Já tinha até helicóptero sobrevoando a casa. Chegamos lá por volta de 2:30 da manhã, o condomínio estava lotado de gente. Tinha policia militar, policia civil, ambulância, corpo de bombeiros, a Inteligência do Rio de Janeiro, até o BOPE estava lá.
Nat: Priscilla, essa movimentação toda, eles vão matar nossos filhos – chorava.
Eu: Não vão Natalie. Se eles derem um tiro, eles morrem. Eles estão apavorados, tem gente aqui desde que a vizinha chamou a polícia.
Nat: O BOPE Priscilla... O BOPE está aqui.
Eu: Claro Natalie, eu sou uma desembargadora, a Policia Militar não daria conta dessa operação sozinha. Se precisarem de estratégias, eles vão atirar. – conseguimos ir para a casa da vizinha. Ela tinha um andar que era abaixo do solo onde ela guardava vinhos, era lá que ela passou o dia todo por medo.
Deborah: Essa é a Ester, foi ela que enviou o vídeo.
Eu: Obrigada por ajudar, obrigada por chamar a policia.
Ester: Imagina. Eu vi que tinha algo errado.
Lukkas: O que você viu?
Ester: Eu cheguei aqui a três dias, mas estou com instabilidade na energia então a casa está mais fechada e eu vim sozinha. A casa do lado estava com os jovens ouvindo música, curtindo a piscina, fazendo churrasco. Eu tive um problema e a luz caiu totalmente. Eu pedi ajuda deles para carregar meu mini gerador e o meu celular e eles na hora me ajudaram. Quando estava carregado eu busquei, o rapaz o Hugo me ajudou a arrumar tudo aqui e foi embora. No dia seguinte pela manhã eu ouvi as meninas gritando. Eu achei que era alguma brincadeira delas, e depois ficou quieto o dia todo e o carro preto parado. Ai hoje antes de gravar esse vídeo ouvi as meninas gritarem de novo e o Hugo também e uns homens discutindo e deram tiros para o alto. Eu peguei meu telefone e gravei mandando pra Deborah, chamei a polícia, avisei um amigo meu que é sargento e mandei o vídeo pra ele e ele mobilizou todo mundo que podia.
Lukkas: Sargento Carvalho, ele falou comigo. – ela deu mais detalhes, a câmera do corredor da casa da lateral dava no corredor da casa da Deborah, foi possível ver algumas imagens de quando tinha energia na casa dela ainda. Como eles entraram. Do celular da Deborah também deu pra ver as câmeras de fora até eles desligarem as câmeras. O que separava a casa das duas era uma cerca viva.
Eu: Lukkas, eu quero meus filhos sãos e salvos. E eu quero esses caras mortos.
Nat: Priscilla... Como pode falar assim? Os nossos filhos estão lá dentro. - Natalie estava desesperada.
Eu: Não Natalie... Não vou medir palavras e nem esforços. Eu não vou ser condescendente. São nossos filhos, nossas noras e amiga da nossa filha. Se eles quiserem atirar neles, eles não vão pensar duas vezes. Eu preciso agir na mesma frieza que eles agora. Eu não posso deixar o meu emocional falar por mim.
Sargento: Descobrimos quem são dois dos caras – mostrou as imagens.
Eu: Claro... – mostrei pra Natalie... Marcos e um outro cara que Lukkas disse ser o cara que o colocou no carro na porta da escola. Ele se chama Vladimir. A terceira pessoa eles ainda não tinham conseguido identificar.
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A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESE
FanficMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 36 anos sou juíza estadual e tutora universitária de uma universidade particular no Rio de Janeiro, moro numa numa cobertura no Leblon no Rio de Janeiro. Eu sou casada com Natalie Kate Smith Pugliese, ela...