Capítulo 2

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Nat: Bom dia. Porque está de pijama?

Eu: Acho que estou ficando gripada, resolvi ficar em casa hoje. – ela colocou a mão na minha testa.

Nat: Realmente você deve estar doente. A essa hora você já estaria saindo. A babá vai vir a tarde, então olha a Ana Júlia e o Samuel, eu vou levar o Hugo a Helena e a Laura na escola e vou trabalhar. Tem remédio na caixinha de primeiro socorros no nosso closet se precisar. A Maria já deve estar chegando.

Eu: Tá. Te amo. – a beijei.

Nat: Te amo. – ela saiu. O Samuel já tinha acordado e estava tomando café na sala de jantar. O moleque acorda super cedo e a Ana Júlia não era diferente.

Ana Júlia: Mamãe...

Eu: Oi filha? – ela estava no alto da escada. – Eu vou te pegar. - Abri a portinha subi as escadas e a peguei. – Oi filha bom dia. Que fedor é esse?

Ana Júlia: Coco...

Eu: Fez coco? Ai meu Deus... – eu fui para o quarto dela peguei uma fralda limpa, senti meu braço molhar. – Ai que nojo. – abri a agua da banheira. – Vou tirar sua fralda aqui mesmo. – a coloquei no chão tirei a calça dela e joguei num balde que estava ali com uma roupa de molho. Tirei a fralda e joguei no lixo e depois a coloquei sentada no vaso sanitário e liguei o chuveirinho para tirar o o excesso de coco e depois dei descarga. A coloquei na banheira dei um banho nela a tirei do banho e a troquei. Desci com ela fiz uma mamadeira.

Ana Júlia: Mama na mamãe.

Eu: A mamãe não está em casa agora filha, precisa tomar mamadeira e comer seu pãozinho. Vou colocar um desenho pra você. – coloquei um desenho pra ela e peguei meu notebook pra trabalhar. A Natalie mandou mensagem dizendo que iria a uma reunião na empresa e logo iria embora. Samuel estava muito calado então fui procurar por ele e não o encontrei. – Samuel, onde você está? Não tem graça... – esse menino calado nunca era coisa boa. Ouvi um barulho forte na lavanderia e corri até lá. Quando abaixei para olhar a máquina que só faltava explodir, o Samuel estava lá dentro e a máquina funcionando. A Natalie devia ter programado antes de sair e ele entrou em seguida. Eu a desliguei na tomada fazendo dar um curto no fio e abri a tampa que era frontal. Ele estava roxo e sufocado a Maria estava chegando. Eu o peguei no colo e sai da lavanderia. – Chama uma ambulância Maria rápido.

Maria: Ai meu Deus... – ela ligou e eu tentava fazê-lo respirar. A ambulância chegou a Maria ficou com a Ana Júlia pra mim e eu fui com ele para o hospital. No caminho expliquei que ele estava na máquina de lavar e ainda tive que ouvir um sermão do paramédico. Ele foi para o atendimento e eu liguei para a Natalie que não atendia. Andava de um lado para o outro depois de preencher a ficha dele. Depois de uma hora a Natalie me ligou.

Nat: Priscilla, eu saio pra trabalhar e você não para de me ligar porque ficou uma manhã com duas crianças?

Eu: Estou no hospital com o Samuel, CopaStar, vem pra cá. – desliguei. Ela chegou 20 minutos depois assustada, eu estava de pijama e com a roupa molhada.

Nat: O que aconteceu? Porque está aqui de pijama? A Ana Júlia está com quem?

Eu: A Ana Júlia está com a Maria. A portinha da lavanderia Natalie. A droga da portinha da lavanderia. O Samuel estava muito quieto eu tinha dado banho na Ana Júlia que acordou toda cagada e fui procurar por ele, e ele estava muito quieto e sabe que ele ficou quieto é problema na certa. – falei nervosa – Eu andei o apartamento todo atrás dele e escutei um barulho horroroso na máquina de lavar.

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora