5.8 | Lucas Paquetá • Família.

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• Família

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Família.
• Lucas Tolentino Coelho de Lima.
Mari37_
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- É minha vez! - Thaynara diz puxando a mangueira da mão do Benício.

- Não, é minha. - Benício puxa de volta, e eu decido interromper a "briguinha", pois se eles se molhassem mais, Duda ia brigar comigo.

- Me dá isso. - Pego a mangueira para mim. - É minha vez. - Digo e começo a brincar com a mangueira, e as crianças começam a tentar pegar ela de mim.

- Dá, pai. - Thaynara diz tentando pegar. - Você tá muito velho para brincar disso. - Ela diz e eu a olho indignado.

- Não acredito que você disse isso. - Digo e começo a jogar água nos três que ficaram dando risadas.

- Eu achei que vocês iam molhar as plantas. - Duda diz chagando do nada, me fazendo jogar água nela.

- Vida, Foi sem querer. - Digo assim que ela puxa o objeto da minha mão.

- Molha ele, mamãe. - Filipo diz.

- Fica quieto, moleq... - Antes que eu termine a frase, Duda começa a jogar água em todos nós.

[...]

- O sorvete vai ser depois que vocês comerem. - Digo para as crianças que estavam me convencer a deixar elas comerem a sobremesa antes do almoço.

- Deixa, Papai, por favor. - Benício puxando a minha mão.

- É, papai, só um pouquinho. - Filipo diz fazendo o gesto de "pouquinho" com os dedos.

- Não vou deixar. - Digo e me levanto, na esperança deles pararem de tentar me subornar, pois eu vou acabar cedendo. - Não adianta insistir.

- Então, eu vou falar para a mamãe que eu vi que foi você que pegou o chocolate dela. - Thaynara diz, me deixando surpreso. Onde essa menina tá aprendendo isso!?

- Você não faria isso. - Digo colocando a mão no meu peito, fazendo cara de indignado.

- Então, deixa a gente tomar o sorvete. - Ela diz e os meninos concordam com ela.

- Ok, seus traíras. Vou dar esse sorvete. - Digo e vou pegar o sorvete, enquanto eles comemoram na sala.

[...]

- Não acredito, Lucas! - Duda diz descendo as escadas e vendo o rosto das crianças todo sujo de sorvete.

- Amor, eles me chantagiaram! - Digo apontando para os meninos que continuavam comendo.

- É claro que você foi chantagiado por três crianças, é claro. - Ela diz irônica.

- Você que não conhece seus filhos direito.

- Como que três crianças, com menos de cinco anos, conseguiram te "chantagiar"? - Ela diz fazendo as aspas com as mãos.

- A Thaynara disse que se eu não desse o sorvete, ela já falar para você que eu comi os seus chocolates. - Termino de falar e logo percebo o que eu falei.

- Então, foi você... - Ela diz baixinho, e logo começa a correr atrás de mim, enquanto eu corro dela.

- Desculpa, amor! - digo enquanto estou correndo dela.

[...]

- Joga o dado, pai. - Minha filha diz, me dando os dados do jogo de tabuleiro. - É a sua vez.

- Tá bom. - Jogo os dados. - Quatro casas. - Digo e ando as casinhas do jogo.

- Há! Você vai ter que me pagar. - Duda diz assim que percebe que eu caí em cima de uma casa dela.

- De novo? Impossível isso, Maria Eduarda. - Digo, pois já é a quinta vez, seguida, que eu estou pagando para ela.

- Aqui, filhão, ó. - Ela diz mostrado o cartão que diz que a casinha é mesmo dela. - Bora, me paga.

- Quanto que é dessa vez? - digo pegando meu dinheiro do jogo.

- 65 reais.

- Meu cu! - Digo por impulso e levo um tapa no ombro. - Foi mal, mas isso não é mentira, antes era 25 reais.

- Os preços aumentaram. E está aqui no papel "R$ 65,00". - Ela diz e eu olho o cartão.

- Jogo de merda. - resmunga, mas pago o dinheiro.

- Tá bom. Agora é sua vez, Beníci...- Quando olho para as crianças, percebi que eles tinham dormido. - Eles dormiram.

- Vamos levar eles lá para o quarto. - Duda diz e começamos a levar eles lá para cima.

- Era a vez de quem no jogo? - Duda pergunta assim que fecho a porta do quarto.

- Quam chegar primeiro, joga primeiro! - Digo. Dou um leve empurrão na Duda e começo a correr para chegar primeiro.

- Isso não vale, Lucas! - Ela diz correndo e tentando não gritar.
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Lucas Paquetá.
• Thaynara Furnier.

•𝘿𝘼𝙐𝙂𝙃𝙏𝙀𝙍 𝙊𝙁 𝙋𝙇𝘼𝙔𝙀𝙍𝙎. - 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚'𝙨.Onde histórias criam vida. Descubra agora