Capítulo 168

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Mãe Pri: É meu filho... É meu filho... – ela estava lá... Elas estavam lá.

Policial: Garoto além dos três criminosos, tem mais alguém na casa? Tem mais algum refém?

Eu: Não. O caseiro e a esposa foram para casa dos filhos antes de ontem e iam voltar só amanhã. Estão lá dentro só os três. Cadê as meninas?

Policial: Na casa da vizinha... – ele pegou o rádio dele – Invadam. – Jogaram bomba de efeito moral lá dentro arrombaram a porta e entraram atirando. Os dois caras não saíram, mas o Marcos saiu sangrando e algemado. A mamãe me soltou e sacou a arma dela.

Mãe Pri: MARCOS... – ele olhou pra ela – DESGRAÇADO... - andou na direção dele com a arma  em punho. Minha mãe estava cega de ódio.

Lukkas: PRISCILLA... NÃO... PRISCILLA... – entrou na frente. – Não vai estragar sua vida por essa merda. Ele vai responder por tudo isso. Ele vai mofar na cadeia isso se não matarem ele lá dentro. Abaixa essa arma. – ela passou por ele e colocou a arma na boca dele.

Mãe Pri: Você merece um tiro na boca e ser jogado no mar pra esse seu corpo podre sumir de vez. Você e aquela vagabunda da Rosana. Mas você vai pagar, nem que pra isso, eu tenha que mandar matar você dentro da cadeia seu desgraçado. – deu uma coronhada na cara dele. Logo as meninas foram para a ambulância. A Laura foi pra outra, ela teve uma convulsão quando foi socorrida e foi levada para o hospital. A gente foi levado para o hospital também para fazer exames de corpo de delito e ser medicado. Todos nós estávamos machucados. A Duda, a Camila e a Mali, menos que eu e as minhas irmãs, mas elas estavam apavoradas. Os pais da Duda, da Mali e da Camila já estavam indo para Búzios, minha avó falou com eles, porque minhas mães não tinham condições. Lá soubemos que os outros dois bandidos foram feridos, mas não estavam mortos. Um deles estava grave. Eu fui suturado na cabeça, e no lábio. Eu estava preocupado com as meninas. Logo a Mali veio.

Mali: Oi...

Eu: Oi amor, você está bem?

Mali: Agora sim, a gente não está mais nesse pesadelo. Como você está?

Eu: Preocupado com as minhas irmãs, elas estão bem? As meninas estão bem?

Mali: A Helena foi sedada, ela teve uma crise de pânico muito forte. A Duda e a Camila estão bem, foram medicadas. A Laura está na neurologia passando por exames. Eu já fiz exames, está tudo bem comigo. Me deram um calmante. E você está sentindo dor?

Eu: Acho que ainda estou com a adrenalina lá no alto. A gente deu sorte deles serem burros demais e não terem notado a Laura sair e terem nos deixado sozinhos, senão a gente provavelmente não estaria aqui agora.

Mali: Eles não sabiam o que estavam fazendo. Estavam brigando entre si desde o primeiro minuto. Demos sorte.

Eu: Quando eles desciam, eles mencionaram uma mulher.

Mali: Falaram o nome?

Eu: Não. Mas disseram que ela deu o endereço.

Mali: Acha que foi a Rosana?

Eu: Não. Ela não sabia dessa casa. Existe uma quarta pessoa.

Mali: Precisa falar pra sua mãe.

Eu: Eu vou falar. – o delegado Lukkas amigo da minha mãe ele é da inteligência também se eu não me engano, entrou no quarto.

Lukkas: Hugo, como você está?

Eu: Estou bem. Preocupado com a Laura como ela está?

Lukkas: Ela está na UTI agora, ela precisou de um cuidado mais intensivo, mas ela não corre risco de morte, é só por precaução.

Eu: Tá...

Lukkas: Pode me contar como aconteceu tudo? – as meninas vieram para o quarto também, menos a Helena que estava sedada e a Laura. Minhas mães estavam presentes e tinham mais 3 policiais. Aquele depoimento foi gravado. Eu contei tudo as meninas também. – Mais algum detalhe que você percebeu?

Eu: A Helena foi a última a sair, porque me ajudou a cortar parte do plástico que me prendia. Eles estavam descendo então eu a mandei correr logo. Eles desciam falando de uma mulher, que ela deu o endereço pra eles, mas que foi a maior furada.

Lukkas: Eles disseram quem era essa mulher?

Eu: Não. Em momento algum eles mencionaram ela. Só nesse hora. Que ela facilitou dando a localização que ela era uma granfina, mas não sabiam dessa parte acho que da mamãe ser desembargadora. E eu consegui sair antes que eles aparecessem na sala.

Lukkas: Então temos uma quarta pessoa.

Eu: Sim. Parece que sim.

Mãe Pri: Filho, tem a possibilidade dessa mulher ser a Rosana?

Eu: Não mãe. Eu não acredito que seja ela. Nas poucas visitas que fizemos pra ela, nunca mencionamos a casa da vovó. Isso parece informação antiga sabe. Não tinha como a Rosana saber. – a mamãe ficou pensativa. Os depoimentos seriam redigidos e levados para que a gente assinasse. Ficaríamos 24 horas de observação e poderíamos ir embora. Aquele pesadelo tinha acabado. 

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Quem será a informante hein? Façam suas apostas. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora