Capítulo 67

225 31 8
                                    

Boa noite meu povo, como vocês estão? Vou postar agora e vocês ficarão dois dias sem posts. 

Motivo: Amanhã meu note vai para assistência. Meu amigo vai arrumar um negócio pra mim que está me incomodando muito e atrapalhando minha vida e atrasando muitas coisas. Vou pegar na segunda na hora do almoço. E na segunda, minha internet vai estar em manutenção. O provedor avisou a todos da cidade que ficaremos sem internet talvez por 24 horas e com internet móvel eu não consigo postar. Vou aproveitar a segunda sem internet e assim que pegar o meu note, vou adiantar o final da história, porque fiquei uns dias sem escrever por causa da enxaqueca que tive essa semana. Ainda tem muita coisa para ser postada, mas quero terminar de escrevê-la logo. Se não fossem os problemas que tive essa semana já teria terminado. Se a internet voltar na segunda ainda eu faço mais posts, mas amanhã é certo que não teremos. 

Espero que compreendam... 

------------------------------------------------------------------------------------

Eu a soltei e fui para o escritório. Eu entrei e tranquei a porta, peguei uma garrafa de uísque e tomei quase meia garrafa. Deixei o trabalho de lado porque eu estava bebendo e isso ia atrapalhar meu julgamento. Quando dei por mim já passava de meia noite. Sai do escritório a casa toda estava apagada e em silêncio. Subi e a Natalie dormia, ou fingia que dormia. O Francisco dormia nos pés dela, agora ele está assim, indo dormir na nossa cama sempre que tem oportunidade. Eu escovei os dentes e fui tirar o Francisco do quarto.

Eu: Francisco desce da cama vai... Vai pra sua cama lá embaixo. - Ele desceu da cama me deu uma lambida na mão eu fiz um carinho nele e ele saiu do quarto. Eu fechei a porta e deitei.

Nat: Quem você pensa que é pra me agredir? - falou sem me olhar e com dureza. 

Eu: Eu não agredi você.

Nat: Porque a Helena te trouxe de volta, senão sabe Deus o que você teria feito.

Eu: Não vou discutir com você Natalie.

Nat: Mas eu vou discutir com você Priscilla. – levantou da cama num rompante foi até a porta e trancou. – Quem você pensa que é e o que você pensa que está fazendo? Acha que essa situação toda está difícil só pra você? Eu estou dando conta da casa, dos nossos 5 filhos, de todas as atividades deles, das emoções, dos problemas, do meu trabalho, de mantê-los bem e de tornar a sua vida funcionando. Como você ousa pegar no meu braço daquele jeito? E na frente dos nossos filhos? – falava nervosa e chorando.

Eu: Era muito barulho, eu me descontrolei, me desculpa, eu não queria te machucar. Acabou..

Nat: Não... Não é só pedir desculpa e está tudo bem Priscilla. As coisas não são simples assim.

Eu: O que você espera de mim? Quais são suas expectativas com relação a mim Natalie me diz? O que eu preciso fazer pra você, pra ser perfeita? Pra ser a esposa ideal, pra ser a mãe exemplar que você é e joga na minha cara sempre que pode. Pra ser a dona de casa de ouro? Porque eu não sou boa pra você, a sua mãe tem razão, admite, você concorda com ela a cada dia que passa.

Nat: Não se trata da minha mãe, se trata de nós. Não coloca ela nisso.

Eu: Isso defende...

Nat: Está se ouvindo Priscilla?

Eu: O que você quer de mim? – falei muito irritada.

Nat: Que você não esconda suas frustrações e limitações e menos ainda as desconte em mim e nos nossos filhos como você fez hoje. Que tipo de mãe e esposa você é? – parou – Espera... Isso saiu errado...

Eu: Acabou aqui Natalie... Não dá mais. A gente está se magoando. – peguei meu travesseiro.

Nat: Priscilla...

Eu: Eu reconheço que eu fui estúpida quando peguei no seu braço, eu não deveria ter feito isso, e isso não condiz comigo e você me conhece a muito tempo pra saber disso. Eu perdi a cabeça, todo mundo perde. Você já me deu um tapa na cara dois anos depois que nos casamos depois de uma briga, e a gente ficou uma semana sem se falar você se lembra? Eu me lembro, e essa é a primeira em mais de 10 anos que eu menciono isso, não para jogar na sua cara, mas para dizer que a gente passa do ponto quando está no limite. Eu não sou de ferro Natalie. Sinto muito se eu não sou a esposa dos seus sonhos, com o selo de aprovação da sua mãe também... Chega... Não dá mais... acabou. Eu vou ficar aqui no quarto de hóspedes até arrumar um apartamento pra mim e quando eu estiver instalada na minha casa eu venho buscar meu filho. – peguei meu telefone e sai do quarto. Fui para o quarto de hospedes e deitei. Eu estava tão nervosa que eu estava tremendo. No meio da madrugada acordei com um corpinho se aninhando ao meu corpo, quando abri os olhos era o Samuel. – Oi filho – falei baixo – O que foi?

Samuel: A minha cabeça tá doendo mamãe...

Eu: A cabeça está doendo filho? – coloquei a mão na testa dele. – Você está com febre. – acendi o abajur e levantei. – A mamãe vai pegar um termômetro e já volta tá – o beijei e fui até meu quarto. A Natalie dormia, entrei no closet acendi a luz e abri a parte que guardávamos a caixa de remédios, peguei um antitérmico e um termômetro. Quando saia do quarto a Natalie me chamou.

Nat: Priscilla? O que foi?

Eu: Nada. Samuel está com febre e foi pra minha cama, eu já estou cuidando do meu filho não se preocupe – sai fechando a porta do quarto dela. Passei o termômetro na testa dele e ele realmente estava com febre. – Está sentindo mais alguma coisa filho?

Samuel: Não. – eu peguei o medidor e coloquei tylenol.

Eu: Abre a boca, é remédio pra passar a febre ele tomou só fez uma careta e pediu água. Dei água pra ele e deitei de novo. - Daqui a pouco passa tá vamos dormir. – não demorou muito e ele dormiu de novo. A Natalie apareceu.

Nat: Como ele está?

Eu: 38.9. Já mediquei, ele já dormiu. Boa noite... – ela saiu e foi para o quarto. Eu não dormi enquanto a febre do meu filho não passou. De manhã ele já estava melhor, foi pra escola, não estava sentindo mais nada, mas liguei avisando que ele teve uma febre rápida, mas não apresentou sintomas de gripe, então se ele não se sentisse bem era para me ligar que eu estaria em casa. Tomei meu café na cozinha conversando com a Maria e fui para o meu escritório. Trabalhei a manhã toda e consegui terminar tudo. Aproveitei e me troquei, fui até o fórum e já deixei tudo lá, vi se tinha mais alguma coisa, mas não tinha nada então dispensei a Nádia também, e fui pra casa. Quando entrei em casa o telefone tocou e eu atendi. – Alô?

XX: Bom dia, eu poderia falar com a dona Priscilla ou com a Dona Natalie por favor? Aqui é do Colégio Liessin.

Eu: Aqui quem fala é a Priscilla. Aconteceu alguma coisa com meu filho?

XX: Dona Priscilla, aqui é Mariana da secretaria. O Samuel não está se sentindo bem, ele está com febre, vomitou depois do lanche. A diretora pediu para te ligar para busca-lo.

Eu: Ok, eu estou indo tá? Chego em cinco minutos. Obrigada Mariana.

XX: Por nada. – desliguei.

Nat: Quem era? – veio do escritório dela.

Eu: Do colégio do Samuel. Pediram pra busca-lo. Ele não está se sentindo bem, vou até lá.

Nat: Não é melhor leva-lo ao hospital? – eu sai sem responde-la. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora