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Saio do hospital, cercada por meus quatro maridos: Aiden, Aaron, Austin e Adam, que me olhavam com carinho e alívio

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Saio do hospital, cercada por meus quatro maridos: Aiden, Aaron, Austin e Adam, que me olhavam com carinho e alívio. Aiden, sempre protetor, segura minha mão enquanto Adam empurra a cadeira de rodas até o carro.

- Está tudo bem, meu amor? - ele pergunta, e eu sorrio fracamente. - Estou bem, apenas cansada.

Austin e Aaron carregaram minha bagagem, enquanto Adam e Aiden me acomodam cuidadosamente no banco. Ao chegarmos em casa, Octávio e Luiza nos esperavam ansiosos do lado de fora.

- LILLY! - ele grita assim que me vê saindo do carro, correndo em minha direção e me abraçando empolgado.

- Fecha os olhos, temos uma surpresa para você! - ele fala sorrindo, e o menino triste que conheci parece nunca ter existido.

- Surpresa? - pergunto a eles e vejo o momento em que Octávio olha para os meninos, mostrando que estava guardando um grande segredo.

Austin tampa os meus olhos com as mãos, e eles me ajudam a subir as escadas. Ouço o momento em que todos eles começam a contar, e finalmente Austin me deixa abrir os olhos. Vejo a grande faixa feita à mão no escritório: "Seja bem-vinda, pirralha, amamos você!" Com vários corações feitos à mão, logo Luiza vem me abraçar, e eu acaricio sua barriga enorme, pensando que logo a minha também estará assim.

Austin e Adam sobem preparando nosso quarto e o de Octávio, que a partir de hoje começaria a morar junto conosco, enquanto Aiden e Aaron ajudam a acomodá-lo em uma poltrona na sala de estar para descansar. Tomamos um belo café da tarde com todos, finalmente como uma grande família.

Logo a noite chega e nos reunimos para jantar. Octávio está sentado ao lado de Austin e Aaron, e eu ao lado de Adam e Luiza, já Aiden, como sempre, está sentado na ponta da mesa. Estamos jantando em um silêncio confortável e percebo, hora ou outra, Octávio me observando. Quando finalmente ele quebra o silêncio dizendo:

- Estou feliz por me deixarem fazer parte da família!

Automaticamente todos nós olhamos para sua direção. Abro um sorriso imediatamente para ele:

- Eu também estou feliz que você tenha aceitado fazer parte disso tudo.

Aiden acrescentou:

- Agora, somos mais fortes. - piscando para Octávio, que parece orgulhoso pelas palavras de Aiden.






Alguns meses depois...






Nossa casa estava cheia de alegria como nunca esteve antes. Octávio ajudava Adam e Aiden na cozinha, enquanto Austin e Aaron brincavam comigo, Lilly, no sofá, fazendo cócegas e aproveitando que eu quase não conseguia mexer devido à barriga que já estava enorme. E pasmem, era um menino, ou seja, agora eu tenho seis homens que literalmente são os homens da minha vida.

Aaron senta ao meu lado e segura minha mão.

- Como você está hoje?

Eu respondo sorrindo:

- Vocês estão me estragando!

Digo a ele, que abre um sorriso e beija meus lábios, acariciando minha barriga.

- Eu amo mimar minha pirralha favorita!

Octávio entra na sala trazendo um copo de suco de laranja fresco.

- Aqui está, Aiden disse que você precisa disso!

Eu pego o copo de suco, agradecendo. Alguns minutos depois, Adam e Aiden também se reúnem para assistir a um filme. Aiden me envolve em seus braços. Austin e Aaron deitaram-se ao lado, enquanto Adam e Octávio sentam-se no chão perto do sofá onde estou deitada.

A atmosfera na sala estava descontraída, e o aroma do suco de laranja misturava-se com a pipoca recém-feita. O filme começou, e a tela iluminou os rostos de todos, refletindo expressões de expectativa. Aiden sussurrou algo engraçado em meu ouvido, e não pude conter uma risada, que fez com que todos olhassem para nós.

- Do que vocês estão rindo? - perguntou Adam, com um sorriso curioso.

- Ah, só uma piada interna - respondeu Aiden, piscando para mim. A cena do filme se desenrolava, mas a energia entre nós tornava tudo mais divertido. Octávio, com seu jeito brincalhão, fez uma imitação de um dos personagens, o que fez todos rirem ainda mais.

Enquanto a história se desenrolava na tela, eu me sentia grata por estar cercada por pessoas tão especiais. O calor de Aiden ao meu lado e o amor que cada um sentia pelos outros tornavam aquele momento inesquecível.

- Vamos fazer uma pausa depois dessa cena? - sugeriu Austin. - Preciso de mais pipoca!

- Eu também! - concordou Aaron, levantando-se. - Acho que temos que garantir que o estoque nunca acabe.

Todos rimos e, enquanto o filme continuava, estou tirando um leve cochilo nos braços de Aiden quando começo a sentir uma dor embaixo da minha barriga. Sento-me no sofá, chamando a atenção deles, que logo me olham.

- O que foi, está passando? - Aiden já perguntou em alerta.

- Não, apenas acho que dormi de mal jeito. Estou com dor no corpo. - Respondo até sentir uma dor embaixo novamente, mas dessa vez mais intensa. Logo Adam me pega no colo e vamos rumo ao hospital, mesmo eu dizendo que não precisava disso tudo. Estava crente que logo a dor passaria, mas conforme fomos nos aproximando do hospital, ela foi aumentando, junto com os meus resmungos, que começaram a deixar meus maridos e até Octávio em pânico.

Austin acelerou o carro, com seu rosto refletindo preocupação.

- Fica calma, amor. Estamos quase lá - disse ele, tentando me confortar enquanto eu gemia em resposta à dor que parecia crescer a cada segundo. A luz do hospital se aproximava, suas cores brilhantes contrastavam com a escuridão da noite.

No fundo, eu sabia que deveria ter dado mais ouvidos aos sinais do meu corpo, mas a teimosia sempre foi uma característica minha. Tentei insistir, mesmo sabendo que a dor estava se tornando insuportável.

Ao chegarmos à entrada, a enfermeira percebeu nossa agitação e rapidamente chamou um médico. Em questão de minutos, fui levada para a sala de emergência. Adam, Aiden e os outros se mantiveram ao meu lado, mas a expressão de preocupação em seus rostos só aumentava.

- Você precisa relaxar - disse o médico, enquanto examinava minha condição. - Vamos fazer alguns exames para descobrir o que está acontecendo.

Eu acenei com a cabeça, sentindo a tensão e o medo misturarem-se dentro de mim. A dor parecia ter vida própria, e eu apenas queria entender o que estava acontecendo.

Enquanto os testes eram realizados, a presença de Adam ao meu lado trouxe um pouco de conforto. Ele segurou minha mão firmemente, transmitindo uma sensação de segurança em meio ao caos.

- Estou aqui com você, não se preocupe - ele sussurrou, e eu me agarrei a essas palavras como um porto seguro em uma tempestade.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, o médico voltou com os resultados.

- Bom, o bebê vai nascer! - disse ele, e meu coração disparou. A sala se encheu de silêncio.

- Como assim, nascer? Falta um mês e meio ainda! - Aaron questionou o médico no meio da sala.

- Bom, temos um apressadinho que quer vir ao mundo logo! Vou avisar a enfermagem.

E após duas ou três horas, lá estava ele em meu colo, meu pequeno pacote de amor chamado Ravi, com seus lindos olhos cristalinos e cabelos quase brancos.

- Ele é tão lindo! - digo aos meninos, acariciando as pequenas bochechas. Logo eles se aproximam encantados assim como eu pela pequena criatura em meus braços e rapidamente cada um tem seu momento com nosso bebê, inclusive Octávio, que já estava empenhado em ensinar tudo, já que era o irmão mais velho.




Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora