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A adrenalina corre em minhas veias enquanto os seguranças me cercam, suas expressões impassíveis refletindo uma obediência cega a Viktor. Um deles se aproxima para me agarrar, mas, em um movimento rápido, dou um passo para trás, tentando me afastar.

— Não toquem em mim! — grito, tentando transmitir toda a força que ainda me resta. Viktor ri, um som frio que ressoa nas paredes do corredor.

— Ah, Lilly, você realmente acha que pode escapar de mim? — Ele avança, seu olhar se transformando em uma mistura de divertimento e desdém. — Vamos, querida, não faça isso mais difícil para você mesma.

Os seguranças se aproximam, mas sinto uma pequena faísca de determinação. Em um gesto desesperado, olho ao redor, procurando algo que possa usar como arma. Um vaso de cerâmica está apoiado em uma mesa próxima. Com um impulso, corro em direção a ele e o agarro, levantando-o acima da cabeça.

— Fique longe de mim! — grito, e, para minha surpresa, um dos seguranças hesita, o olhar confuso. Aproveito essa fração de segundo e arremesso o vaso com toda a força em direção a Viktor.

O impacto do vaso quebrando sobre ele é satisfatório, mas não suficiente. Viktor parece mais furioso do que ferido. Ele se sacode, limpando os cacos de cerâmica do rosto, e seu olhar se transforma em um brilho maligno.

— Você vai pagar por isso, Lilly! — ele rosna, avançando em minha direção.

Os seguranças, agora mais alertas, tentam se aproximar, mas eu uso o momento de distração para correr na direção oposta. O corredor se estende diante de mim, e a única coisa que posso fazer é correr e correr.

As batidas dos meus pés ecoam, e meu coração bate descontroladamente, quase ensurdecedor. A mente grita para eu encontrar uma saída, e a única coisa que consigo pensar é em Adam e nos outros. Eles precisam saber que estou aqui, que preciso de ajuda.

Chego a uma porta ao final do corredor e a empurro com todas as minhas forças. Para minha surpresa, ela se abre, revelando uma sala escura e vazia. Sem hesitar, entro e fecho a porta atrás de mim, encostando-me contra ela, tentando controlar a respiração.

Enquanto escuto os passos se aproximando, minha mente corre. O que fazer agora? Olhando ao redor, percebo uma janela alta na parede oposta. Não é uma saída fácil, mas é uma chance. Com a adrenalina ainda pulsando, corro até a janela e a empurro, mas está trancada. Desesperada, procuro algo para quebrar o vidro.

Um peso nas minhas costas me faz girar, e vejo um pequeno banquinho de madeira em um canto. Pego-o e, com um golpe forte, quebro o vidro. O barulho ecoa, e meu coração acelera ainda mais. Olhando para fora, vejo que estou no segundo andar, mas a única coisa que me importa agora é escapar.

Com cuidado, coloco uma perna para fora e, em seguida, a outra. O chão está a uma distância considerável, mas não tenho escolha. Com um impulso, solto-me e caio, aterrissando pesadamente, mas firme. A dor percorre meu corpo, mas não posso parar.

Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora