Capítulo 44

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Eu fui buscar os mais velhos a Laura não estava bem.

Eu: Eu vou sair pra jantar com a mamãe hoje vocês vão cuidar do Samuel e da Juju tá?

Hugo: Beleza dona Priscilla.

Helena: Ok. E esse iphone novíssimo?

Eu: Sua mãe que trouxe. Ganhei um ipad novo também.

Helena: Eu quero seu ipad antigo, ele é top.

Eu: A mamãe vai passar o dela para o Hugo e eu vou passar o meu para você, assim o Hugo passa o dele para o Samuel você passa o seu pra Laura e a Laura passa o dela para a Juju.

Helena: Laura... Laura... – estalou os dedos na frente dela. – Mãe... – eu olhei no retrovisor e parei o carro no acostamento abrindo a porta de trás.

Eu: Laura olha pra mamãe filha – ela não reagia. – Laura... – ela voltou.

Laura: O que estavam falando do Ipad? - ela volta rapidamente como se nada tivesse acontecido e isso assustava.

Eu: Que susto Laura. Você tomou seu remédio hoje?

Laura: Esqueci.

Eu: Eu vou voltar a te dar o remédio toda manhã.

Laura: Foi só a euforia da chegada da mamãe, por isso eu esqueci mãe.

Eu: Não Laura... Não pode esquecer. Você parou de novo, por mais de um minuto – falei nervosa. – Vamos pra casa. – entrei no carro e fui pra casa. Eles subiram pra tomar um banho pra gente almoçar a Natalie colocava a mesa.

Nat: O que foi?

Eu: A Laura parou mais de 1 minuto, eu tive que parar o carro.

Nat: Ela tomou remédio hoje?

Eu: Não. Ela se empolgou com a sua chegada e esqueceu. Eu vou voltar a dar a ela toda manhã. Tenho feito isso desde que mudou e ela não teve mais nenhuma ausência depois disso.

Nat: E aqueles esfolados?

Eu: É desastre dela mesmo, ela topou com uma garota no treino e saíram rolando na quadra de cimento puro.

Nat: Ai... Deve ter doido.

Eu: Precisava ver a cara dessa garota falando que estava bem. – rimos. Eles logo desceram pra comer falando sem parar das aulas, de cursos, de viagens. O Hugo empolgado com a formatura porque é da comissão. Logo a Natalie os reuniu no nosso quarto para dar os presentes e ficaram enlouquecidos, principalmente com o iphone novo. Mais tarde ela foi buscar o Samuel na escola deu um lanchinho pra ele e deu os presentes dele. Ela tinha comprado capinhas para os ipads que seriam passados para ele e para a Juju. A noite, eu levei o Samuel no treino, chegamos em casa as 19:15 ele foi tomar banho e eu também, a Natalie já tinha cuidado do jantar dos pequenos e os mais velhos quiseram pedir lanche. Então a gente saiu pra jantar era 20 horas. Fomos no restaurante que ela mais gosta. Ela falou muito da viagem dela até que surgiu o assunto Rafaella e eu rolei os olhos.

Nat: Não faz assim... Ela é uma amiga apenas, está casada, muito bem casada, feliz com a bebezinha que adotaram, ela é tão fofinha amor. Ela se sente sozinha morando longe está querendo vir morar no Brasil pra criar a filha perto da família. A Rafa é só minha amiga Pri, a gente se respeita muito e é só isso.

Eu: Assim como a Vicky também é só minha amiga.

Nat: Mas ela tentou nos separar uma vez.

Eu: Isso foi em outra vida Natalie. Ela se desculpou com nós duas. Hoje ela é casada, tem 2 filhos está com problemas sérios com a enteada. Ela é só uma amiga que não oferece risco nenhum a nós. Que respeita nosso casamento, que respeita você.

Nat: Tudo bem Pri... Eu vou ceder por você.

Eu: E eu vou ceder por você... Agora o caso Deborah precisa ser resolvido.

Nat: Eu vou resolver isso amanhã ok?

Eu: Espero que sim. contei pra ela como foram meus dias de mãe solo com 5 crianças e um cachorro. Depois do jantar fomos pra um hotel.

Nat: Um hotel?

Eu: É...

Nat: Eu tenho um hotel.

Eu: Eu sei. Mas esse não é seu. Novos ares... E eu quero transar com a minha esposa sem ser interrompida por um monte de filhos, por cachorro, por qualquer outra coisa dentro daquela casa. – a gente desceu do carro e eu peguei uma pequena bolsa. – Eu trouxe uma troca de roupa pra gente, eu organizei tudo não se preocupe. – ela riu. A gente entrou no hotel, eu pedi a chave do quarto e subimos. Tinha um buquê de flores na cama, tinha champanhe no gelo pra gente. Era uma suíte linda. – Enfim sós... – fechei a porta.

Nat: Que romântico amor. – me beijou. – Eu te amo...

Eu: Eu te amo. E estou morrendo de saudade de te ter só pra mim. – a beijei com muito desejo. Eu fui tirando a roupa dela e ela tirando a minha. Eu abri a garrafa de champanhe e nos servi. – Ao nosso casamento, ao nosso amor a nossa família.

Nat: A tudo que viveremos de bom pela frente – brindamos bebemos e eu deixei a taça de lado. A beijei novamente e quando nos demos conta já transávamos loucamente. – Que delícia... que saudade da sua boca. – a chupei com intensidade. Não demorou muito e ela chegou ao orgasmo na minha boca.

Eu: Eu amo seu gosto sabia... – a beijei já encaixando nossos sexos.

Nat: Ai amor... Está sensível – ofegava.

Eu: Está? – me movi lentamente a fazendo gemer novamente.

Nat: Eu vou gozar de novo, não faz assim – falou gemendo.

Eu: Ah vai é? – me mexi novamente. Ficamos ali até as 5 da manhã, tínhamos que ir pra casa antes dos nossos filhos acordarem. 


A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora