𝑆𝑒𝑠𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑜𝑖𝑡𝑜

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-Millie-

-Eu juro que se você subir mais a sua perna eu vou para o que estou fazendo e você vai ver o que te acontece. -ela ameaçou enquanto eu subia a perna por sua coxa, fazendo meu pé chegar próximo a sua virilha. -Millie. -ela me repreendeu e eu soltei um riso brincalhão.

-parei. -ela me olhou por cima do ombro. -parece que foram fabricar esse gato. -eu disse entediada enquanto olhava o horário.

-eles moram longe, já levei a Liz na casa dessa menina uma vez. -ela disse enquanto fechava a torneira e secava as mãos no pano.

-eu quero que cheguem logo, a Liz vai dormir daqui a pouco e quando esse gato chegar ela não vai desgrudar.

-se acalma mulher, eles vão chegar logo e deixa a menina um pouquinho. -ela se aproximou, colocando as mãos geladas sobre as minhas coxas, fazendo eu me arrepiar. -enquanto isso podemos falar sobre o quanto a minha boca quer seu beijo... -ela estava aproximando seus lábios dos meus quando a campainha tocou, nos interrompendo.

-espere.

-sim, Senhora. -ela disse enquanto me dava espaço para eu descer da bancada.

Assim que abri a porta dei de cara com a menina e o pai dela, eles carregavam uma cestinha, imagino que o gato esteja lá dentro.

-Senhor Willou, não é? -eu perguntei.

-Sim, muito prazer, Senhora Sink. -ele lê me deu um aperto de mão. -viemos trazer o gato.

-sim, entrem, a Liz vai ficar animada de te ver. -eu disse para a menina.

-não podemos demorar, vá levar o gato para a sua amiga. -ele disse para a filha dele.

-tá bom, papai. -ela olhou para mim.

-pode ir aqui direto, a Liz está na sala. -eu disse e senti a mão de Sadie na minha cintura.

-tudo bem, Senhor Willou? -ela cumprimentou o moço.

-tudo sim. -ele respondeu gentilmente.

-eu iria te oferecer um vinho mas imagino que esteja dirigindo. -ela disse enquanto bebia de sua taça.

-é, eu estou. -ele lamentou.

-mas só um pouquinho não faz mal. -eu argumentei e eles me olharam.

-tem razão. -ela afundou o rosto no meu pescoço dando um beijo e logo depois levantou o rosto. -eu vou servir uma taça para o senhor, podem me esperar na sala.

-tá bom, amor. -eu disse tentando ignorar a voz sensual com ela falava e aquele beijo que ela tinha dado em meu pescoço que me fez ir a loucura. -me acompanhe. -eu gesticulei enquanto ia até a sala.

-olha só, já estão brincando com o gatinho. -ele disse.

-mamãe, ele é muito fofo, olha como ele é peludo. -ela disse animada e trazia o gato até mim.

-deixa eu ver. -eu levantei o animal no alto, olhando bem em seu rosto, ele realmente era esguio, tinha o nariz manchado e era até fofo, ele miou para mim, fazendo meu conceito sobre ele mudar. Ele tinha os olhos verdes, era fofo.

-como vamos chamar ele? -a Sadie perguntou enquanto entregava a taça para o moço.

-vamos chamar de Norman. -a Liz disse, até que o nome combinava com o dono.

-toma. -eu entreguei ele para ela. -o nome combina com ele, mas o mantenha longe da minha cama. -ela riu.

-pode deixar, mamãe. -disse ela feliz.

-vou dizer algumas coisas sobre ele. -o homem disse.

-ah, que ignorância a minha! Sente-se, Willou. -eu me toquei então que não tinha falado para que ele se sentasse.

-sim, sente-se e nos conte sobre os cuidados com o gato, principalmente os de higiene. -a Sadie completou.

-claro. -ele se sentou. -bom, ele come duas vezes ao dia, uma porção pequena, se você colocar a mais ele vai espalhar tudo. -nos assentimos. -ele usa a caixa de areia do mingau, o gato da Marília, eu compro a areia no pet shop perto da minha casa, não me lembro a marca agora mas eu posso mandar por WhatsApp.

-por favor.

-certo, essa areia disfarça o odor e é bastante higiênica, ela é um pouquinho cara, mas vale a pena. Também nos damos banho nos gatos a cada quatro meses, a veterinária que recomendou e for isso é só dar amor a ele. Já está vermifugado e castrado, tem que dar o remédio de controle de pragas daqui a três meses e não dar alimentos impróprios para ele, ou se não ficará doente.

-então é bem fácil. -Sadie disse.

-sim, sim, eles são calmos e fácil de cuidar. -ele olhou o relógio. -acho melhor irmos para não chegar tarde em casa. -ele disse. -foi um prazer conhecer as senhoritas. -ele se levantou. -levem a Liz lá em casa qualquer dia para elas brincarem.

-claro que sim, nós combinaremos. -eu me levantei com ele.

-vamos filha. -ele a chamou. E ela se despediu da Liz.

-obrigada pela visita e pelo gato. -eu disse enquanto os levava até a porta.

-eu que agradeço, ele ia acabar indo para um abrigo. -ele disse e eu abri a porta.

-tenham uma boa noite e uma boa viagem de volta para casa. -eles estavam saindo quando eu disse.

-obrigada Senhora Sink, tenha uma boa noite também. -ele respondeu.

-tchau, tia. -a Marília disse.

-tchau, pequena. -eu soltei um beijo para ela e acenei enquanto ela ia embora.

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A Filha da Empregada - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora