𝑇𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜

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-Sadie-

-que saudade amor...- deixo beijos por seu pescoço.

-você não vai conseguir me tirar do meu foco, eu tenho que trabalhar ainda. -ela suspira, demonstrando que somente esses beijinhos que eu dei em seu pescoço fizeram um baita efeito nela. -foi difícil cozinhar?

-não, eu segui a receita direitinho então foi bem tranquilo. -eu a respondi. -falta quantos dias para você tirar a sua folga? -perguntei.

-mas amor, eu acabei de começar no trabalho, não tem nem uma semana, já está com saudades? -ela terminou de colocar a comida da Liz no pratinho.

-você sempre me dá saudades, amor. -segui ela até a geladeira, onde ela foi pegar o suco. -a minha bunda está doendo... -comentei e ela riu. -você realmente não tem nenhuma piedade de mim não é?

-não, eu não mandei você me desobedecer ontem, achei de uma tremenda falta de respeito isso. -ela disse enquanto colocava o suco no copinho e foi ate a sala. -vamos Liz sente na mesa, está na hora de almoçar. -chamou a peqena que logo foi. -amor você pode dar um banho na Liz? eu sei que não é muito bom mas eu estou atrasada para o trabalho e a Marta não vai poder vim ficar com ela hoje...

-só se você aceitar o meu pedido de casamento. -sussurrei para ela.

-eu vou aceitar, na hora certa, agora nao podemos nos casar, precisamos de estabilidade primeiro. -ela disse e me deu um selinho. -por favor vai?

-tá bom mas me prometa que não vai pedir a mais ninguém.

-eu prometo! -ela disse e me deu alguns selinhos. -hoje é terça, eu vou ter curso hoje. -ela disse como quem não quer nada.

-pode deixar que eu olho a Liz. -eu rio com a reação dela.

-e aí, não tem nada mais para me contar?

-tenho nada não, eu levei vocês e vim pra cá, depois eu dormi um pouco e quando eu acordei...aé, eu já tinha me esquecido, eu recebi a ligação do hospital.- ela arregalou os olhos. -amanhã vou lá para assumir o cargo e ajustar meu contrato.

-amor, que notícia maravilhosa!-ela me abraçou orgulhosa.

-eu sei, meu amor, realmente é uma notícia maravilhosa. -eu disse enquanto a abraçava.

-mamãe, o que que a titia é? -a Liz perguntou enquanto comia.

-a titia é pediatra, ela cuida de outras crianças como você.

-mas a titia é só minha né? ela nao é das outras criancinhas não? -ela perguntou com uma carinha de brava.

-claro que sim, filha. -rimos da cara dela.

-pode se sentar amor, eu vou colocar sua comida, eu disse e a Millie foi até a cadeira e começou a conversar com a Liz sobre o desenho que se passava na televisão.

[...]

Já são mais de quatro da tarde e eu estou aqui sem o meu amor, o porteiro do condomínio ligou avisando que os móveis da casa chegaram, eu estou terminando de vestir a Liz que estava no banho, para ir até lá receber os móveis e ja ir dando uma arrumada, claro que para nos mudarmos eu preciso que Millie separe as coisas dela para fazer a mudança, eu não vou fazer isso por ela, poque depois eu vou ter que dar conta de onde eu coloquei tudo e também porqu a Millie é um pouquinho chata né, ela quer tudo do jeito dela.

-agora vamos Liz, peque o seu ursinho porque vamos demorar para voltar. -a avisei.

-tá bom, mamãe. - ela disse e foi pegar o ursinho dela, e eu fui pegar um lanchinho para ela e guardei na minha bolsa, ate chegarmos la ela vai querer comer e eu tenho que esperar subirem todos os móveis para depois eu levar ela para jantar.

No meio do caminho eu avisei a Millie que eu estava indo lá com ela e deixei chave dentro do vaso de pranta para caso a mãe dela chegasse, estou achando muito estranho esse sumiço repentino da Kelly e percebi também que a Millie está irritada.

-boa, tarde, sou a Sadie, podem vim, falei com os funcionáris que estavam esperando na frente do condomínio. -entrei com o carro e estacionei na minha vaga, desliguei o carro e desci indo até a Liz para tirar ela do carro. -eu vou abrir a porta e vocês descarregam as coisas lá dentro.

-sim, senhora. -um deles diz.

-titia eu estou com fome! -ta vendo aí, eu falei, ela sente fome o tempo todo.

-eu já vou te dar seu lanche, espera um pouco. -eu termino de abrir a porta e saio da frente para que eles coloquem os móveis lá dentro. Depois abri minha bolsa e pegeui o salgadinho e o suco que eu peguei e sentei ela no banquinho da varanda. -fica quitinha, tá bom? eu vou fazer um telefonema. -eu falei e me sentei ao lado dela.

-oi, amor, acabamos de chegar aqui, você quer que eu vá te buscar?

-não, amor, pode resolver as coisas aí, eu vou direto para o curso, você pode arrumar as coisas aí no quarto para nós dormimos aí? -perguntou enquanto fazia algumas coisas, eu podia ouvir o barulho das teclas do computador e dos papéis que ela foleava.

-posso sim, mas porque?

-a minha mãe levou o Armando para lá, enfim, eu tenho que ir agora, quando eu chegar em casa falo com você, eu te amo, beijo, tchau. -ela disse e só deu tempo de eu repetir o mesmo e ela desligou o telefone.

A Filha da Empregada - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora