Capítulo 73

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Olá pessoal tudo bem com vocês? Estou de volta. 

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PRISCILLA NARRANDO...


E no final até eu estava com dengue. Eu, Samuel, Hugo e Laura. Foi bem caótico o movimento da nossa casa, e logo nossa babá foi mais uma guerreira caída. Diversas pessoas no condomínio tiveram e o foco era a piscina da casa fechada a meses. Os donos foram notificados e iam pagar uma multa astronômica por isso. Uma empresa foi até lá limpar o quintal todo e esvaziar a piscina. Eu tinha voltado a trabalhar, tinha um monte de audiência num dia só, foi bem cansativo e o final de semana eu descansei bastante, eu ainda sentia os efeitos da dengue, como as dores nas articulações. Eu e a Natalie começamos a nos reaproximar com o passar dos dias, eu voltei para o meu quarto embora ainda evitasse um pouco conversas longas. Não sei, eu só queria sentir que eu me pertencia, que meu filho me pertencia, que ninguém tiraria isso de mim, nem mesmo a bruxa da minha sogra e de certa forma me afastar da Natalie, afastava aquela mulher também. No domingo eu estava em casa depois de assistir vários episódios de uma série com meus filhos e a minha esposa, apesar de tudo a gente não tem brigado, e isso é bom. Eu fui tomar um banho e quando sai me troquei e a Natalie entrou no quarto.

Eu: Natalie eu vou lá nos meus pais, você vai? – levantei a cabeça e ela estava assustada. – O que foi?

Nat: Amor... O Felipe ligou... O seu pai...

Eu: O que aconteceu com meu pai? – perguntei no susto.

Nat: O seu pai não se sentiu bem. Ele sofreu um infarto e está no Copa Dor, o estado dele é grave.

Eu: Ai meu Deus... Ai meu Deus. – entrei no closet e peguei um par de meia e um par de tênis. Ela ia pegando uma roupa pra se trocar também. Eu peguei uma bolsa coloquei minha carteira e meu celular dentro e peguei a chave do carro.

Nat: Eu dirijo, você está muito nervosa. – a gente desceu eu passei rapidamente pela sala a Natalie falou alguma coisa com nossos filhos e entrei no carro. Ela logo entrou também e voamos pra lá. O Copa Dor era mais perto que o Copa Star, o meu pai com certeza estava mal. Ele tem problema nos rins e faz hemodiálise, nenhum de nós somos doadores, duas irmãs são compatíveis e meu irmão também, mas os três tem predisposição a doença e foram excluídos da lista. Aqueles 15 minutos até o hospital foram eternos pra mim. Quando chegamos lá, minha mãe chorava, meu irmão andava de um lado para o outro.

Eu: Felipe?

Lipe: O papai não está bem. – me abraçou.

Eu: Mãe – abracei a mamãe.

Mãe: Ele foi pra cirurgia. Seu pai não podia fazer uma cirurgia agora. – chorava.

Eu: Calma mãe... – a gente ficou esperando. Depois de quase duas horas o médico veio e eu me levantei. – E ai... Como meu pai está? – minha mãe se aproximou devagar.

XX: Eu sinto muito...

Mãe: Não... Não...

XX: Ele não resistiu a cirurgia... O quadro dele era muito grave por conta da hemodiálise, a gente não conseguiu repor todo sangue que ele perdeu tão rápido e o coração dele ficou duro feito uma pedra. Infelizmente ele faleceu a 20 minutos. – minha mãe desmaiou e eu fui caindo com a mão no peito.

Nat: Pri... Amor... Amor... Olha pra mim – segurou meu rosto chorando muito.

Eu: Meu pai... Meu pai... – eu estava em choque. Depois disso tudo foi um borrão. Quando dei por mim, estava num quarto com a minha mãe na cama do lado da minha. Nós duas estávamos na medicação. Meu irmão sentado no sofá de frente, chorando. Minha avó Sandra, mãe da minha mãe já tinha chegado. A Natalie não estava mais ali. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora