041

156 11 7
                                    

Victoria De Angelis

Los Angeles - Califórnia | Barnes House | 03:45

- Vic?

Escuridão. A única luz que penetrava naquele quarto vinha do corredor que passava pela fresta fina de baixo da porta. Coço meus olhos com os nós dos dedos, voltando a fitar a fresta que iluminava o chão. Franzi o cenho ao vê-la começar a oscilar. Uma sombra fraca corria para lá e para cá do outro lado da porta.

- Quem é? - pergunto com minha voz embargada pelo sono.

- É o Thomas!

Xingo meu melhor amigo mentalmente e então, me obrigo a levantar. Mas assim que mexo as pernas, sou puxada de volta pela cintura até sentir um Kaulitz quente e adormecido se enrolar mais em mim. Tom tinha todo o rosto enterrado na curva do meu pescoço, com braços e pernas enlaçados sobre o meu corpo. Eu estava presa. Literalmente.

- Victoria! - Thomas aumenta a voz e dá duas batidas na porta - Anda logo!

- Hum?

Tom imediatamente acorda e ergue a cabeça sonolento, olhando ao redor do quarto escuro com seus olhos estreitos e inchados. O gêmeo contorna o seu olhar e o pousa sobre mim, seus lábios fechados se curvam em um sorriso e ele volta a enterrar o rosto no meu pescoço. Tom deixa um beijo macio e lento no local fazendo seu piercing tocar no ponto frágil da minha pele. Um arrepio cresceu entre as minhas pernas e me contorci sob ele. Seus dedos começam a desenhar círculos ao redor do meu umbigo enquanto sua boca descia até a minha clavícula deixando beijos molhados.

- Thomas está na porta. - aviso em um sussurro quase inaudível.

- Então vamos ter que ser silenciosos. - a voz de Tom soou tão grave e rouca que fez minha intimidade formigar a cada palavra dita.

O gêmeo ataca os meus lábios com intensidade, ao contrário de anteriormente, o beijo era lento e sensual. Eu me permiti explorar cada canto da sua boca inebriante enquanto sua língua se enrolava na minha. Sua mão que trabalhava em círculos, sobe pela minha pele suavemente e então, agarra o meu seio começando a massageá-lo sem pressa. Kaulitz se arrasta sobre o meu corpo na medida em que o beijo ficava mais ávido, ele se ajeita entre as minhas pernas, provocando minha intimidade com seu membro duro. Então, o gêmeo quebra o beijo e agarra os meus quadris.

- Porra... Sentir você é viciante.

Tom desliza o seu pênis lentamente, de um jeito torturante, para dentro de mim até me preencher por completo. Comprimo os lábios, tentando evitar que um som inapropriado ecoe até a porta, onde a sombra visível dos pés do italiano estava fincada no chão. O gêmeo começa a se movimentar no ritmo das nossas respirações, calmo e profundo. Seu olhar se prendeu ao meu como um nó. Ele parecia apreciar cada estocada com tanto sentimento que seus olhos brilhavam entre a escuridão do quarto. Um sorriso de prazer brotou em meu rosto, fazendo Tom aumentar a velocidade de suas investidas e um gemido contido voar através dos meus lábios.

- Espero que não estejam fazendo o que eu estou pensando! - diz Thomas do outro lado da porta.

- Então é melhor voltar outra hora, cara, nós ainda vamos demorar mais um pouco. - Kaulitz responde entre sua respiração ofegante.

Escutamos um grunhido e logo o som de passos pesados se afastando.

(...)

04:30

Tom me acompanhava pelo amplo corredor da casa. Seu braço estava habilmente enrolado ao redor do meu pescoço, me mantendo presa ao seu corpo alto, a mão do mesmo braço acariciava delicadamente a linha entre o meu queixo e maxilar enquanto a sua boca estava grudada na concha da minha orelha, sussurrando promessas comprometedoras.

AFFAIR | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora