Reta final pessoal...
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A cirurgia demora entre 1 e 3 horas dependendo do caso. Fiquei uma hora ali e fui pegar um café, eu não tinha comido nada estava um pouco tonta. A Rafa foi comigo. Pedi um misto quente, um café e um suco, ela também pediu.
Rafa: Ansiosa?
Eu: Muito Rafa... Muito.
Rafa: É angustiante a espera né.
Eu: Demais. Eu sei que ela vai ficar bem, mas só vou ficar calma quando eu ouvir da Lucélia que já acabou e ela está bem. – a gente tomou o café e voltou pra lá. Depois de mais uma hora a Lucélia veio. A cirurgia tinha ido bem. Ela optou pela parcial, a Natalie ficaria bem. Uma psicóloga falaria com ela depois, agora ela teria que fazer um tratamento conjunto com terapeuta, porque mexe muito com essa questão feminina. Meu sogro foi pra casa, estava bastante confuso. Logo todos foram embora, menos a Emilly e ficamos esperando a Natalie voltar da recuperação. Logo a trouxeram, ela dormia e ia dormir por um bom tempo ainda. Eu fui em casa, meus filhos estavam ansiosos. Contei como foi tudo, almocei com eles, me troquei arrumei uma mala pra mim e voltei para o hospital. Ela ainda não tinha acordado, o quarto estava escurinho, eu fiquei lendo um processo tinha que dar alguns pareceres e assinaturas eletrônicas. Natalie acordou no fim da tarde.
Nat: Ai...
Eu: Oi... – larguei o meu ipad. – Como você está?
Nat: Dolorida e com sede. – toquei o interfone para chamar alguém. Logo a enfermeira veio.
XX: Pois não? Oh você acordou, como se sente?
Nat: Com sede, e com dor.
XX: Vou chamar a doutora Lucélia tá?
Nat: Ta... – ela saiu. – Que horas são? A cirurgia acabou agora?
Eu: A cirurgia acabou as 11:30 mais ou menos. Agora são 18:15.
Nat: Nossa, eu dormi tudo isso?
Eu: A mãe cansada aproveita todas as oportunidades para dormir. – rimos.
Nat: Ai... Isso dói...
Eu: Xiii... Não ri amor... – dei um beijo nela. A Lucélia veio, a examinou, fez ultrassom, explicou como seria dali em diante. Ela estava com sonda então ia fazer muito xixi dali em diante com a sonda e estava de fralda também. Logo trouxeram água pra ela e algo pra ela comer, estava a mais de 24 horas sem comer. Eu a ajudei a tomar a sopa que por sinal estava muito boa. Ela tomou o suco e bebeu muita água. Ela falou com as crianças e logo dormiu, ainda estava sonolenta. Colocaram medicação no soro dela também pra ela dormir a noite toda e eu também dormi. As enfermeiras iam lá o tempo todo de madrugada, a mudavam de posição. De manhã eu lavei o rosto escovei os dentes, penteei o cabelo e me troquei. Ela ainda dormia. Eu sai pra falar no telefone era a Maria.
Maria: Dona Priscilla ainda bem que ligou.
Eu: O que houve Maria?
Maria: A Ana Julia teve uma convulsão.
Eu: O QUE? – quase gritei. – Como assim Maria? A Ana Julia?
Maria: Sim. Eu liguei pra doutora Amanda ela está aqui e a Helena e o Hugo vão leva-la para o CopaStar pra fazer exames.
Eu: Meu Deus... Maria, ela nunca teve isso. – eu desesperei.
Maria: Eu sei, eu fiquei assustada. Eu tinha acabado de chegar, a Helena desceu com ela e ela estava amoadinha com febre.
Eu: Meu Deus... Meu Deus... Eles já saíram dai?
Maria: Estão saindo agora.
Eu: Ok, Obrigada Maria. A Marta já chegou?
Maria: Não. Ela já está vindo eu mandei mensagem pra ela. O Samuel está dormindo ainda, a Laura está aqui.
Eu: Tá bom. Qualquer coisa me liga.
Maria: Tá bom. – desligamos.
Eu: Meu Deus... Meu Deus... – eu estava em pânico. Eu precisava ver minha filha. Então eu liguei pra Emilly. Ela atendeu rapidamente.
Emilly: Priscilla? Bom dia, tudo bem?
Eu: Bom dia Emilly? Te acordei?
Emilly: Não. Eu vou trabalhar hoje após o almoço, mas acabei de sair do banho aconteceu alguma coisa? Minha irmã está bem?
Eu: Está bem ainda está dormindo. Eu preciso de ajuda. – contei o que aconteceu e ela já ia para o hospital. Era morava perto dali então não ia demorar a chegar. Voltei para o quarto a Nat dormia a enfermeira disse que ela demoraria umas 2 horas ainda pra acordar. Agradeci a Deus por ela demorar um pouco a acordar. Logo o Hugo mandou mensagem dizendo que tinha chegado. Eu larguei a xicara de café e fui até a pediatria. Minha filha chorava enlouquecida, assustada. Helena estava assustada.
Amanda: Fica calma... Tudo pode ser explicado de maneira simples, não apavora ok? Já pedi para prepararem a tomografia para vermos o que houve, se tem algo de errado.
Eu: Eu posso pegá-la no colo um pouco?
Amanda: Pode. – eu a peguei da maca.
Eu: Oi bebê... Oi amorzinho da mamãe está tudo bem... Olha pra mim... É a mamãe filha... – a abracei e ela foi acalmando. Eu a abracei muito forte. – Está tudo bem filha a mamãe está com você.
Amanda: É a mamãe meu amor, já passou... – ela colocou um acesso nela e ela nem notou de tão assustada que ela estava. Eu fui até a tomografia com ela, me deram um colete e eu entrei com ela.
Eu: Filhinha precisa ficar quietinha tá? – ela ficou segurando minha mão e conseguiram de primeira a imagem dela. Ela foi para a observação o neuropediatra ia falar com a gente.
Helena: Eu fiquei muito assustada mãe. Ela estava com febre, acordou chorando. Eu passei o termômetro na testa dela e ela estava com 39 de febre. Dei o tilenol pra ela a troquei e desci com ela. De repente ela começou a se contorcer toda, foi assustador mãe. – a Helena estava muito assustada.
Eu: Calma filha. Ela vai ficar bem. – a abracei.
Hugo: Será que ela tem a mesma doença da Laura?
Eu: É uma possibilidade né filho, porque a Laura a gente descobriu depois dos três anos. Mas nunca notamos nada na Ana Julia igual notávamos na Laura. – logo a Amanda veio. – E ai?
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A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESE
FanficMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 36 anos sou juíza estadual e tutora universitária de uma universidade particular no Rio de Janeiro, moro numa numa cobertura no Leblon no Rio de Janeiro. Eu sou casada com Natalie Kate Smith Pugliese, ela...