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Subo novamente as escadas em direção ao nosso quarto para terminar de me arrumar , quando percebo que Adam não está tão bem-humorado quanto pela manhã. Aproximo-me dele e noto que está pensativo. Sento-me em seu colo, acariciando seus ombros.

— Amor, aconteceu algo? — pergunto, e ele parece finalmente sair do transe, fixando seu olhar em mim.

— Está tudo certo, minha princesa, só estou resolvendo algumas pendências antes da nossa viagem. Não precisa se preocupar — ele responde, jogando meus cabelos para trás e selando meu ombro com um beijo. Abraço seu corpo forte antes de me despedir e seguir para a garagem.

Uma das coisas que mais anseio é que essa situação se resolva logo. Não suporto mais ter que andar com seguranças a todo momento. Apoio minha cabeça na janela durante o trajeto, distraindo-me com meu celular.

Ao chegarmos ao shopping, um dos seguranças abre a porta para mim, e sigo em direção à cafeteria, onde Luiza me aguarda. Peço uma xícara de café enquanto ela saboreia uma panqueca.

— Então, como foi sua noite de núpcias? — Luiza pergunta, levantando uma sobrancelha com um sorriso travesso. Imediatamente, sinto o rosto queimar.

— Foi agitada! — respondo, tomando um gole do meu café.

— Agitada! Sério, Lilly? Isso é tudo que você tem a me dizer? — Ela pergunta, com um tom irritado.

— O que você quer saber? — rio, na esperança de que ela mude de assunto.

— Tudo! Quero detalhes. Vocês são cinco. Como você lida com isso? — Ela questiona, e a vergonha só aumenta.

— Luiza! Pelo amor de Deus! — Nós duas rimos. — Foi bom, estou um pouco dolorida, mas foi bom — respondo, olhando para ela de forma divertida. Assim que terminamos na cafeteria, seguimos para uma loja de departamento para escolher itens neutros para o quartinho, já que ainda não sabemos o sexo do bebê.

Não sei quanto tempo ficarei fora, e o que mais me inquieta é a ideia de que Hector terá que ir conosco. Só de pensar em Luiza sozinha neste país me causa preocupação. Não quero que nada aconteça com ela e meu sobrinho ou sobrinha.

Depois de comprarmos algumas coisas, caminhamos em direção às escadas rolantes.

— Lilly, eu sei que você precisa acompanhar seus maridos, mas, por favor, tome cuidado. Não quero perder você novamente — diz Luiza, apertando suavemente minha mão enquanto andamos.

— Eu prometo que não vou me meter em encrenca e que estarei segura com os meninos. Vou pedir para eles ficarem de olho em Hector também, para que ele não se machuque — ela sorri genuinamente e nos abraçamos.

— Vamos, agora é hora de levar tudo para o quartinho do nosso baby mafioso — digo, rindo. Luiza e eu entramos no meu carro, com seus seguranças seguindo em um veículo atrás.

Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora