Cada dia mais perto

150 13 1
                                    

O próximo passo foi ir atrás do irmão de Sérgio, e como disse antes, Estella ficou com essa missão, eu estava com medo de que ela fosse só, mas pra minha sorte eu não era a única.

- O que faz aqui? eu te disse que estava de saída - ouvi Estella falar com alguém na porta, estavámos na casa da nossa mãe, que também era a casa dela, e recentemente de nossa avó que voltou a morar ali.

- Eu sei, por isso mesmo eu vim, acha que vou deixar você ir la sozinha? não sabemos quem esse homem é, se acontecer algo com você, a culpa também vai ser minha.

- E muito gentil de sua parte se preocupar mas, eu vou sozinha.

- Não vai mesmo, não sai da minha casa até aqui pra ouvir um não senhorita Estella, entre agora naquele carro, vamos juntos - disse sorrindo.

- Graças a Deus por isso - eu surgi comemorando - eu estava agora mesmo dizendo pra ela que detesto a ideia de ela ir até lá sozinha, que bom que apareceu Renato, assim fico mais tranquila.

- QUEM ESTA AI?- ouvi vovo gritar da cozinha, a casa era grande, e graças a confeitaria tinhamos uma boa condição ate pra uma cozinheira mas, desde que voltou ela fazia questão de cozinhar, era seu hobby preferido.

- É O RENATO VÓ -gritei em resposta.

- Não me disse que sua vó tinha voltado a morar aqui - ele disse - vou la dar um beijo nela, esteja pronta pra sairmos quando eu voltar - ele amava nossa avó, Dona Maria sempre o recebeu bem, assim como nossa mãe Eliana.

- Ela voltou tem so dois dias - ela respondeu e sorriu balançando a cabeça - pode isso? ele acha que eu não posso ir sozinha falar com um policial aposentado.

- Ele só está preocupado, assim como eu.

- tudo bem, eu até gosto disso- sorriu brevemente e depois voltou a ficar seria - me deseje sorte, é muito importante o que vamos fazer, estamos ha um passo de descobrir o assassino do pai da Vitória, nunca chegamos tão perto.

- Boa sorte pra vocês, não tenho duvidas que você é a pessoa certa pra descobrir isso.

- Obrigada - ela sorriu e me abraçando até que Renato voltou.

- Vamos?

- Vamos. Que Deus nos proteja.

- O que eu digo pra vovó? - perguntei antes que eles entrassem no carro.

- Diga a verdade, que eu saí com Renato pra resolver algumas questões e que, se tudo der certo, voltamos pro almoço.

assenti, e em seguida eles saíram. Nunca gostei de esconder nada de nossa mãe ou nossa avó, mas nesse caso era necessário, não queríamos preocupa-las e nem muito menos coloca-las em risco, era melhor assim.

...

Fui me encontrar com Humberto (o meu advogado) pra contar a ele tudo o que Vitoria descobriu sobre o juiz.

- Isso tudo que está me contando é muito grave, grave em um nível de não apenas processa-lo, ou faze-lo perder o direito de exercer o cargo de juiz, como também de leva-lo pra prisão.

- Acha que conseguimos fazer isso?

- Podemos conseguir qualquer coisa mas, apenas se tivermos provas, nada perante a justiça tem valor se não conseguimos provar.

- Eu provei que Sérgio me traiu e mesmo assim perdi a guarda do meu filho.

- Justamente, você perdeu pelo fato de esse homem ser criminoso, e potencialmente corrupto, pela influência que seu ex-marido tem sobre esse meio, e é exatamente por isso que precisamos de provas. Se conseguirmos provar que esse homem não foi imparcial em seu julgamento, podemos recorrer e recuperar a guarda de Samuel e de quebra levar mais um agressor para trás das grades.

Contrato AssinadoOnde histórias criam vida. Descubra agora