Alec era apenas um jovem quando foi brutalmente acusado de bruxaria junto de sua irmã. Transformado em vampiro, ele logo percebe que nada importa além dele.
Carly era apenas uma alegre e inocente criança quando o destino tira de sua vida seus pais...
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POV ALEC
O carro passa pela estrada deserta e escura enquanto dirijo. Estou no carro com Carly, mas ela permanece em silêncio ao meu lado, os olhos divagando sem ânimo para o pé que balança distraindo-se.
Carly em silêncio por tanto tempo nunca é normal, ela sempre anda falando pelos cotovelos. Mas, desde semana passada, é essa versão silenciosa e distante que tenho. Não acharia ruim se esse fosse seu normal, se ser calada fosse comum a ela. Porém não é. E isso só significa que estar triste.
Depois da conversa com Nessie e Jacob ocorrida nessa tarde, finalmente entendi o problema central com Carly. E é por isso que sei que preciso mudar isso, tirar da mente dela qualquer ideia de que possa pensar que estou desejando Fallen ou qualquer outra. Só a ideia de me sentir atraído por alguém além de Carly me dar vontade de rir de tão ridículo que soa a mim.
Eu amo Carly. Desejo Carly. Fim.
Paro o carro e olho-a, ela continua com os pensamentos longe olhando para o pé que balança sem realmente o ver; nem percebeu que chegamos. Ponho uma mão em sua perna chamando sua atenção e ela pisca virando-se para mim.
-Chegamos, amor.
Ela olha em volta e franze a testa.
-Porque estamos na sua casa e não na minha? -questiona.
Hoje a levei ao cinema para lhe distrair e passarmos um tempo juntos. Venho tentando ao máximo esses dias passarmos tempos juntos fazendo algo como passear no parque, assistir um filme no cinema, a levar para jantar... Coisas assim também me distraem do problema com Zaki. Mesmo que, durante a noite enquanto ela dorme, eu permaneço do lado de fora logo abaixo de sua janela com o pensamento completamente focado nele. Com medo de sua aparição.
Sorrio dissipando o pensamento do Lobisomem, não vou pensar nele agora.
-Eu quero lhe mostrar algo.
Ela me olha e inclina o rosto.
-E o que é?
Acaricio seu rosto carinhosamente.
-Digamos que é um presente.
Carly estreita os olhos levemente desconfiada, mas me segue para dentro de casa. A conduzo com a mão levemente em sua cintura em direção ao quarto principal, o mesmo onde ela já dormiu em meus braços antes. Carly abre a porta e eu acendo os abajures ao lado da cama.