Capítulo 114

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Chegamos no Brasil dia 22 de janeiro as 18 horas. Fui deixar os meninos em casa, ajudei a descerem as malas. Aproveitei pra ver minha princesinha. – Oi minha boneca, que saudade a mamãe sentiu de você – a enchi de beijo – Ai que cheirosa meu Deus do céu. A mamãe comprou tanto presente pra você filha.

Nat: Fica pra jantar com a gente?

Eu: Preciso ir. Tenho que ir até o meu apartamento ainda hoje. Obrigada. – quando fui para o carro a Helena veio.

Helena: Mamãe?

Eu: Oi amor esqueceu alguma coisa?

Helena: A mamãe pediu pra te entregar isso. – era uma sacolinha da Tiffany. A Natalie gosta muito das joias de lá, principalmente pelo fato de ter a loja deles no Brasil já que antes era só nos Estados Unidos.

Eu: Oh... Ok... Obrigada.

Helena: Boa noite mãe, te amo. – correu pra dentro. Eu liguei o carro e fui para o meu apartamento peguei a chave com a decoradora que morava lá perto e fui ver como ficou. Estava lindo. Os quartos ficaram incríveis. Já deixei minhas malas lá fui pra casa da minha mãe tomei um banho, fiz o resto das minhas malas e coloquei no carro. A mamãe já tinha se mudado. Levei tudo para o apartamento eu estava exausta. Resolvi pedir algo pra comer porque não tinha nada em casa. Na manhã seguinte eu teria que fazer supermercado. Logo meu jantar chegou, eu me sentei a mesa e lembrei do presente da Natalie. Eu terminei de comer e logo abri. Tinha um cartão impresso a seguinte frase "Para sempre, o amor da minha vida, minha esposa, minha amiga, a mãe dos meus filhos, a minha desembargadora. Te amo... Nat". A Natalie estava inspirada. Abri a caixinha e era um anel, um solitário lindo. Ela não economizou... e ficou perfeito no meu dedo. Eu ia mandar mensagem agradecendo, mas como a gente não tem conversado achei melhor não dizer nada. Depois eu falaria com ela pessoalmente. Eu passei três dias inteiros arrumando minhas coisas no meu armário e no meu escritório. Eu tinha duas vagas na garagem então resolvi deixar meu outro carro na casa que costumava ser minha. Fui até lá tinha que ver a questão da escola da Juju. Natalie estava andando de um lado para o outro falando no telefone. A Rafa atendeu a porta.

Eu: O que ela tem?

Rafa: Alguma coisa na empresa, ela tá pau da vida.

Eu: Oi Olivia, coisa mais cheirosa – a peguei e a cheirei bastante. A Ana Julia veio até correndo.

Rafa: O ciúme... – riu.

Eu: Vê se pode... Oi filhinha, a mamãe já vai te pegar. – Devolvi a Olivia e a peguei. A beijei muito. – Vamos ver a sua escolinha filha. Ai Deus você é tão bebê...

Rafa: Minha filha é super novinha e eu já penso no primeiro dia de aula com o coração na mão.

Eu: É difícil mas é bom ter interação com outras crianças. E o Paul como ele está?

Rafa: Bem melhor. Deve receber alta em alguns dias. Já falei com a minha mãe, mas ela acha que eu estou lá, achei melhor assim. Não queria preocupa-la. Prenderam os comparsas do Diego e descobriram onde ele está ontem a noite, mas ainda não recebi informações se ele foi preso ou não. O Paul vai vir para o Brasil vai passar um tempo aqui comigo, eu já estou vendo algumas casas.

Eu: A casa da minha mãe é imensa e ela está vendendo com tudo dentro. De muito bom gosto se quiser olhar te empresto a chave e você olha lá. – falei o valor que era negociável ela se interessou e iria até lá ver depois. Logo a Natalie veio vermelha igual um tomate. Ela ficava assim quando ficava nervosa.

Nat: Se quiser que as coisas saiam perfeitas, faça você mesma.

Eu: Eu concordo. O que houve?

Nat: Eu acabei de perder 8 milhões por causa de um incompetente.

Eu: Como assim?

Nat: Lembra que eu estava vendendo aquela pousadinha no Ceará aquela menor?

Eu: Lembro. Você tinha alguns interessados.

Nat: Sim. E adivinha só... a mula do meu gerente não aceitou os oito milhões que eu disse claramente pra ele... Não podemos perder esse negocio, ele vale 9 milhões, mas se ele oferecer 8 milhões de imediato sem parcelar, aceita. E aquela mula não aceitou. Agora ele não quer mais fechar negocio.

Eu: Nossa... E agora?

Nat: Demitido. A minha vontade é fazer ele vender a alma dele pra botar esses 8 milhões na minha conta.

Eu: Está falida?

Nat: Claro que não. Estou muito bem por sinal, mas caramba... São 8 milhões. Eu ia investir esse dinheiro fora do Brasil, talvez abriria outro negocio fora da hotelaria. – logo fomos ver a questão da escolinha da Juju. – E então? Liessin?

Eu: Acho que sim. Porque no EARJ não tem Nursery e nem Pre K, e o mais perto com ensino de qualidade e bilíngue é a Maple Bear e o Liessin. A Maple Bear não foi legal para as crianças você lembra né.

Nat: É verdade.

Eu: E o Liessin está o Samuel, a gente decidiu mantê-lo lá até o final do elementary 1, então acho que vai ser bom. E ela é muito pequena pra gente colocar na van então é mais perto pra levar e ela vai só a tarde.

Nat: Ok. Então vamos de Liessin. O Hugo tem que fazer a matricula até sexta, pegar a lista dos livros. Vou pegar a lista da Juju quando for pegar a do Samuel.

Eu: Helena e Laura compraram material em Orlando, então material vai ser só Hugo que vai ser o básico além dos livros, Samuel e Ana Julia.

Nat: Isso. Eu já paguei as rematrículas e a mensalidade do semestre dos três...

Rafa: A gente estudou no EARJ e já não era barato, vocês tão trabalhando pra pagar colégio né?

Eu: Praticamente isso. No meio do ano paguei 70 mil reais eu quase tive um troço. Mas vale a pena, não é gasto é investimento. O Samuel com 6 anos fala inglês tão bem, precisavam ver ele encantado falando com um astronauta lá em Cabo Canaveral. Parecia até um nativo. Obrigada Liessin... – levantei as mãos e elas riram. – E os três também, falam super bem não foi preciso nem colocar num inglês paralelo.

Nat: Ah... Sobre isso... Tem o francês da Helena. Ela quer muito fazer por causa do ballet, ela acha lindo a professora dela falando francês.

Eu: Tem algum curso aqui no Leblon? Porque tem que facilitar a ida e a volta dela, senão a gente vai viver de motorista.

Nat: Tem uma aqui na rua do condomínio mesmo.

Eu:Ótimo. Pode matricular. –eu tinha um jantar no dia 30 era a abertura dos trabalhos no tribunal e era afoto oficial do novo corpo de magistrados então eu chamei a Natalie. Ela iatodo ano comigo. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora