, dizer algo. A mesma pergunta umas coisas e me fala onde ela está.
Entro no quarto e vejo o diretor da escola falando com Luísa.
- Tá tudo bem? Eu não vi as ligações, me desculpa. Você está bem, filha? - Me aproximo da mesma, que diz estar bem.
- Obrigada por trazer ela até aqui. - Digo me virando para o diretor. - Agora, eu cuido dela.
Troco mais algumas palavras com o mesmo e ele vai embora.
- Filha, me desculpa não ter visto as ligações. - Começo a dizer. - Eu estava de jogando e o celular estava longe. Acabei não ouvindo.
- Tudo bem, nem estamos aqui a tanto tempo. E olha, enfaxei o braço. - Ela diz sorrindo.
- E não doeu? - Digo entrando na onda dela, feliz por ela estar bem.
- Nem um pouco, pai. Vou te falar como foi, mas vamos embora primeiro, tá? Não gosto de ficar aqui.
[...]
Entramos em casa, enquanto ela ainda estava falando como foi que se machucou.
- E foi isso. Mas, agora, estou com fome. - Ela diz indo para cozinha.
- Opa. - A impeço de ir a cozinha. - Pode deixar que eu faço algo para você comer. Não quero que se machuque mais. - Digo e vou preparar algo para ela.
[...]
- Onde você vai? - Digo assim que ela se levanta e vai até a escada.
- Vou tomar banho. - Ela tomar maio confusa, eu acho.
- Perai, é melhor você levar um banco para se sentar, para não cair. - Digo pegando um banco.
- Eu só machuquei o braço, não quebrei a perna.
- Mesmo assim. Agora, pode ir tomar banho, mas com cuidado.
- Eu hein. - Ela diz e sobe as escadas.
[...]
- Cara, o que você está fazendo aqui? - Luísa diz para mim, assim que sai do banho, já vestida.
- Fiquei aqui para caso você me chamar e eu não escutar. - Digo como se fosse "óbvio". - Quer comer algo?
- Por que eu iria te chamar? E não, eu acabei de comer. - Luísa diz se sentando na cama.
- Vai que você se machuca, tem que ter cuidado. Já que não está com fome, eu vou voltar para lá. Me grita, se quiser algo.
Termino de falar, e volto para a sala onde eu estava jogando antes de ir buscar Luísa. Vim desligar o computador, mas vejo que as mesmas pessoas que estava jogando comigo há umas 3 horas atrás, ainda estão jogando.
Eles não tem mais nada para fazer, não?
- Cara, vocês ainda estão aqui? - Pergunto rindo e colocando o fone.
- Onde você estava, mano? - Vini pergunta. - Sumiu do nada.
- vocês nem acreditam... - Começo a conta a história toda.
____________________________________________• Luísa Tolentino Furnier.