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A expressão de choque estava evidente no rosto de todos, mamãe saiu com passos firmes e, após me acomodar no colo de Aiden, não pude conter um longo suspiro. Ao finalmente olhar nos olhos de cada um dos meus homens, percebi que, mais uma vez, eles conseguiam ver além da minha fachada e que, em breve, as perguntas começariam. Afinal, ninguém esperava que eu tivesse coragem suficiente para expulsar minha mãe daquela maneira.

— Amor, sei que este não é o melhor momento, mas o que aconteceu? Eu amo você, mas sinceramente, nunca imaginei que você expulsaria sua mãe assim — disse Adam, puxando meus pés e colocando meus sapatos em seu colo.

— Quando fui embora, pensava que conhecia minha mãe, mas ela se revelou uma pessoa horrenda, tão terrível quanto meu pai era para ela. Não sei se ele a transformou nesse monstro ou se ela sempre foi assim e eu nunca percebi — respondi, olhando nos olhos deles, enquanto sentia os braços de Aiden me apertarem mais contra seu corpo.

— Querida, sua mãe atirou em mim e no Adam sem pensar duas vezes, e te colocou naquele carro praticamente à força. Você realmente achou que ela era uma boa pessoa? — Aaron me lançou um olhar sério. Ele, mais do que todos, tinha sofrido as consequências, vivendo até hoje com sequelas. Não o julgava por seu desprezo pela minha mãe.

— Eu sei, amor, deveria ter percebido isso antes. Mas, como já disse, não sou mais a garota manipulável de antes. Ela não fará mais parte da minha vida, nem da nossa família, apesar de um dia ter acreditado que ela pudesse me amar — afirmei, desejando que soubessem que estava me entregando a eles de corpo e alma. Sabia que um dia teria que revelar toda a verdade sobre o que aconteceu na Rússia, mas, por enquanto, queria manter o passado enterrado e longe de mim e dos meus homens. À medida que o clima começava a esquentar, Aiden me levou em seu colo até meu quarto, enquanto Aaron, Aiden e Austin foram buscar as sacolas de compras no carro. Entrei na banheira de água quente que Aiden havia preparado e percebi o quanto ele me observava do batente da porta. 

— Você não vai entrar comigo? — perguntei, olhando para ele. Vi quando ele tirou o paletó e o jogou no chão, fechando a porta do banheiro atrás de si. Ele arregaçou as mangas da camisa e se ajoelhou ao meu lado. Com a esponja de banho, começou a fazer movimentos circulares em minhas costas. Soltei um suspiro e, finalmente, falei:

— Não quero que você me dê banho, quero que você entre aqui comigo, Aiden! Não me faça implorar!

Aiden se levantou, jogou seus sapatos longe e começou a desabotoar a camisa. Fiquei hipnotizada pelo homem à minha frente, mesmo após seis anos, ele ainda era magnífico. Não conseguia tirar os olhos dele. "Meu homem", era assim que o via, assim como seus irmãos também eram todos meus. Observei enquanto ele abaixava a calça e a cueca, revelando sua intimidade. Mordi o lábio inferior, mantendo o contato visual enquanto ele caminhava em minha direção de forma confiante. Abrindo espaço, deixei que ele entrasse na banheira comigo.

Encostei minhas costas em seu peito, e seus braços me envolveram, suas mãos firmes apertando meus seios, fazendo-me soltar um suspiro. Ele beijou delicadamente meu pescoço até chegar à minha orelha.

— Você não sabe o quanto esperei para tê-la novamente em meus braços, meu amor! — ele disse, mordendo levemente a minha orelha e eu sentia sua ereção crescendo atrás de mim. Virei-me e fiquei de joelhos diante dele. Se ele me puxasse, eu me montaria perfeitamente em seu colo. Envolvi meus braços ao redor de seu pescoço, e Aiden me puxou para seu colo, mas não permitiu que eu me montasse. Ele começou a me beijar com intensidade, explorando cada canto da minha boca, me deixando cada vez mais desejosa.

— Você não sabe o quanto eu te quero! — ele disse, segurando meus cabelos e arqueando minha cabeça para trás. Senti a língua dele passar suavemente pelos meus seios, substituída pelos dentes que puxavam, antes de voltar a sugar. Era uma sensação estranha nenhum dos outros havia feito algo parecido comigo. Era doloroso, mas eu queria mais, desejava tudo o que Aiden estava disposto a me dar.

— Amor, você está quase me fazendo perder o controle com esses gemidos e contorções em cima de mim — ele disse, apertando-me ainda mais em seus braços. — Mas eu não vou fazer isso na banheira, Lilly. Quero você esta noite em meu quarto.

Ao ouvir suas palavras, meu coração disparou, até que ouvimos uma batida na porta. Austin colocou a cabeça para dentro.

— Aiden, dá pra você parar de se agarrar com minha mulher? Nós queremos ter um jantar em família! — ele disse de forma debochada, enquanto Aiden revirava os olhos em protesto.

— Nós já vamos descer. Você e os outros podem ir na frente — respondi. Austin mandou um beijo e fechou a porta.

Aiden por sua vez me beijou, um beijo lento, intenso, um beijo onde nossas línguas faziam uma dança sensual em busca de mais contato, e embora que desejasse montar em seu pau aqui mesmo na banheira, eu sei que tenho outros Fox que não vão ficar nada contentes em esperar muito mais tempo para o nosso jantar em família, me afasto do beijo delicioso que Aiden proporciona.

-Quando eu sentar no seu pau senhor fox, nem guindaste me tira de cima.- digo dando uma rebolada em seu membro duro e grosso.

-Porra Lilly, você me deixa louco! E eu espero que não se arrependa de me provocar, por que eu querida Lilly não vou ser gentil enquanto estiver te fodendo com força. - Aiden diz enquanto se levanta comigo em seu colo e caminha até as toalhas. 

Depois de seca e vestida, penteio meus cabelos e passo um hidratante corporal de pêssego adocicado, que comprei horas atrás, Aiden aparece logo em seguida também vestido, e extremamente cheiroso, um cheiro que lembra a poder, controle, cheiro que somente um homem como ele poderia ter, um cheiro que exala luxúria, que mexe com minha cabeça e me faz desejar dormir todas as noites sob seu peito. Dou um selinho em meu homem e de mãos dadas descemos as escadas até a sala de jantar.

Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora