Capítulo 113

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Oi humanos tudo bem? Dando uma passadinha aqui pra não ficar louca estudando (o coringa surtou por muito menos). Vou postar um pouquinho. Não falta muito pra acabar não tá. Acho que eu tenho umas 45 páginas pra postar. Cada capítulo as vezes dá mais de uma página... 

(Obs.: Sons para estudar e trabalhar quando o ambiente é barulhento como na minha casa e na minha vizinhança insuportável... Música clássica e Ruído Marrom)

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Eu: QUAL É O PROBLEMA DE VOCÊS QUE NÃO CONSEGUEM FICAR 1 HORA CUIDANDO DO IRMÃO DE VOCÊS DENTRO DE UM SHOPPING?

Hugo: Mãe é que...

Eu: ERA SÓ DAR UM SANDUICHE COM BATATA FRITA E UM MILK SHAKE PRA ELE QUE ELE FICARIA QUIETINHO ASSISTINDO ALGUMA COISA NO IPAD E VOCÊS NÃO TIVERAM A CAPACIDADE DE FAZER ISSO. – berrava no meio da praça de alimentação com todo mundo me olhando.

XXX: Senhora, já tem gente procurando em todos os andares. Ele não saiu do shopping, tem seguranças em toda parte, ele está aqui dentro. – um segurança falava comigo. Eu peguei meu celular de novo e entrei num aplicativo que eu tinha. Fiz uma busca.

Eu: A minha vontade, era procurar um colégio interno pra vocês aqui mesmo e deixar vocês aqui pra ver se ficam mais espertos – falava furiosa enquanto mexia no meu celular e eles engoliam até seco. - O que tem no terceiro andar na quinta loja a esquerda? – ele pegou o mapa do shopping e olhou.

XXX: Terceiro andar, quinta loja a esquerda – passava o dedo – Uma loja de brinquedos.

Laura: A gente vai morrer... – a ouvi dizer atrás de mim.

Eu: Ele está lá. – sai rapidamente e subi, os três patetas atrás de mim e alguns seguranças. Eu entrei na loja e fui até o fundo dela e tinha um planetário. Ele estava dormindo num puff enorme que tinha lá abraçado a um foguete. Eu soltei o ar que eu nem sabia que eu estava segurando. – Filho... – suspirei.

Laura: A gente vai viver...

Hugo: Não comemora não, porque antes de tsunamis acontecem calmarias também.

Eu: Oi... Oi amor... Oi... – o acordei.

Samuel: Mamãe... Eu me perdi e fiquei com sono. – bocejou.

Eu: Tudo bem querido. – o abracei.

Samuel: Eu quero um sanduiche com batata frita. – eu ri e os seguranças também.

Eu: A gente vai comer um sanduiche com batata frita.

Samuel: Esse foguete é muito legal olha mamãe... Eu não tenho ele. A gente pode comprar um?

Eu: Podemos sim filho. Agora vamos pagar o foguete e vamos comer ok?

Samuel: Obrigado mamãe. – me abraçou deitando no meu ombro. Ele ainda estava com sono.

Eu: Quanto é o foguete?

XXX: 35 dólares.

Eu: Ok, eu vou levar.

XXX: Esse faz parte da decoração e ele adorou, achei que ele estava com alguma mãe aqui dentro da loja nem nos demos conta senhora. Vou pegar um foguete na caixa.

Eu: Tudo bem. Não se preocupe. Me dá um daquele ali também. – apontei um outro que eu sabia que ele não tinha e ia gostar. - Helena vê um brinquedo pra Juju, pra Olivia, pra Sophia, para o Theo e o Otto também pra gente levar.

Helena: Tá...

XX: Como sabia que ele estava aqui senhora?

Eu: Por isso. – era um relógio de brinquedo que marcava a hora de verdade, mas que dava a localização de uma criança para um app no celular dos pais. Ele tinha 50 KM de alcance. – Parece um relógio bobo e comum para crianças, mas é um rastreador. Até 50 KM de alcance. Ele manda a localização para o celular dos responsáveis. Eu comprei em Orlando caso ele se perdesse de mim e dos irmãos no parque eu saberia onde encontra-lo. Funcionou muito bem. E custou só 15 dólares. – algumas mães ali que acompanharam o drama pediram o nome do relógio para comprarem para seus filhos. Eu ainda queria matar os outros três. Eles compraram os brinquedos, Hugo e Helena compraram para os filhos da Rosana também e fomos comer. O Samuel comia como se nada tivesse acontecido e meu coração disparado de susto e grato por ter tido a ideia do relógio. Terminamos de comer e fomos para o hotel. Dei banho nele e ele capotou. Chamei os outros 3 no meu quarto para conversar.

Hugo: Lança a braba mãe... – sentou no sofá seguido das meninas.

Eu: Vocês tem noção do que vocês fizeram? A gente está em Nova York. A gente não conhece ninguém aqui. Se alguém tivesse sequestrado o Samuel, como seria?

Helena: Mãe foi coisa de um minuto.

Eu: Um minuto é suficiente Helena. Lembra ano passado quando ele entrou na máquina de lavar? Mais 30 segundos ele teria morrido. Menos de um minuto Helena. E eu estava em casa, e se eu não estivesse? E se fosse só a Marta e a Maria? Ele morreria lá dentro até elas darem falta dele, porque elas estariam fazendo as coisas delas sem se preocuparem com outras coisas. Eu quase enfartei vocês tem noção disso?

Hugo: Desculpa mãe, falhamos...

Laura: Desculpa mãe... Errei, fui moleca. – eu olhei pra ela e comecei a rir.

Eu: A minha vontade é deixar vocês três na neve pelados até amanhã de manhã pra não fazerem isso nunca mais. Que ódio. – eles deram risada.

Helena: Desculpa mãe não vai se repetir.

Eu: Eu espero mesmo.

Hugo: A gente pode deixar a dona Natalie fora disso? Só pra saber mesmo...

Eu:Podemos. Ninguém mais toca no assunto, senão nossas visitas serão no Nosso Larse ela souber. –dois dias depois fomos embora, cada um com duas malas a mais, paguei umafortuna de despacho de bagagem. E não sei porque mas tive a impressão que meusfilhos estavam aprontando alguma coisa. Eles foram numa joalheria, dizem queforam comprar um presente para a Duda e para Beatrice. Mas estavam estranhosdemais. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora