Capítulo 6

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Eu: E aproveitando que vocês estão aqui, a gente se muda no sábado, então quero que vocês já comecem a organizar as coisas de vocês para já levarmos para a casa. Peguem suas malas coloquem as roupas de gaveta, dobradas como estão. Eu vou pedir na empresa de mudanças aquelas caixas com um cabideiro, para que você tirem as roupas que estão penduradas junto com o cabide e coloquem na caixa já penduradas, assim vocês colocam os nomes nas caixas e chegando na casa, cada um coloca no closet do mesmo jeito que tirou daqui, porque se depender de vocês vai ficar de qualquer jeito e eu não quero bagunça. Os objetos também que quiserem levar, coloquem uma fita azul neles que serão embalados para irem para a casa nova. Os livros de vocês, que ficam naquela sala dos fundos vocês vão colocar separados nas caixas com os nomes de vocês. Chegando lá vocês vão colocar na biblioteca de vocês ok? Assim cada um vai saber onde seus livros estão e colocar etiquetas também para identificarem cada um deles. O que não quiserem levar e for para doação vocês separam numa caixa, seja roupa, livro, sapato, bolsa, em bom estado que a gente vai dar pra doação, pra bazar beneficente, e o que tiver estragado, sem meio de uso coloquem em sacos de lixo para jogarmos fora. Levem só o que realmente é essencial. A casa é espaçosa, mas não é pra ficar igual um lixão.

Maria: Como está o Samuel dona Priscilla?

Eu: Está bem Maria, foi um susto muito grande, mas está bem agora. Amanhã de manhã ele deve vir pra casa. Preciso comprar uma máquina de lavar nova, pra deixar aqui para os novos moradores já que eu estraguei a daqui para tirar o Samuel.

Maria: Que bom. Eu deixei uma lasanha montada, só colocar no forno. E sobrou arroz do almoço.

Eu: Obrigada Maria, pode ir tá. E desculpa por tudo isso.

Maria: Tudo bem dona Priscilla. – a noite eu voltei para o hospital a Natalie foi pra casa, eu já tinha contado tudo que tinha acontecido e ela ficou muito chateada com as crianças. Na manhã seguinte meu filho recebeu alta e fomos pra casa. Natalie já tinha levado os 3 adolescentes pra escola e já tinha voltado. Então sentamos para conversar com o Samuel sobre o que ele fez.

Eu: Filho você entende que o que você fez foi gravíssimo e você poderia ter morrido?

Samuel: Sim mamãe... Eu estava brincando de foguete ai a porta travou.

Nat: Eu tinha programado a máquina filho, se sua mãe não tivesse dado falta de você e a máquina não tivesse feito barulho, você teria morrido. A uma hora dessas, a gente estaria te enterrando e sua mãe e eu sendo acusada de negligência. Você vive fazendo coisas perigosas filho e já conversamos com você inúmeras vezes sobre isso. Lavanderia não é lugar de criança Samuel, mexer com faca também não. Nem com tomadas, nem subindo em moveis. Você queria a casinha na árvore, a mamãe conseguiu realizar a sua vontade na casa nova. A gente se muda no sábado já pra nossa casa nova. Você vai ter um quarto só pra você. A mamãe pediu aquele foguete de brinquedo que você queria vai chegar lá na casa nova. Seu quarto com a parede de espaço, ficou lindo eu já vi fotos dele. Você tem tudo filho, tudo. Não precisa fazer essas coisas tão perigosas que você faz. Pensa no susto que sua mãe levou e que eu levei.

Samuel: Desculpa mamãe eu não vou mais fazer isso – abraçou a Natalie e me abraçou. – Desculpa mamãe.

Eu: Eu te desculpo, mas isso não vai se repetir ok? Senão vamos tirar seu videogame e todos os brinquedos que gosta por muito tempo.

Samuel: Ta bom.

Nat: Agora deita um pouco que a mamãe vai trazer algo pra você comer. – eu desci e fui para o meu escritório trabalhei um pouco, estava cansada, mas tinha que adiantar algumas coisas. Peguei umas caixas que já tinham chegado para a mudança e coloquei meus livros, meus arquivos. No fim do dia, meu escritório já estava todo encaixotado. A Natalie fez o mesmo com a parte dela. No dia seguinte cuidamos das nossas roupas, e no outro das roupas dos pequenos, depois separamos os quadros, vasos, que íamos levar. Alguns eletrônicos deixamos marcados. Depois guardamos os brinquedos, mas separamos os quebrados para jogar fora, fomos supervisionar os adolescentes e até que estavam se saindo bem na mudança. Até quinta a noite, 90% das nossas coisas já tinham ido para a casa e algumas pessoas estavam cuidando de colocar no lugar. Eu pedi uma equipe de organizer para colocar as minhas roupas, as da Natalie e dos menores no lugar, as coisas da cozinha também. Meu escritório e o da Natalie nós duas que íamos fazer. Na sexta no fim da tarde eu e a Natalie levamos nossos carros. Eram seis carros, então a gente fez 2 viagens deixando quatro carros e os outros dois a gente ia levar as malas e as crianças. No sábado de manhã saímos sem café, porque a geladeira só tinha água.

Eu: Deem adeus para nosso apartamento...

Laura: Eu gosto daqui – suspirou.

Eu: É... Eu também. Fomos muito felizes aqui, mas agora outra família será feliz aqui e a gente vai ser muito mais feliz na nossa casa, do jeito que a gente planejou e sonhou.

Hugo: Coloquei a última mala no carro, e o Francisco está no seu carro mãe.

Eu: Você colocou aquele cachorro no meu carro Hugo? E o deixou sozinho lá?

Hugo: As janelas estão abertas.

Eu: Se ele sujar meu carro você vai lavar com a sua língua.

Helena: A gente conseguiu organizar tudo lá pra ficar fácil de tirar.

Eu: Ótimo. Então vamos antes que o Francisco destrua meu carro todo. – todos saíram e a Natalie me abraçou por trás. – Vou sentir falta daqui.

Nat: Eu também. – beijou meu pescoço. – Mas vamos ser felizes na nossa nova casa.

Eu: Sim... Te amo.

Nat: Te amo. – apagamos as luzes, e saímos. A gente desceu, deixou a chave na portaria, despediu do senhor Olavo que estava lá, e ele ia receber a nova máquina de lavar que eu tinha comprado para repor a máquina que estragou e fomos pra garagem. – Até já.

Eu: Até já – falei entrando no meu carro e a Nat no dela. A gente foi embora. Nossa casa não era muito longe do nosso apartamento. Chegamos no condomínio, o porteiro cadastrou nossas placas, dos dois carros que faltavam, deu os cartões das cancelas e entramos. Logo chegamos na nossa casa e entramos na garagem. Descemos todas as malas do carro da Natalie primeiro, ela ia fazer supermercado e o Hugo e a Helena iam com ela para fazer mais rápido. Eu desci o Francisco e ele foi correr pelo imenso gramado da casa. Ele estava no paraíso, agora tinha espaço pra correr a vontade. A Laura me ajudou a colocar tudo para dentro, subimos as malas e só de pensar que não teria muita coisa para colocar no lugar já era incrível. Depois de uma hora a Natalie chegou, a gente estava morrendo de fome. Eu fiz o café, fiz leite com chocolate para os pequenos, fiz um misto quente pra cada um, tinha bolo que a Natalie tinha comprado na padaria, ela fez o suco também e a gente tomou um belo café da manhã. Nosso almoço a gente ia pedir num restaurante, ninguém queria cozinhar. Guardamos as compras os pequenos acabaram dormindo então fomos guardar algumas coisas, desfazer as malas. Eu consegui guardar minhas coisas, a Natalie também guardou as dela. Eu guardei do Samuel e da Ana Júlia e fui pedir o almoço. Tomei um banho e desci, coloquei a mesa a comida chegou todos nós almoçamos juntos coloquei a louça na lava louças e fui dormir um pouco. A Ana Júlia dormiu de novo então aproveitamos para descansar. Passamos o final de semana todo organizando o que faltava. Começamos a segunda feira com a casa toda em ordem.

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora