Capítulo 68

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Fui até o colégio e ele logo veio para o meu colo.

Eu: Oh filho...

XX: Dona Priscilla, tudo bem?

Eu: Tudo bem dona Lêda. Obrigada por cuidar dele.

XX: Imagina. Olha só, acho melhor leva-lo ao hospital pode ser dengue. Ele está cheio de manchinhas vermelhas no corpo, está se coçando, está com dor de cabeça, com febre, se sentindo cansado, ele falou que o corpo dele está doendo.

Eu: Vou leva-lo agora. Obrigada. – o coloquei no carro. – Vamos ver a tia Amanda né filho? – liguei pra Amanda no caminho e ela estava no CopaStar. Quando entramos lá na pediatria tinha bastante criança lá. Fiz a ficha dele, e logo a Amanda veio. – Porque está cheio assim?

Amanda: Catapora. Ele já teve quando tinha dois anos, não vai pegar de novo. Um surto numa escola aqui do bairro. Vamos... – fomos para uma sala de atendimento, ela o examinou. – Vamos fazer um PCR – falou com a enfermeira. – Pode ser dengue. Samuca, vamos fazer um exame de sangue tá? Mas a tia promete que não vai doer. – ela fez o exame de sangue nele e já deixou o acesso no braço dele – Vou coloca-lo no soro pra hidratar, e pra dar uma levantada nele, ele está bem caidinho, ele vai se sentir melhor.

Eu: Tá. E quando sai o resultado?

Amanda: Em uma hora. Ele vai ficar deitadinho aqui, tomando o soro e logo que sair a gente vê o que ele vai poder tomar e vai pra casa.

Eu: Obrigada.

Amanda: Imagina. Está com fome Samuca?

Samuel: Não. Estou com sede.

Amanda: Vou pedir pra trazer uma água e um suco de laranja pra você ok?

Samuel: Obrigado tia Amanda.

Amanda: Por nada meu querido. – Amanda é a esposa do meu irmão. Ela é pediatra do Samuel. Foi através de mim e do Samuel que meu irmão a conheceu. Trouxeram água e suco pra ele. A Natalie me ligou.

Eu: Oi?

Nat: Onde estão que ainda não chegaram? Estou preocupada.

Eu: No pronto socorro pediátrico do CopaStar. Achei melhor trazê-lo para a Amanda vê-lo. Ela fez um exame de sangue, um PCR pode ser dengue. Está tendo muitos casos. Aqui está com um surto de catapora também, mas ele teve quando tinha dois anos então não é isso.

Nat: Eu vou até ai.

Eu: Não precisa. Ele está no soro pra hidratar porque ele vomitou na escola e pela febre também, já tomou água, está tomando um suco de laranja, a gente só está esperando o resultado do exame sair e vamos pra casa. Aqui está lotado de crianças doentes. A gente já vai chegar e ir direto para o banho, não queremos passar nada pra Ana Júlia, melhor não vir.

Nat: Tem certeza?

Eu: Sim. Logo a gente está em casa. – desliguei. Eu estava cansada e sem paciência, além de muito confusa.

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora