Capítulo 100

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Estava tudo pronto, o César acendia a churrasqueira e eu e a Pri nos arrumávamos.

Eu: Não vai se posicionar com relação a Luíza não parar de te cercar e te secar?

Pri: E o que quer que eu faça? – falou com grosseria. – Porque tudo que eu poderia falar e fazer eu já fiz e já falei. Mas não adianta, ela não tem noção. Ela nem deveria ter vindo. Então não me cobre posicionamento não Natalie, porque quem quis bancar a boa samaritana e condescendente permitindo que ela viesse foi você. Agora a única coisa que posso fazer, é arrastá-la para a praia e afoga-la. Quer que eu faça isso?

Eu: Quero que você me respeite, porque ela não para e você não corta. – falei irritada.

Pri: Ah Natalie é sério? Você jura que não está vendo meus cortes nela isso quando eu não a ignoro? Eu estou tentando aproveitar o meu fim de ano, brincando com meus filhos e a minha afilhada, conversando com meus amigos, bebendo, comendo comida boa. Tem muita coisa pra se fazer aqui do que prestar atenção na vadia da Luíza Cézar. E desde o primeiro dia eu estou te falando que estou incomodada com ela, não se faça de sonsa agora. – falou com raiva.

Eu: E está nervosinha assim porque?

Pri: Porque você me irrita com esses questionamentos como se eu pudesse mudar tudo no mundo. Eu não posso. Sinto muito se ela é uma vaca. Agora vamos descer e aproveitar nossa festa, nossos amigos e nossos filhos e deixar essa vagabunda pra lá? De manhã eu juro que eu a arrasto nem que seja enrolada num lençol e coloco no carro dela e a faço ir embora daqui, porque eu não passo mais uma noite com essa mulher dentro da minha casa. – saiu do quarto. Eu até tremi de raiva. A Pri bebeu a noite toda, e aquilo me irritou. Eu não consegui sorrir uma só vez aquela noite. Quando deu meia noite todos nós nos abraçamos, nos cumprimentamos. A Pri e eu demos um selinho e um abraço.

Eu: Feliz ano novo, que seja um ano melhor para nós.

Pri: Feliz ano novo. Te amo.

Eu: Te amo.

Pri: Vou subir pra dar um beijo nas crianças. – o Samuel, a Sophia e a Ana Julia já dormiam. A Rafa e a Lohana tinham subido pra dar um beijinho na Sophia. Quando olhei em volta não vi a Luíza. Entrei na casa e não a vi. Eu subi e vi a ultima coisa que pensei que veria na minha vida. Luíza e Priscilla se beijando. Aquilo foi um choque pra mim. A Priscilla a empurrou. – O que é isso Luíza? Está maluca? – falou com raiva.

Luiza: Você estava querendo isso a dias Priscilla...

Eu: Me fala mais sobre isso então Luíza...

Luiza: Olha só, a esposinha chegou – riu.

Pri: Natalie...

Eu: Cala a boca Priscilla, eu não quero ouvir sua voz – falei alto.

Lohana: Gente... As crianças estão dormindo. O que está acontecendo aqui?

Eu: Sua amiga aos beijos com a namoradinha da adolescência dela. Dentro da minha casa.

Pri: Essa casa também é minha e foi essa vagabunda que me beijou – falou irritada.

Eu: E você parecia que estava gostando.

Pri: Deixa de ser ridícula Natalie, para de achar as coisas por mim. Para de falar como se soubesse o que se passa na minha mente e no meu coração. – falou com raiva.

Eu: Está nervosa Priscilla? Vou deixar você a sós com sua amante piranha... Mas não demora muito não tá? Eu quero vocês duas fora da minha casa o mais rápido possível.

Pri: Você não vai me expulsar da minha casa por causa da loucura dessa vagabunda. Você está vendo tudo que ela está fazendo a dias. Não pode ser sério que você está me culpando Natalie – falava incrédula.

Eu: Eu quero você fora da minha casa. Você e ela. – desci e fui para a praia. Nossa casa ficava nos fundos de uma praia particular. Eu chorei de raiva, de ódio, de mágoa, eu não sabia mais o que pensar e o que sentir. Eu só queria que tudo aquilo fosse um pesadelo.

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Eis que a Luíza atacou... O que será do nosso casal hein?

Postei bastante por hoje e por sábado já... 


A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora