Laura: Parem vocês duas... Que droga.
Nat: Vamos para o escritório Priscilla... Por favor... – eu passei pelos meus filhos e entrei no escritório dela. Ela trancou a porta e sentou de frente pra mim. – A gente não pode ficar assim... Os nossos filhos estão brigando por nossa causa.
Eu: Por sua causa, porque você é destemperada. Você tirou as suas conclusões e me botou pra fora. Eu estou fazendo o que você quer Natalie, vamos resolver isso da melhor maneira possível sem confusão. Eu estou cansada. – suspirei.
Nat: Eu te amo. A gente está juntas a tanto tempo. – falou triste.
Eu: Mas o tempo que estamos juntas, não foi suficiente pra você acreditar em mim. – deixei cair uma lágrima. – Eu jamais trairia você Natalie e você sabe disso. – alguém bateu na porta. Ela foi abrir.
Helena: Mamãe, tem uma moça ai na porta com uma bebê no colo. Acho que ela precisa de ajuda. Está te procurando.
Nat: Uma moça? – ela saiu e eu fui atrás. Aos poucos fui ouvindo um choro desesperado e rapidamente a Laura pegou o bebê no colo quando ela desmaiou nos braços da Natalie.
Laura: Meu Deus... – a bebê chorava.
Nat: Rafaella... Fala comigo... Rafaella... – o que ela estava fazendo no Rio?
Eu: Vamos coloca-la no sofá – a ajudei a coloca-la no sofá. – Hugo, liga pra doutora Ivone aqui do final da rua, vê se ela está em casa e se ela pode vir aqui com urgência por favor. – ele foi ligar.
Nat: O que ela está fazendo aqui? Descontrolada assim. – me olhou assustada.
Eu: Olha... – mostrei os pulsos dela e estavam marcados como se tivessem sido amarrados.
Laura: Mãe... Olha como a bebezinha está. – tirou a fralda pra Natalie ver e ela estava toda ferida de assadura.
Nat: Oh meu Deus... O que aconteceu?
Hugo: Ela já está vindo.
Eu: Liga pra tia Amanda filho, ela já está no Rio pede ela pra vir aqui ver a bebezinha. Fala que está com uma assadura de fralda muito séria. – ele foi ligar pra minha cunhada. A Ivone chegou, a Laura ninava a pequena sem fralda que parecia se sentir aliviada. A Rafa tinha uma mala de mão e a bolsa do bebê.
Ivone: Ela está muito desidratada, e ela esteve amarrada. Foi crime isso.
Eu: Ela não mora no Brasil e pelo estado que ela chegou aqui, pode ter vindo pra cá fugindo de alguém.
Ivone: Como não sabemos de nada, podemos hidrata-la aqui mesmo. Posso ir a farmácia pegar soro, fazer um acesso nela.
Eu: Acho que é melhor. Depois que ela acordar, a gente vê o que aconteceu.
Ivone: Eu vou fazer, isso. Eu vou pessoalmente, que assim não fazem tantas perguntas. E ela não está inconsciente, ela está exausta. O corpo dela desligou. Ela precisa descansar e ser hidratada. – Pedi a Helena para ir com ela para pagar tudo. Minha cunhada chegou e foi examinar a bebê.
Amanda: Oh meu anjinho o que fizeram com você... – fez carinho nela. – Pri, liga pra Helena, pede a ela pra trazer fraldas tamanho M e formula pra ela. Pode ser Aptamil Pro Future 1 e uma mamadeira da Avent tamanho 2. – eu liguei e pedi tudo. – Ela está com assaduras sérias. Ela não foi trocada por um bom tempo, mas não tem a ver com essa fraldinha de agora.
Nat: Será que ela foi sequestrada? E o marido dela?
Eu: Será que não foi o marido dela?
Amanda: Estranho. – suspirou. – Ela precisa de um banhinho morno pra acalmar a pele dela. Trouxe uma pomada, como o Hugo falou das assaduras trouxe uma ideal, em alguns dias ela ficará bem e ela ficará confortável com essa. Nada de lenço umedecido. Um algodãozinho com agua morna é suficiente e de leve.
Eu: Eu vou subir com ela para o quarto da Ana Julia e dou um banho nela.
Hugo: Não tem roupinhas limpas aqui. – veio com a bolsa.
Nat: Pri, no closet da Juju na ultima gaveta da direita tem umas roupinhas dela que eu separei a algum tempo, devem servir na pequena. Estão limpinhas e passadinhas, estão dentro de um saquinho de tecido.
Eu: Tá. – A Laura subiu comigo. Ela não desgrudava da neném. Eu enchi a banheira. A Laura a ninava.
Laura: Como alguém pode judiar mãe? Olha pra isso... Ela tem o que? Pouco mais de 5 meses... Olha o tamanho dela. – deixou cair uma lágrima.
Eu: É filha eu sei... É duro ver... Mas vamos cuidar dela ok? – tirei meu relógio e a coloquei na banheira. Ela resmungou um pouco, mas parecia aliviada com o banhinho. Lavei o cabelinho dela, logo a tirei da água, a Laura pegou uma toalha limpa, a sequei com cuidado. Ela separou uma roupinha fresca, estava calor no Rio. Era um body de manguinha curta, e uma bermudinha do mesmo tecido. A Helena chegou com a fralda.
Helena: Aqui a fralda mãe. A tia Amanda está fazendo a mamadeira pra ela. – eu passei a pomada nela, passei bastante coloquei a fraldinha nela e coloquei a roupinha. Penteei o cabelinho dela e a peguei. Logo o Hugo subiu com a mamadeira.
Eu: Vamos mamar um pouquinho princesa? – dei um beijo na testa dela.
Laura: Deixa eu dar?
Eu: Claro filha – ela sentou na poltrona e deu a mamadeira. Ela estava faminta. Não demorou muito e ela dormiu. A Laura a fez arrotar.
Laura: E agora, o que a gente faz?
Eu: Espera a mãe dela acordar pra saber o que aconteceu.
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A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESE
FanficMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 36 anos sou juíza estadual e tutora universitária de uma universidade particular no Rio de Janeiro, moro numa numa cobertura no Leblon no Rio de Janeiro. Eu sou casada com Natalie Kate Smith Pugliese, ela...