10. Conexão - I

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''A medida que os dias passam
Você aguenta firme mais um dia
Você se questiona por quê''

(Round and Round - Goblin)

    (Round and Round - Goblin)

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POV CARLY

As pessoas passam pela rua levando a diante suas vidas, ninguém se importa se meu maior medo se realizou e eu quase morri nas mãos dos Volturi, muito menos que esse evento agora me deixou traumatizada, mesmo que esteja lutando contra.

Suspiro e dou um gole na bebida em minha mão. Eu e Nahuel havíamos acabado de comprar milkshakes e agora seguíamos para o carro. Depois da minha explosão, falei para ele que queria ir para o grupo de dança ensaiar. Dançar sempre me deixa menos estressada.

Pedi para me levar uma vez que ele queria o carro para ir em algum lugar que me informou, mas não prestei atenção. Antes só teríamos que passar no hospital porque meu pai queria examinar minha mão. Já havia retirado os pontos, entretanto a mão continuava a doer, sei que isso se deve ao fato de força-la em alguns passos no studio..

Meus olhos se viram para o híbrido ao meu lado. Ele está me encarando com uma sobrancelha levantada, é quando entendo que falou algo que não ouvi.

-Desculpe, o que? -Questiono balançando a cabeça voltando a me concentrar.

-Você perguntou por novidades. Eu lhe contei que minha tia tem um parceiro agora.

Suas palavras me fazem parar por um momento.

-Serio? Que legal! E quem é?

Nahuel abre seu celular procurando algo enquanto voltamos a caminhar, depois vira-o para mim e vejo a foto de dois homens sorrindo, um é ele e o outro um rapaz de aparência asiática.

-Seung-ho. -Diz o híbrido.-Ele é um vampiro quase nômade, pois gosta demais de viajar. Ele é Sul Coreano, o conhecemos meses atrás por acaso. Desde lá ele gostou demais da minha tia, mas ela parecia resistente. Ele seguiu viagem, mas há quatro semanas voltou dizendo que não conseguia esquece-la e finalmente ela abaixou a guarda.

-Aposto que com sua ajuda.

Nahuel sorrir.

-É claro. -Guarda o celular e chegamos no meu carro, mas não entramos. -Eles viajaram semana passada em direção ao México. Ele fará bem a minha tia, ela está feliz e merece viver em companhia.

Nahuel apenas meche no seu copo de bebida, seus olhos perdidos pensando. O sol brilha acima de nossas cabeças e fico feliz em sentir os raios em minha pele.

-Acho que por isso resolvi voltar a Seattle. -continua- Com a viagem da minha tia, a floresta se tornou ainda mais silenciosa.

Sinto pena de Nahuel. Sei que sempre se sentiu sozinho e agora, com a ida de sua tia, a solidão aumentou. Ergue os olhos para mim.

RenunciadoOnde histórias criam vida. Descubra agora