-Millie--e agora Sadie, você disse que seu pai não viria, por isso concordei em dormir aqui, você mentiu para mim! -falei desesperada. -se ele me pega aqui eu estou arruinada, como eu vou cuidar da Liz direito...
-calma, vida. -disse tampando minha boca.
-Sadie? -ouço a voz dele através da porta.
-oi? -imitou uma voz sonolenta.
-quem está aí? -tentou abrir a porta.
-estou com uma garota, pai. -disse.
-ok. -ouvimos ele murmurar.
-ta vendo só? Ele não me interrompe quando eu digo que estou com alguém. -tirou a mão da minha boca.
-mas ainda não confio que ele não está ouvindo. -digo vestindo minha roupa.
-Millie, amor, não vá para casa, são duas da manhã, o mundo está muito perigoso agora. -pediu segurando meus sapatos para que eu não os calce.
-eu não quero ter que perder você ou fazer minha mãe perder o emprego. -falei nervosa.
-isso não vai acontecer, ok? -se aproximou. -eu sempre vou estar aqui por vocês, e não vou deixar que meu pai faça nada. -colocou as mãos na minha cintura, me trazendo para mais perto.
-mas e se... -me interrompe.
-nao tem essa de "e se", você não acredita em mim. -chantageou.
-ei, isso é chantagem emocional! -exclamei baixo.
-nao tem nada disso não, agora vamos voltar a dormir, por favor? -pediu enquanto deixava beijos pelo meio pescoço.
-vamos sim, mas só se você me deixar ser a concha maior. -pedi retirando minha roupa.
-o que que eu não faço por você em. -revirou os olhos, mas ainda tinha aquele sorriso apaixonado que vejo nela desde que a vi no meu primeiro dia. Tão lindo e radiante...
[...]
Acordei quase que atrasada, como eu já trouxe minhas coisas para me arrumar aqui facilitou sair do quarto da minha namorada sem que o meu sogro me visse.
Já corri para a cozinha pegando meu avental e iniciando o café da manhã, com um tempo minha mãe chegou, e trouxe a Liz?
-o que ela está fazendo aqui mãe? -perguntei sem entender enquanto é lá me entregava a minha filhinha.
-Márcia teve um acidente. -disse assumindo o café. -leve a pequena e tire o dia de folga assim que o sink sair. -sussurrou.
-certo. -falei indo até o quartinho. -fica aqui, princesa. -entreguei meu celular para ela. -deixe o volume baixinho e não saia daqui, a mamãe já vem te buscar. -falei olhando nos olhos dela.
-ta bom, mamãe. -olhou concentrada para o celular.
Sai rápido para arrumar a mesa do café, já que o senhor chatice ama tudo muito perfeito sempre. Logo depois minha mãe trouxe os alimentos e eu subi para chamá-los discretamente.
Casey foi o primeiro a sair já desceu para comer e ouvi ele falando algumas coisas com a minha mãe, eu fui chamar Sadie de um jeito melhor...
-bom dia, meu amor. -abri a porta fazendo ela fazer um barulho.
-bom dia... -disse rouca.
-sua voz assim me deixa muito excitada. -andei até ela devagar.
-te deixa é? -fala me fazendo molhar mais.
-xiu... -coloquei o dedo sobre seus lábios. -como foi sua noite em? - substitui o dedo pela minha boca, a provocando, roçando meus lábios nos seus.
-assim você vai me deixar com tesão porra! -gemeu agarrando minha bunda, me fazendo subir em seu colo. -essa porra de uniforme... -gemeu iniciando um beijo lento e delicioso.
A cada investida dela me sinto mais louca, me beijando forte, enquanto amassava minhas nádegas com vontade, me fazendo gemer baixo e iniciar um rebolado eu sei colo.
-ja está louca pra dar, acho que a noite de ontem não foi o suficiente... -brincou.
-chega...-tentei me comandar.
-só mais alguns beijinhos. -disse atacando meu colo. -eu quero ver esses peitos logo... -abriu um botão, podendo chegar no meu decote.
-seu pai está lá embaixo... -levantei rápido, antes que ela conseguisse me prender. -e tenho que fazer ele ir logo, a Liz está aqui. -falei me olhando no espelho.
-minha filhinha? -disse dando um pulo da cama. -onde ela está?! -vestiu um robbie, escondendo a lingerie perfeita que estava vestindo por baixo.
-ela está no quartinho, mas não pode sair até seu pai sair daqui. -falei saindo pela porta.
-vou irritá-lo para ele ir embora logo.
-não, deixe ele, tadinho. -interrompi. -so irei arrumar o quarto dele antes que ele termine o café, para não passar a impressão de que estou fingindo trabalhar.
-meu Deus.
-minha mãe me mandou ir com ela para casa quando ele saísse, ela disse que me dará cobertura. -comenyei enquanto esticava perfeitamente o lençol.
Eu fico aqui para ajudá-la. -se ofereceu.
-não, amor, isso é demais, você está na sua casa, nós somos as funcionárias, não posso deixar que faça meu trabalho. -neguei.
-eu sou sua namorada, Millie, eu não sou de açúcar, quem dirá de cuspe, eu posso fazer tarefas de casa se eu quiser.
Autora com tanto amor por vcs que ficou soluçando pra acabar o capítulo logo 😞