Capítulo 1

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01 DE JULHO... – SEGUNDA FEIRA - FALTA 1 SEMANA PARA AS FÉRIAS ESCOLARES.

PRISCILLA NARRANDO...

Estou em casa, não estou me sentindo muito bem, acho que vem um resfriado por ai, então ia trabalhar de casa, uma coisa que nunca faço. E resolvi ficar em casa porque eu e Natalie brigamos o final de semana inteiro pela minha ausência, pela minha falta de tempo, e estamos as voltas também com nossa mudança, a gente mora numa cobertura, as crianças dividem quarto e a gente mandou construir uma casa e nos mudamos em alguns dias finalmente.

FLASH DA BRIGA...

Nat: Pode largar esse computador um pouco Priscilla? Hoje é sábado, sai desse escritório e vem ficar com sua esposa e seus filhos pelo menos pra comer uma pizza. – falou irritada.

Eu: Eu já vou, só preciso terminar essa página.

Nat: Você não tem jeito mesmo Priscilla. Você se casou com seu trabalho, mas esqueceu de se divorciar de mim. – eu a encarei.

Eu: Para de falar besteira Natalie. Eu só preciso de mais 15 minutos. É da tutoria da universidade eu preciso responder.

Nat: Segunda você faz isso. Hoje é sábado, são oito horas da noite, seus filhos estão vendo filme na sala e esperando por você, porque ninguém te viu essa semana, dá um pouco de atenção aos seus filhos pelo menos.

Eu: Deixa de ser dramática Natalie não é pra tanto. – reclamei irritada.

Nat: É pra tanto sim Priscilla, você ama mais seu trabalho que a gente. Você vive com a cara enterrada nesse computador ou numa montanha de papéis. Você sai cedo e tem dia que chega as 22 horas e todos estão dormindo. Quando foi que você pegou seus filhos na escola esse ano? Os jogos do Hugo, qual você foi? Os jogos da Laura quando você foi assistir a algum deles? A peça de teatro do dia das mães, você foi ver o Samuel? O médico da Juju que eu pedi pra você leva-la para tomar vacina porque eu tinha uma reunião com investidores americanos e não ia poder leva-la, você não apareceu e a babá levou. A babá levou nossa filha ao médico porque você, a mãe dela não a levou. A Helena quase não come ou então come feito uma louca e você reparou que nossa filha pode estar com distúrbio alimentar? Com certeza não. – falava com raiva. – Nem tudo pode ficar nas minhas costas Priscilla. Eu também trabalho e muito, e tenho que dar conta do emocional dos nossos 5 filhos, da felicidade deles, da escola, dos cursos extras, dos esportes, dos médicos, dos funcionários da casa, se eles tem roupas, se precisam de roupas e calçados novos. Você só fica enfiada naquele fórum como se não tivesse mais nada pra fazer da merda da sua vida enquanto eu cuido de todo o resto. Essa casa parece um hotel pra você, onde você vem toma um banho, come e dorme. E um hotel onde você pode chamar uma puta também quando quiser transar, porque quando você está a fim, eu estou aqui disponível para transar com você.

Eu: NATALIE... – falei assustada.

Nat: Você se lembra quando a gente transou pela ultima vez? – eu parei pra pensar – Não lembra. Mas eu lembro. Foi no dia do seu aniversário em janeiro. A gente está a dois dias do meio do ano Priscilla. Eu estou a 5 meses sem sexo. Mas você nem notou. Ou então está comendo alguma vagabunda por ai.

Eu: Eu não trairia você e você sabe muito bem disso Natalie não fala comigo como se eu fosse uma vagabunda, uma infiel, porque eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas não sou traidora. – falei com raiva.

Nat: Não sei. Eu não confio mais em você – e saiu do escritório batendo a porta. Aquilo me impactou. Ela tinha uma visão muito absurda de mim. Eu desliguei o computador subi e fui tomar um banho. Lavei meu cabelo, coloquei um pijama e desci. A pizza já tinha chegado, peguei um pedaço e sentei no sofá para ver o filme que eles estavam vendo. A Natalie estava amamentando a Juju, e seus olhos denunciavam que ela havia chorado. Ela não me olhou e não falou comigo uma só vez. O filme acabou e todos estavam dormindo, menos eu e a Natalie. Ela subiu com a Ana Júlia, eu peguei o Samuel e subi com ele e o coloquei na cama. Desci, acordei o Hugo a Helena e a Laura e eles subiram. Coloquei as caixas de pizza e os copos na cozinha, subi para o meu quarto escovei os dentes, a Nat já tinha deitado.

Eu: Amor? – ela não respondeu. – Eu sei que está acordada. – me aproximei e beijei o pescoço dela. – Me perdoa, eu não percebi que estava tão ausente assim. – apertei a cintura dela e ela suspirou. – Fala comigo vai... – beijei o pescoço dela novamente, beijei seu rosto enquanto subi a camisola dela e coloquei a mão dentro da calcinha dela e comecei a tocá-la.

Nat: Para Pri... Eu não quero – gemeu.

Eu: Você não quer que eu pare. – ela já gemia no meu ouvido. Parei de estimulá-la e tirei a calcinha dela. Passei a ponta da língua calmamente pelo clitóris dela arrancando um gemido alto. Ela recebeu o melhor oral da vida dela aquela noite. Quando demos conta estávamos ligadas uma na outra, suadas, gemendo, exaustas e já passava de 4 da manhã. A gente transou a madrugada inteira. – Eu te amo, muito. Me perdoa não ter sido a esposa que você merecia nesses últimos meses e nunca duvide da minha lealdade e do meu amor por você. – a beijei.

FIM DO FLAHS...

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora