Capítulo 98

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Fui pra casa a Pri fazia almoço, logo a mãe, a avó dela e a tia chegariam para começarmos a preparar a ceia.

Juju: Mamãe...

Eu: Oi amor?

Juju: Quelo suco... – meu Deus, quando foi que ela parou de falar cuco?

Eu: Quer suco filha, a mamãe vai te dar – abri a geladeira peguei uma caixinha de suco furei e coloquei o canudo pra ela. – Cuidado pra não derramar tá. – ela saiu e logo ouvi o choro dela. Eu sai da cozinha e vi o Francisco em cima dela. Ele pulou nela por causa da caixinha de suco. Sim, nosso cachorro adora suco de laranja. – Francisco não pode pular nela, ela é pequenininha o que eu te falei? – xinguei ele e ele abaixou a cabeça. – Tudo bem filha a mamãe te dá outro. – Dei outro suco pra ela, peguei o que o Francisco derrubou e o chamei e despejei na vasilha dele. Limpei o chão que tinha sujado e ele foi todo contente tomar o suco na vasilha dele. Até nosso cachorro é peculiar, é impressionante. Fiquei um tempo vendo a Ana Julia brincar com o Samuel, ela adora blocos de montar, brinquedinhos de madeira igual a ele, e ele brinca muito com ela. Minha bebê está crescendo. Me deu um aperto no peito. A Pri apareceu na sala.

Pri: Tudo bem?

Eu: A Ana Julia não fala cuco mais. E nem mamaim... Ela acabou de fala mamãe quelo suco.

Pri: Normal amor, ela vai fazer dois anos em alguns dias. Ela não me chama de mamãe mais, ela me chama de Picila tem uma semana. – eu ri.

Eu: Jura? – arqueei a sobrancelha.

Pri: Juro. Ela chegou assim no carro quando fui leva-la ao parquinho... "Juda qui Picila". Eu quase enfartei. Olha só... Juju?

Juju: Oi...

Pri: Quem é essa aqui? – apontou pra mim.

Juju: Mamãe – sorriu.

Pri: E essa aqui? – apontou pra ela mesma.

Juju: Picila. – sorriu. Eu cai na risada.

Pri: Abusada, é mamãe...

Juju: Picila.

Pri: Tá vendo?

Eu: E você não fica triste?

Pri: E adianta? O Samuel me chamou de Priscilla dois anos lembra? A Laura também. Acho que é sina dos meus filhos me chamarem de Priscilla em algum momento da vida deles, já acostumei. – deu de ombros. Passamos o dia na cozinha, a Pri fez a montagem da mesa que ficou linda. Nossa mesa de jantar acomoda 20 pessoas, e somos ao todo para a ceia 26 pessoas, então montamos uma mesa para os pequenos que são Samuel, Ana Julia, o filho da minha irmã, o filho do meu irmão, e os dois filhos dos meus primos. O irmão da Pri ainda não tinha filhos. Eu tomei banho por volta de 20:30, a Pri dava banho na Ana Julia enquanto supervisionava o banho do Samuel. Os maiores já estavam no banho também. Elas arrumou os dois pequenos, eu me arrumei e ela foi tomar o banho dela. Logo todos nós estávamos arrumados e nada sala. As crianças jantaram primeiro estavam com fome e com sono. Cada um abriu um presente. Por volta de 22:30 as crianças todas já tinham apagado. A meia noite fizemos uma oração, um brinde e sentamos para comer. Estava tudo uma delicia. Trocamos presentes em seguida e até as 3 da manhã todos já tinham ido embora. Eu dormi exausta e a Pri também. Acordamos de manhã com o Samuel ansioso para abrir os presentes que o papai noel havia deixado, então descemos para tomar café da manhã e abrir os presentes. Cada presente era um grito. Eu e a Pri trocamos presentes também, ganhamos presentes dos nossos filhos. O dia de natal foi comendo restos da ceia e que estavam uma delicia por sinal. Foi um dia de preguiça vendo as crianças brincarem no jardim. A Pri estava de férias, a gente tinha pensado na possibilidade de passar o natal em Orlando, mas como muitas coisas aconteceram, a gente achou melhor adiar e irmos depois do aniversário da Juju. No dia 28 fomos para Angra dos Reis, decidimos passar o réveillon lá. Meus irmãos foram para Porto Alegre com suas famílias, os tios da Pri foram para São Paulo, o irmão da Pri com a esposa Amanda foram Orlando, minha sogra e a mãe dela foram para Paris. Então eu e a Pri decidimos ir para Angra, os pais da Duda foram também com a Duda, a Rafa com a Lohana e a Soso também foram, e o Hugo chamou a Beatrice e as mães se convidaram, ou melhor a Luiza Cézar se convidou. Eu fiquei muito puta com isso, eu não queria essa mulher na minha casa. Nossa casa de Angra era bem grande, acomodava 25 pessoas sem precisar espalhar colchões mas se precisasse disso cabia muito mais. Ela foi projetada para que muitas pessoas passarem uma temporada lá. Então tinha meu quarto com a Pri, o quarto do Samuel e do Hugo, da Helena e da Laura, da Ana Julia com a Sophia, como ela era nossa afilhada deixamos uma caminha pra ela lá e como as duas são pequenas e as meninas já são adolescentes não ia atrapalhar ninguém. O quarto que a Lohana fica com a Rafa e tinha mais 8 quartos na casa. Arrumamos um quarto para o César e o Eduardo, a Duda e a Beatrice ia dormir em outro e a Luiza com a esposa ficaria em outro, bem longe do meu quarto e da minha esposa. A Pri estava esquisita demais e eu desconfortável. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora