Conto de Halloween ''E se...?''

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NOTA DA AUTORA: Esse conto deveria ser postado no Halloween, porém com a correria do dia a dia eu esqueci (por favor, não sufoque a artista 💅), mas vi agora que estou mais tranquila com uma pequena férias do trabalho.
Trata-se de uma "brincadeira" que escritores estavam fazendo onde escreviam um conto de como seria a história se um acontecimento tivesse sido diferente. Então, espero que gostem e leiam logo prq provavelmente irei apagar quando postar o próximo capítulo.

CONTO "E SE...?"

Carlisle conheceu Carly no dia do acidente, ele ouviu o pedido do pai dela no leito de morte, suplicando para protege-la e cuidá-la. O médico vampiro viu-se em uma encruzilhada. Porém, pela segurança de sua família e da própria criança, optou por não adotá-la.

Carly foi amparada financeiramente pelo médico, recebeu esse suporte enquanto precisou, mas foi encaminhada a um orfanato. Lá a criança foi adotada por um casal amoroso poucos meses depois e eles se mudaram para o Canadá. E assim, perdeu completamente qualquer contato mínimo que tinha do médico. Carly nunca teve como amigos Sammy, Seth, Nahuel ou Renesmee. Ela nunca experimentou o abraço de amor de Esme ou ouviu uma piada sem graça de Emmett; tão pouco recebeu o carinho de Rosalie, que sempre é tão fria, seria capaz de lhe dar ou viu o olhar de carinho de Jasper.

Carly cresceu, se tornou uma adulta. Teve pais amorosos que a apoiavam e seguiu a carreira de professora de dança e seu Studio foi bem visto. Com vinte e cinco anos casou-se com um rapaz que namorou na faculdade, mas o relacionamento se desfez quando ela estava com trinta e oito. Depois disso resolver seguir sem compromissos, apenas tudo sempre passageiro.

Isso porque, dentro dela, sempre ouviu um sussurro, quase como uma voz de dentro da alma... E essa voz sempre lamentou... Sempre trazendo a sensação permanente em Carly que ela esteve muito perto de viver algo grande e épico.

Mesmo que Carly tenha crescido sendo a garota de sorriso fácil, dentro dela havia o lamento mudo de uma perda. Algo que foi deixado de viver.

Quando fez uma tatuagem de asas de Anjo nas costas, logo se arrependeu. Pois quase podia ouvir um suspiro de tristeza da alma quando a vida no espelho.

Ela nunca falou disso com ninguém, obvio, a chamariam de louca. Afinal, o que ela poderia ter vivido e não viveu?

Mas ela sente.

Carly sempre foi fascinada pela Itália, mas especificamente na área Toscana. E quando fez dezesseis anos e foi em uma excursão escolar para Roma, seu peito se apertava tanto que ela mal respirou durante os dias que passou lá. Era como sentir através de um amplificador a sensação sempre presente de que seu destino deveria ter sido outro. Sua alma parecia gritar que ela estava perto...

Mas, perto de que, exatamente??

Ela nunca teve essa resposta.

E então, setenta e nove anos após seu nascimento, Carly se foi tranquilamente na cama de sua casa. Ela partiu sem nunca saber o que seu coração tanto lamentou não viver.

Enquanto isso, no prédio Volturi, o jovem Alec vive tranquilamente. Ele permanecerá anulando seus sentimentos, seguirá por toda eternidade sendo o vampiro frio que sempre foi. Seus braços nunca saberão como é sentir o abraço de sua amada, seu peito jamais se aquecerá pelo amor, seu olhos jamais verão uma face que foi feita para amá-lo.

Isso porque, nesse mesmo momento, enquanto se distrai olhando para uma reunião dos Volturi, ele não sabe que a milhares de quilômetro a única pessoa que mudaria quem ele é dar seu último suspiro de vida.

E para sempre Alec jamais conhecerá sua salvação.

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Gente, tô triste kkkkkkkkkk A solução agora é lembrar que, Grazadeus, a história do casal foi bem diferente desse conto e eles estão juntos

RenunciadoOnde histórias criam vida. Descubra agora