• Picnic
• Nathália Lima Monteiro.
_______________________________________- Já pegou tudo? Precisa de ajuda em algo? - pergunto assim que entro na cozinha e vejo a Isa arrumando a cesta do picnic.
- Não preciso, não, obrigada. - ela diz colocando o restando das coisas na mesa. - Você e a ysis já terminaram de se arrumar?
- Eu já, só estou esperando ela terminar o banho para ajudar ela a se arrumar.
- Entendi. E seu pai?
- Te dou uma chance de acertar. - Eu digo e a mesma solta uma risada.
- Vai falar par ele se arrumar, por favor. - ela pede e eu vou até a sala de jogos, onde ele tá jogando videogame, de novo.
- Vai se trocar. - Eu digo assim que vejo ele e o mesmo só vira pra mim com uma sobrancelha erguida.
- Tá achando que é quem pra mandar em mim. Tá achando virou festa, é? - ele termina de dizer e volta a sua atenção para a TV.
- Então, infelizmente, vou ter que falar pra Isa qu-- Antes mesmo de eu terminar a frase, ele passa por mim, saindo da sala, rapidamente.
[...]
- Mas esse é feio. - Ysis diz fazendo graça, porque não quer vestir o vestido que eu mostrei pra ela.
- Mas eu já dei várias opções. Escolhe um logo, Ysis. - Digo colocando o vestido junto com as outras roupas anteriores.
- Eu quero esse. - Ela aponta para um vestido branco, que foi a primeira opção que eu dei.
- É sério isso? - Ela concordo com a cabeça. - Ok. - Digo e ajudo ela a vestir o vestido.
- Calma, Nathália. - ela diz pondo a mão na cabeça. - Tá puxando.
- Eu tô passando a mão. - Levanto a mão para ela ver.
- Mas tá puxando.
- Então, vai com o cabelo bagunçado. - digo lavando a mão.
- Não, Nath. Arruma pra mim, por favor. - ela olha pra mim com cara de cachorro abandonado.
- Então, não fica reclamando. - Digo e eu volto a tentar a fazer uma trança nela.
[...]
- Vamo colocar ali. - Meu pai apontando para um lugar.
- Ali bate muito vento. - Digo e olho em volta. - Ali é melhor. - Falo e seguimos até o local.
[...]
Me aproximo de meu pai e Isa e os dois riem mais aínda.
- Parem de rir de mim. - Ysis aparece rindo também. - Para de rir você também.
- Você caiu feito bosta. - Eles continuam a rir.
- Foi humilhante. - Isa diz rindo mais alto.
- foi horrível. - Ysis diz fazendo eles gargalharem mais.
- Isso doeu. - Digo passando a mão na testa, onde eu tinha batido. - Não acredito que isso aconteceu logo na frente dele. - me sento no chão, junto com eles.
- Ele quem? - Ele diz parando de rir e ficando sério.
- O garoto ali. Mó gato. - Digo virando o pescoço pra olhar pra o garoto.
- Para de graça, otária. Bem feito ter caído, tomara que tenha ralado até o cu. - meu pai diz bravo, oque me fez rir.
- Olha a criança aqui, Yuri Alberto. - Isa diz batendo no braço dele. - Não escuta ele, viu. - ela diz falando com a Ysis.
[...]
- Eu falei que ia chover, mas ninguém me escuta. - Digo enquanto pegamos as coisas do piquenique, depressa.
- Cala a boca e pega as coisas. - Meu pai diz tacando a cesta no meus braços.
- Caraca, quando amor. - grito pra ele e o mesmo me mostra o dedo do meio.
Colocamos as coisas no carro e fomos pra casa.
- Caso alguém ficar doente, eu não vou cuidar. - Isa diz entrando em casa.
- A ideia foi sua. - digo e ela só balança os ombros.
- Vão tomas banho as três, vocês estão fedendo a cachorro molhado. - Meu pai se jogando no sofá.
- E você tá o próprio cachorro. - Digo e as meninas concordam comigo.
E assim começamos uma "guerra".
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