Capítulo 56

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"Um plano pra salvar, um pacto pra selar, silêncio no céu. Resgate e salvação, encheu seu coração, Ele nem hesitou. No palco do amor, o autor anunciou, a vida e salvação. Tudo que Ele fez, foi obedecer, os planos que Deus escreveu. E quando a minha história parecia ter chegado ao fim, a sua graça me alcançou, e quando tudo parecia estar perdido naquela cruz o seu sangue me libertou... Jesus o plano perfeito mistério da graça que me transformou o seu nome é Jesus nome sobre todos, veio pra salvar Ele me salvou " - Jesus, o Plano Perfeito ( IEP - Music)

Oi gente... Não tem nada a ver com a fanfic não, mas essa música eu tenho ouvido bastante nesses dias difíceis por aqui... Quem ainda não conhece e quiser ouvi-la... Ela é  linda. 

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Vamos para a fic....

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Eu odiava aquela mulher com todas as minhas forças e ela também me odiava. Mandei uma mensagem para o meu advogado pedindo que ele fizesse uma papelada para alteração de certidão de nascimento e que quando ficasse pronto era pra levar até a Lohana. A Lohana chegou na hora.

Lohana: Estava te procurando. A Natalie está nervosa e chorando, a Rafa está com ela. Ela acabou de quebrar o pau com a mãe dela e a colocou pra fora.

Eu: Essa velha maldita, monstro, lixo, eu odeio essa mulher com toda minha alma Lohana – falava com raiva. – Ela perguntou quando eu daria um irmão para o Samuel. – contei o que ela tinha dito. – E ela falando dele carregar o sobrenome dela sendo que ele não foi gerado pela Natalie. Que ela não entendia isso. Que o Hugo e a Helena ela entendia porque a filha dela quis adotar os dois. – cuspia as palavras com raiva.

Lohana: Ela não perde a oportunidade de ser um monstro né?

Eu: Não. E ela sabe Lohana. Ela sabe que eu quase morri no parto do meu filho. Ela sabe que eu perdi uma das trompas e a outra ficou comprometida. Que eu tive um sangramento muito sério. Que eu tive pré eclampsia, que eu tive hemorragia, que eu fiquei dois dias em coma, o Samuel nasceu de 34 semanas, ficou um mês no hospital. Que quando a gente decidiu ter a Ana Julia eu que ia engravidar, mas todos os médicos que fomos, recomendaram não tentar gestar porque as chances eram mínimas de conseguir engravidar de novo e as chances de morrer no parto eram de 90%. Essa mulher está literalmente querendo me ver morta. – chorava nervosa.

Lohana: Pri calma... Sua pressão, seu coração. Precisa se acalmar.

Eu: Ela conseguiu estragar o meu dia. – eu estava até tremendo.

Helena: Mãe... Alguns convidados estão indo embora, a mamãe está te chamando para despedir e entregar as lembrancinhas. – ela parecia ter chorado.

Eu: Já vou filha... – sequei meu rosto e subi. Fui ao banheiro retoquei minha maquiagem e fui ajudar a entregar as lembrancinhas, despedir dos convidados. Logo todos já tinham ido embora. A gente tinha ido em carros separados porque tínhamos que levar algumas coisas e também na volta tinha os presentes. O Hugo veio com a Juju dormindo.

Hugo: Vamos mãe? A Juju dormiu faz tempo. – ele estava sério. Algo me dizia que eles presenciaram o que a Deborah fez.

Eu: Vamos filho. Coloca a Juju no carro da sua mãe, a cadeirinha está lá. Vai com ela. Eu vou juntar os presentes e pegar os restantes dos doces e salgados.

Hugo: Eu fico, e te ajudo. A Helena vai ficar também e a Laura vai com a mamãe, a Juju e o Samuel que também já está caindo de sono. – eles colocaram as crianças no carro. A Natalie pegou o bolo também e os doces. Meus filhos me ajudaram com os presentes, colocamos tudo no carro. Fiquei esperando a moça trazer os salgados congelados que sobraram.

Helena: Já olhei tudo e não tem mais nada pra pegar mãe.

Eu: Obrigada filha – sorri de leve e ela sentou de frente pra mim... Eu tinha me sentado numa das mesas para esperar a moça do buffet arrumar tudo.

Helena: A gente ouviu o que a vovó te falou. – eu olhei pra ela.

Hugo: Ela pegou pesado. Ela ultrapassou todos os limites mãe.

Eu: Não precisam se preocupar com isso. Ela é assim e vai morrer assim.

Helena: Se tirar o sobrenome da mamãe da certidão do Samuel, a gente quer que tire da nossa também.

Eu: Claro que não. O problema dela é com o meu sangue é comigo.

Hugo: Não importa mãe. Se fizer isso, a gente também não quer carregar o sobrenome dela. A gente gosta dela mãe. Ela nos trata muito bem, nunca insinuou nada pra gente, muito pelo contrário. Mas ela faz questão de te hostilizar, e isso nos magoa muito. E a gente sabe que ela faz tudo pra separar você e a mamãe até hoje. E a mamãe rompeu com ela quando voltou de Nova York, e foi um briga pesada porque ela mandou a mamãe pra lá numa tentativa de acabar com o casamento de vocês.

Eu: Como sabe disso? – o encarei surpresa.

Hugo: A gente ouviu as duas discutindo ali fora.

Eu: Não me choca. Ela não esconde esse sonho que ela tem. Ela tenta desde o dia do nosso casamento a quase 17 anos. – a moça veio com as caixas de salgados havia sobrado muito. Agradecemos e fomos pra casa. Era 22 horas ainda, eu estava morrendo de fome porque eu não comi nada na festa. Alguns salgados que não estavam congelados eu resolvi fazer e o restante coloquei em saquinhos e coloquei no congelador. Coloquei os salgados de assar, no forno e os de fritar na air fryer. Subi tomei um banho rápido a Natalie estava fazendo a Juju dormir de novo. Eu desci fiz um suco de laranja e tirei os salgados me sentando na ilha da cozinha. Logo o Hugo, a Helena e a Laura desceram pra comer, a Nat veio em seguida. Os presentes estavam na sala e no dia seguinte Samuel abriria. A gente terminou de comer e eu subi escovei os dentes e deitei.


A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde histórias criam vida. Descubra agora