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                               Lilly

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                               Lilly



Fecho a porta atrás e olho para mamãe que está sentada em seu lugar parecendo aflita, alguma coisa não estava bem.

-Mamãe?

-Sente-se querida, precisamos conversar!


"Sim, realmente precisávamos porque o homem que saiu agora era a réplica quase idêntica do meu diretor."


-Lilly, você já está começando a se tornar adulta, e entende muitas coisas, então vou ser sincera com você o máximo possível.

Suas palavras começam a me deixar mais atordoada.

-o Senhor Fox quer não quer mais você aqui !

-Se não vamos ficar no apartamento onde iremos morar ?

Mamãe fica em silêncio como se estivesse tomando coragem para dizer o que estava a seguir.

-Não querida, apenas você irá se mudar.

-Se for para sair daquela escola de riquinhos, por favor me diga aonde eu deva ir.

-Para casa do senhor Fox !

Ela instantâneamente do mesmo jeito que o esparadrapo é retirado do machucado.


-Porque ele quer a gente lá ?

-Não querida, ele apenas quer você.

-Não, eu não vou morar com um homem que eu não conheço.

-Lilly, nós não temos escolha querida. Estamos de mãos atadas.

Me levanto do sofá, e começo a andar círculos, isso não podia estar acontecendo porque ele me queria lá ?

-Vamos embora! Podemos ir para outra cidade, trocar de nomes. Mamãe por favor não me deixe ir.


Me ajoelho no chão em lágrimas, implorando para mamãe não me deixar ir. Porque? Porque meu pai tinha que me dar em troca de uma dívida, o que seria de mim dentro dessa casa.


-Sinto muito querida! Mamãe me abraça e faz carinho em meus cabelos, tento não chorar mais as lágrimas insistem em cair sem que eu queira.

Vou para o meu quarto e faço tudo no piloto automático, como se tudo que estivesse ao meu redor estiver em câmera lenta visto meu pijama e me deito passo um bom tempo olhando para o teto do meu quarto, até que finalmente acho uma decisão no final do túnel o grande problema era eu, então a única solução que me restava era fugir.


Não tenho muitas econômicas guardadas, mas posso pagar a passagem para qualquer cidade mais longe possível, até a rua seria melhor do que morar com aquele homem.

Decidida de minha decisão, me levanto visto um Jeans junto com uma blusa regata, coloco meu moletom por cima e amarro meus cabelos em um rabo de cavalo calço meus tênis. Olho para o relógio do criado mudo e ainda são onze e meia o último metro para rodoviária sai em meia hora teria que me apressar.

Abro a porta do meu quarto lentamente, mamãe está deitada no sofá dormindo enquanto passa um filme na tv, meu coração aperta um pouco por ter que deixa lá assim. Mas o senhor Fox não faria nada contra ela sabendo que eu não estava ao seu alcance.

Destranco a porta e ao invés de ir pelo elevador desço as escadas da saída de incêndio, oito andares depois estou na recepção o vigia noturno está distraído enquanto olha para as câmeras, puxo meu capuz e espero o melhor momento para sair discretamente com muito custo saio para fora.


O ar gelado da noite bate em minhas bochechas, minha rua está praticamente deserta a essa hora não tendo celular tenho que correr contra o tempo, não posso esperar quanto mais longe estiver melhor ando até o próximo quarteirão o mais rápido possível.


Chego à estação de metrô e finalmente me deixo descansar um pouco, tiro meu capuz e deixo cansaço da caminhada rápida me invadir. Se meu pai ainda estivesse vivo, como seria minha vida ? Fico tão vidrada olhando para luz de teto que não vejo que finalmente o metrô fez sua última parada.

Desço na estação e subo as escadas indo rumo a rodoviária chegando ao guichê pego o próximo ônibus que sai em vinte minutos para a cidade de Clianver .











                          Ainden

Estou sentado na mesa do escritório com seis pares de olhos me encarando, a notícia de Lilly se juntar conosco não foi bem vinda  do mesmo jeito que eu pensava

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                          Ainden

Estou sentado na mesa do escritório com seis pares de olhos me encarando, a notícia de Lilly se juntar conosco não foi bem vinda  do mesmo jeito que eu pensava. Mas eles não tinham que gostar de nada, apenas obedecer eu tomo as decisões aqui e eles obedecem gostando ou não.


-Se ela é problema seu porque não some com ela pra algum lugar? Austin é o caçula fora de casa ele tem todo esse jeito rebelde e valentão mais no fundo é bom menino, só age dessa forma para se proteger mesmo ele não admitindo ele sente falta de sua mãe.


-Porque quem é o mais velho e toma conta de tudo sou eu, se você não gosta de como administro nossos negócios pode dar o fora. Austin solta um suspiro de raiva enquanto revira os olhos, ele sabe que  sabe que somos sua única família.


-Você mantendo essa pirralha longe da minha vista, do meu quarto e da minha bebida faça a porra que você quiser Aiden, eu não ligo. Aaron é nosso irmão do meu meio, ele é um excelente atirador, não tem melhor pessoa em campo para o combate deixaria minha vida em suas mãos de olhos fechados.


-Não se preocupe, eu tenho a situação totalmente sob controle. Digo a eles quando sou interrompido pelo telefone tocando.


-Aló! Ouço uma respiração ofegante do outro lado da linha.

-Da pra falar porra ! Digo em um tom cortando e ouço um pequeno soluço.


-Senhor Fox, por favor me perdoe, eu não imaginei que ela faria isso. Por favor não nos machuque, ela é apenas uma menina está apenas assustada.


-Que merda você está falando?

-Lilly, já procurei por todo o apartamento, ela não está aqui, ela fugiu.


Jogo a porra do celular pela parede o barulho dele se chocando com um quadro é estrondoso.

-Acho que você não tem tudo sobre controle com disse irmão. Adam fala com seu tom sarcástico de sempre.


Que caralho essa pirralha acha que está fazendo?

Quem ela pensa que é para desacatar uma ordem minha.

-Ela não pode estar tão longe, Adam rastreie todas as câmeras desde do nosso prédio ao redor, Aaron chame seus homens, se ela pensa que vai sair da cidade está muito enganada quero fechada todas as saídas da cidade.

-E Eu ? Austin pergunta querendo fazer parte.

-Você vai junto conosco arrume suas coisas, saímos em dez minutos.


Depois de verificar todas as câmeras ao redor do nosso edifício, Adam descobriu que a pequena coisinha tinha o intuito de largar a cidade, o que ela não sabe é magnitude de eu conseguir tudo o que eu quero com um piscar de olhos.


Aaron já tinha chamado sua equipe a mesma estava em todas as saídas da cidade para localizar o ônibus em que aquela criatura estava, se ela pensa que poderia fugir de mim está redondamente enganada ela me pertencia gostando ou não ela foi dada a mim e não abro mão daquilo que me pertence com facilidade.


Alguns minutos passaram e finalmente os homens de Aaron avisam que acharam o ônibus com destino a Clianver.

-acharam sua garota! Ele afirma.

Aaron e os outros partiram na frente com suas motos, sigo atrás com nosso carro para buscar Lilly.

Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora