32 Verdades

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Gente desculpem o atraso, trabalhei demais ontem, nó....

Segue mais um hotzinho pra esquentar ahhah

Boa Leitura!

***

Caroline... Porque você não me disse que conhecia a Eva Shermont? - Afastou-se um pouco e a encarou.

A pergunta que sabia ser inevitável fora feita. Caroline fechou os olhos e cerrou os lábios. Sentiu em seu íntimo uma seta gelada, pois temia que houvesse chegado o tão temido e ao mesmo tempo esperado momento de conversar com ela e começar a contar-lhe toda a história que também dizia respeito a ela. Toda uma história repleta de dor e sofrimento, mas também de muito amor e beleza, contudo beirava ao extraordinário e ao fantástico. E a personalidade racional de sua aluna indicava que essa seria uma tarefa árdua e que precisaria ir com calma, testando seus limites.


"Ah Rosamaria..." Suspirou enquanto procurava se posicionar sem se mover demais, pois não queria quebrar aquele delicioso contato que havia entre elas. A assistiu buscar a melhor posição, apoiando o queixo sobre as mãos que repousava pouco acima dos seios de Caroline. Sentiu-se arrepiar ao menor atrito de seus corpos e até pensou em desviar o foco da conversa para uma deliciosa sessão de sex* matinal, mas sabia que devia algumas respostas a ela.


Acariciou seu rosto que trazia as marcas do sono, mesmo que pouco. Ainda estava sem os seus característicos resquícios da maquiagem de seus olhos levemente borrada. Possuía uma expressão serena, porém atenta, os fios de cabelo que teimavam em se libertarem de seu coque deixavam-na ainda mais adorável. Caroline riu levemente, pois estava perdidamente apaixonada pela mulher diante de si e só sentia aquele sentimento tomar-lhe por completa.


- Eu já disse hoje que você é linda? - suspirou, levando Rosamaria á corar timidamente. - E incrivelmente deliciosa? - cerrou insinuantemente os olhos e arranhou de leve as costas dela aumentando ainda mais a intensidade do vermelho nas bochechas da mais nova que, literalmente, afundou seu rosto entre os seios de Caroline que se sentiu arrepiar por inteira e a conhecida humidade lhe atingir. - Aiii! - Soltou um grito um pouco mais alto de surpresa, pois percebeu que Rosamaria havia lhe dado uma breve mordida em seu seio direito.


- Colabore comigo Caroline! - Suplicou com certa aflição - Estou tentando manter uma linha racional de pensamento aqui. Procurando estabelecer uma conversa séria. E preciso de foco! - empertigou-se um pouco - E isso é praticamente impossível, pois estou deitada sobre a mulher mais estupenda que existe e, para piorar a minha situação, ela se encontra completamente nua e me encarando com a expressão mais sacana que já vi! - respirou fundo. Carol sorriu deliciada.

- Tem a minha total solidariedade, pois estou passando por um "martírio" semelhante ao seu. - assumiu um tom mais solene - Pois tenho em meus braços a mulher mais incrível que conheci e que me proporcionou os orgasm*s mais maravilhosos da minha vida, aqui mesmo nessa cama. - indicou com um movimento do queixo. - E que, acima de tudo, tem me feito demasiadamente feliz. Como há muito tempo eu não era.


O tom de brincadeira foi deixado de lado e lá estava Caroline, sem mais domínio algum sobre seus sentimentos, se desnudando completamente para Rosamaria que se sentia preencher daquela mesma felicidade e que não conseguia discernir qual dos dois corações estava mais descompassado. O seu ou dela. Nada que pudesse imaginar a prepararia para o impacto da entrega que estava recebendo. Não conseguia se quer conjecturar palavras que definissem o que estava experimentando. A intensidade com que as palavras e os sentimentos de Caroline lhe atingiam.


- Caroline eu... Eu também nunca senti nada como isso. Como quando estou com você. Não consigo encontrar as palavras para definir o que vivemos aqui nessa cama - reproduziu o gesto de Caroline. - E a minha vontade agora é a de repetir cada detalhe, mas... Ao mesmo tempo - ponderou suas próximas palavras - Sinto como se você estivesse escondendo algo de mim - foi diminuindo o tom da sua voz, temendo que pudesse quebrar aquela tênue camada de felicidade que estavam vivenciando. A loira a olhou ternamente, pois era nítida a confusão pela qual sua querida Rosamaria estava passando. Sua angústia era palpável.

ALÉM DESSA VIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora