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Victoria De Angelis

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Victoria De Angelis

Lisbon - Portugal | Cinco Lounge | 02:30

- Não mesmo, já chega de álcool para você hoje, Vic. - Thomas rouba o copo da minha mão e bebe o último gole restante de whisky.

- Qual é? Eu ainda consigo ficar em pé e estou precisando encher a cara. - resmungo, o encarando exasperada.

- Eu sei que sim, mas esse deve ser o seu vigésimo copo e nenhum de nós quer ficar encerrado no hotel o dia inteiro de ressaca. - disse o italiano se encostando no balcão do bar.

Bufo.

- Eu odeio você.

- Eu também te amo. - ele ri com ironia - Quer jogar sinuca conosco?

- Passo. - digo seca.

- Você pode nos assistir então.

- Não quero ser uma das garotas babando ao redor de vocês. - sorrio fino e indico com a cabeça o público feminino à alguns metros de nós - Além disso, não quero estar perto de Tom.

O italiano faz uma careta.

- Não se preocupe, ele não está jogando. - os olhos de Thomas varrem o lugar e voltam para mim.

- Bom, considerando esse fato, então acho que posso aceitar a sua última oferta. - dou de ombros - Mas não vou me juntar à aquelas garotas.

- Óbvio que não vai. - meu melhor amigo gargalha - E só para deixar claro, você é a única garota que queremos perto.

Reviro os olhos e começo a seguir Thomas até as mesas de sinuca. Meu pai, Damiano, Gustav e Georg jogavam, dessa vez em uma mesa, uma partida amigável e descontraída. Minha visão se foca mais ao fundo em um grupo de pessoas rindo e bebendo. Bill e Ethan estavam conversando animadamente com outras quatro pessoas desconhecidas por mim. Impressionante como ele faziam amizade tão rápido.

Quando me aproximo da mesa, vejo Damiano concentrado e pronto para dar uma tacada, que logo foi realizada com sucesso, encaçapando três bolas de uma vez só.

- Se divertindo, Vic? - pergunta Gustav, fazendo todos notarem a minha presença.

- Olha só quem decidiu se juntar a nós! - disse meu pai, com um sorriso de orelha à orelha.

- Está mais para Thomas ter me obrigado. - digo séria e cruzo os braços.

O guitarrista me encara com as sobrancelhas arqueadas e bate o taco no chão.

- Alerta mal humor! - brinca Georg, risonho.

Eu não diria que estava mal humorada, mas sim confusa, frustrada e excitada. Céus, como eu estava excitada. Os gêmeos Kaulitz haviam me deixado com sérios problemas entre as minhas pernas. Bill armou tudo isso. Ele realmente queria que Tom viesse atrás de mim para qual finalidade? Nos beijamos depois de três anos e ele somente faz uma ameaça, me dá as costas e vai embora. Uma vez idiota, sempre um idiota.

AFFAIR | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora