-Sadie-
São quatro horas da manhã e eu estou saindo da boate, depois de muito aproveitar com a Millie...
Ela está completamente desmaiada, nós fodemos muito, e no final ela acabou pegando no sono e não quis acordar então eu estou com ela deitada em meus braços, por sorte ela não é pesada, e consigo carregar ela sem muito esforço.
Enquanto caminho até o nosso carro posso sentir sua respiração pesada em meu peito, e a forma como ela está mole é muito engraçado, eu não estaria tão relaxada assim no colo de alguém.
Coloquei ela no banco do passageiro e deitei o encosto, para ela ficar mais confortável. Depois fui para o lugar do motorista e me sentei, dando partida no carro e indo embora de lá.
As ruas estavam vazias, então não demorei para chegar em casa, assim q ué entrei no condomínio eu fui logo para a minha vaga e estacionei, mesmo sendo condoeu tenho medo de ter alguem maldoso aqui.
Desci do carro e peguei a Millie, depois apertei o botão da chave para trancar o carro. Caminhei com cuidado, já que eu estava de salto alto e não queria me esborrachar no chão.
Abri a porta de casa usando a minha chave e entrei. Nem tirei os sapatos e fui direto colocar a Millie na cama, deitei ela corretamente e tirei seus sapatos, depois eu voltei para a porta e fui até o carro pegar meu celular, já que preciso que ele desperte para amanhã.
Depois voltei para casa e tranquei a porta. Tirei meus sapatos e fui tirando minha maquiagem, como eu não queria incomodar o sono da Millie eu deixei ela dormir.
Tirei minha roupa e tomei um banho rápido e gelado, para me livrar um pouquinho da ressaca que terei amanhã.
Depois eu fui até o quarto da Liz, conferir se ela estava bem, e ela estava dormindo como um anjinho, a Marta está no quarto de visitas, mas claro que eu não fui lá, não vou atrapalhar a privacidade dela.
Fui para o meu quarto e me deitei na cama, a Millie se agarrou a mim e não demorou muito para eu dormir .
[...]
- Sadie! -sinto a Millie me chacoalhar pela milésima vez mas eu ainda não tinha forças para me levantar. -amor!
-Oi? -eu digo quase sem voz.
-vamos me levar amor, eu já estou atrasada, e você tem trabalho agora de manhã.
-uhum... já levanto.
-eu não vou voltar aqui. -ela disse brava enquanto saia do quarto.
É meus queridos, não se pode mais dormir.
Eu me levanto rindo, mas também sentindo as consequências da minha farra de ontem. Já corro para a cozinha e tomo um bom copo de água e um remédio para dor de cabeça.
-levantou? Você está bem? -a "senhora preocupação"me perguntou.
-sim, só uma dor de cabeça mas está tudo bem. -eu me inclinei para um beijo mas lembrei que eu estava sem escovar os dentes.
-o que foi? -ela diz quando percebe que eu me afastei.
-nada, eu vou escovar os dentes e fazer um xixi e já vou levar vocês. -eu sorri para disfarçar.
-tá bom, amor, estamos te esperando então.
Aproveitei que ela foi para a sala e saí correndo para escovar meus dentes, aproveitei o tempo libre que eu tinha enquanto fazia minhas necessidades e olhei meu celular que estava cheio de mensagem da clínica pedindo para confirmar os atendimentos.
Assim que termino eu vou para a sala e calço meu chinelo, a Millie já estava desligando o desenho da Liz então eu fiquei esperando.
[...]
Estamos indo para o trabalho da Millie agora, hoje eu deixei a Liz propositalmente, já que eu queria falar com a Millie.
-então amor, como foi sua noite?
-sua cinica! -ela gargalha. -você já sabe.
- não sei nada, eu fiquei em casa a noite inteirinha.
-não cola essa sua mentira, já que você estava chupando a minha buceta por volta das duas da manhã.
-eu sou poderosa, posso estar em dois lugares ao mesmo tempo. -eu brinquei.
-uhum, sei. -ela ri. -eu ainda não me lembro como eu cheguei em casa. -ela coçou a cabeça.
-eu te carreguei, você estava apagada. -eu chorei mentalmente pois nós já estávamos na esquina do prédio.
-eu não me lembro disso, só de quando a gente deitou para respirar e então eu não me lembro de mais nada.
-porque você dormiu.
-ah eu me odeio agora! Ontem estava tão gostoso e eu acabei com isso! -ela riu.
-mas não tem problema. A gente faz hoje de novo, amor. -ela gargalhou.
-não mesmo! Agora você vai passar um ano sem tomar chá! -eu parei na porta do prédio. -eu vou logo antes que você reclame! -ela riu saindo do carro.
-e o meu beijo? -eu perguntei e ela de esticou para um beijo rápido.
-eu te amo.
-eu também. -fiquei observando ela ir.
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