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POV's Victoria

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POV's Victoria

Lisbon - Portugal | Jupiter Hotel | 23:40

Depois de recuperar cada um dos garotos, consegui arrastá-los para fora do pub. Thomas foi o mais difícil de achar. Encontrei o italiano de amassos com uma americana no canto posterior do bar. Quando percebi que não teria fim e que se eu não os parasse, provavelmente eles avançariam para outras coisas, me forcei a interromper o casal. O garoto se recusou a ir embora, mas ao mostrar a ligação perdida do meu pai, Thomas magicamente mudou de ideia.

Assim que juntei os três italianos, notei que pelo menos dois deles estavam mais alterados do que o normal. Então decidimos pegar um táxi para chegar até o hotel.

- Ele com certeza vai nos matar. - disse Ethan, prendendo os cabelos em um coque alto.

- Não se a gente evitar qualquer contato até de manhã. - Thomas ri.

Eu estava encostada no espelho do elevador, olhando para o número dos andares que mudavam lentamente, chegando ao quarto piso. Mesmo alguns estando bêbados, os garotos insistiram em me levar até o quarto e garantir que eu ficasse bem.

- Torça para Ben não encontrar vocês desse jeito. - murmuro, observando o rosto corado do baterista e a expressão risonha do guitarrista.

- Seria muito azar encontrá-lo agora. - Damiano diz, irônico.

O elevador para e as portas se abrem, no dando passagem para o corredor. Ethan passa o braço pelos meus ombros e todos andamos juntos na direção do meu quarto.

- Ei!

Congelamos ao ouvir a voz dura do nosso empresário logo atrás de nós.

- Estamos ferrados. - sussurrou Damiano.

Com cautela, nos viramos para encarar Benjamin. O homem moreno estava com os braços cruzados e testa franzida, transmitindo um olhar furioso para nós.

- Podemos explicar. - Thomas diz, arrastando as palavras.

Ben suspira.

- Tudo bem. - o homem assente - Expliquem-se.

Nos entreolhamos e ninguém ousou se pronunciar. Apenas houve silêncio. Os italianos tinham seus olhares baixos e eu fitava o nosso empresário com receio, enquanto seus olhos nos estudavam minuciosamente.

- Ok, já que ninguém vai dizer mais nada, quero todos em seus respectivos quartos. - Benjamin espia o seu relógio de pulso - Amanhã às sete horas em ponto quero todos acordados e prontos para a entrevista.

Concordamos. Ouço os garotos suspirarem e, silenciosamente, cada um beija a minha testa como despedida e murmuram um "boa noite" para o homem. Eles entram no elevador e acenam para mim antes das portas se fecharem.

Benjamin me olha e com um sinal de cabeça, ele me dá as costas. Reviro os olhos e rapidamente seguro a manga do seu terno, o impedindo de continuar.

- Está mesmo chateado? - questiono quando ele me encara.

AFFAIR | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora