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A ansiedade tomou conta de mim enquanto assistia Lilly sendo levada, um desespero imenso tomava conta do meu peito

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A ansiedade tomou conta de mim enquanto assistia Lilly sendo levada, um desespero imenso tomava conta do meu peito. O corredor do hospital parecia se estender infinitamente, e eu me sentia impotente, preso entre a urgência de saber se ela ficaria bem e a necessidade de entender o que havia acontecido com ela.

“Precisamos de respostas”, murmurei para Aiden, que estava ao meu lado, com o olhar fixo na porta pela qual Lilly desaparecera. “Quem era aquele menino? O que ele tem a ver com tudo isso?” penso enquanto Aiden balança a cabeça, seus pensamentos claramente emaranhados.
-Da onde essa criança surgiu? Questiono-me sentado com a cabeça apoiada na parede da sala de espera.
-Não sei, mas a preocupação dela com ele não pode ser ignorada. Precisamos descobrir quem é Octávio.”

Aaron e Adam tinham saído com o garoto a contra gosto de todos já que estavam uma pilha de nervos mais Aiden acabou usando a desculpa para eles descobrirem tudo o que conseguia com ele.

-Precisamos nos concentrar em Lilly agora. A verdade sobre o menino pode vir depois. disse Aiden, tentando manter a calma em meio ao caos.
-Se ela se preocupa com ele, então devemos levar isso a sério. Respondo a ele

O tempo passou e logo Aaron e Adam voltam com o menino que estava comendo um sanduíche com refrigerante e meus irmãos me entregaram um copo de café mais na situação em que estava nada descia só queria saber se minha mulher estava bem. "Porra pequena não posso te perder" lentamente, cada segundo se arrastando como horas. Finalmente, um médico apareceu. Ele tinha um olhar sério e uma prancheta nas mãos. -Vocês são os familiares da paciente Lilly?” perguntou, e um nó se formou em minha garganta.

“Sim, sou eu. Como ela está?” A voz de Ainden saiu tensa, quase um sussurro.

“O estado dela é crítico. Estamos fazendo todo o possível, mas ela perdeu muito sangue e precisa de uma cirurgia imediata. Precisamos de autorização para prosseguir, porém tem uma grande questão: a paciente está grávida, não sabemos se o feto e ela podem resistir à operação.
A sensação de desespero aumentou, e eu assenti, sem pensar duas vezes. “Sim, faça o que for necessário para salva-la. Digo aos plantos e assim como eu, meus irmãos estávamos todos chocados, nossa pequena estava grávida e agora correria o risco de perdermos tudo novamente, não me vejo em um mundo sem ela e principalmente sem ela e nosso pequeno bebê.

-Eu não quero que a Lilly morra! O menino diz em meio às lágrimas e Adam levanta da cadeira com raiva.

-Cala boca moleque ela não vai morrer! Ela não pode morrer, não a minha Lilly. Adam diz agora aos plantos enquanto senta ao chão com as mãos entre a cabeça.

Nada mais agora importava, tudo o que queria era minha mulher em meus braços novamente, Luiza e Hector logo apareceram para saber notícias, olho para a barriga de Luiza que já está grande e começo a pensar em como minha mulher irá ficar linda com sua barriga evidente carregando meu filho.
Como nenhum de nós quatros queremos sair daqui, Luiza iria levar o tal de Octávio para a casa junto com ela. Assim seria uma coisa a menos para ficarmos preocupados e Hector também sondaria o menino.

Voltamos a nos sentar na sala de espera. O silêncio era pesado, e a tensão entre nós só aumentava à medida que o tempo passava. Finalmente após cinco horas o médico voltou, seu olhar mais suave desta vez. “A cirurgia foi um sucesso, mas ela ainda precisa de cuidados intensivos, então ficará alguns dias na UTI Iram poder vê-la em breve.”

- E o bebê ? Aaron questiona o médico.

-Ele está bem, mas devido a tudo o que houve deveram tomar um pouco mais de cuidado com ela, pois gravidez é delicada. O médico diz e sai deixando eu e meus no corredor digerindo tudo o que ele disse.

-Está vendo só ? Se me ouvissem nada disso teria acontecido, era pra ela estar em casa até tudo isso se resolver. Eu juro que se algum de vocês três deixarem ela sair enquanto não parir essa criança eu mato um por um. Adam fala frustado apontando o dedo para mim, Aiden e Aaron.

-Eu não vou manter minha mulher trancada só porque você é louco Adam. Aaron responde o deixando irritado.

-Porra a gente vai ser pai ! Digo atraindo a atenção de todos e só então a ficha deles parecem cair, olho para Aiden que finalmente um esboça um leve sorriso e Adam e Aaron estão em  êxtase

Eu tentava focar no que o médico dissera, mas as palavras se misturavam em minha mente, criando um turbilhão de emoções. Lilly estava estável, mas a incerteza sobre o futuro pesava como uma âncora no meu coração.

- Precisamos ficar unidos e cuidar deles - disse Aiden, quebrando o silêncio tenso.
- Não podemos nos deixar levar pelo pânico. Lilly precisa de nós agora mais do que nunca Aaron diz

- Você está certo, - respondi, tentando encontrar um pouco de calma em meio ao caos.
- Mas não podemos ignorar o que aconteceu.

Aaron, que estava pensativo, finalmente falou. - O que sabemos sobre ele? De onde ele veio? Por que Lilly se importou tanto?

- Precisamos descobrir, - concordei.
- Mas primeiro, vamos nos certificar de que Lilly e o bebê estão bem. Depois, podemos investigar.

O olhar de Adam estava cheio de raiva e preocupação. - E se esse garoto for a razão pela qual Lilly está aqui? E se ele for um perigo para ela e para o bebê? Precisamos protegê-la, a qualquer custo.

Nesse momento, o menino Octávio, que estava sentado ao canto, olhou para nós com lágrimas nos olhos. - Eu só queria ajudar a Lilly. Ela me salvou... - suas palavras eram um sussurro, mas carregavam um peso imenso.

- Como você a salvou? - perguntei, me aproximando dele. O olhar dele era de confusão e dor.

- Eu... eu não sei. Eu só a vi caindo e fui até ela. Eu não queria que nada de ruim acontecesse. Ele estava visivelmente abalado, e isso despertou em mim uma onda de compaixão.

- Não estamos dizendo que você fez algo de errado, Octávio, - disse Aiden, tentando acalmá-lo. - Mas precisamos entender o que aconteceu. Você pode nos ajudar?

O menino assentiu, mas as lágrimas continuavam a escorregar pelo seu rosto. - Eu só queria que ela estivesse bem.

Ouvindo isso, meu coração se partiu um pouco mais. Lilly sempre teve um coração enorme, e eu sabia que, de alguma forma, ela se conectou com Octávio. O mistério em torno dele se tornava mais profundo, e eu sentia a urgência de descobrir a verdade.

- Vamos esperar até que Lilly acorde, - sugeri. - Então, vamos todos conversar e ver como podemos ajudar. Por enquanto, precisamos ser fortes.

Com isso, todos concordamos em manter a calma e a esperança. O relógio continuava a girar, mas, por um breve momento, encontrei um pouco de paz ao saber que minha mulher estava lutando. E a conexão com Octávio poderia ser a chave para entender tudo o que aconteceu.

O tempo passou, e logo fomos chamados para ver Lilly. O coração acelerou, entrei no quarto e a cena que vi fez meu peito apertar. Ela estava ali, conectada a máquinas, mas ainda assim, parecia tão bela.

- Eu estou aqui, amor, - sussurrei, segurando sua mão. - Nós vamos passar por isso juntos. Eu prometo digo dando um leve beijo em sua testa.

Dança das sombras (Harém reverso)Onde histórias criam vida. Descubra agora