65 Descobertas pt 1

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CAPÍTULO CURTINHO PRA COMEÇAR O DIA
NOTA: NAO SEI SE PERCEBERAM MAS ARMAND VERGUER É O PRÓPRIO LAMARTINE ASSIM COMO CAROLINE É A PRÓPRIA EVA, E ELES NAO PODEM MORRER AINDA POR CAUSA DA PROFECIA. TUDO SERÁ ESCLARECIDO.

BJOS E COMENTEM AMO QD VCS INTERAGEM

***

Os escombros e entulhos cercados por faixas plásticas que tentavam afastar os curiosos e jornalistas que ansiavam por maiores explicações acerca do ocorrido na Sorbonne. As justificativas dadas pela administração da instituição não estavam sendo aceitas, pois aquele prédio era relativamente novo e fora construído sob os mais rigorosos esquemas de segurança.

Teorias da conspiração já surgiam acerca de algum atentado terrorista e o argumento de um inusitado terremoto não era bem aceito, pois apesar dos especialistas afirmarem registros sísmicos significativos, não conseguiam explicar como um evento como esse poderia ser concentrado num espaço confinado e recluso. Era como se o terremoto tivesse seu epicentro naquele prédio e só tivesse atingido ele. Dessa maneira, as especulações acerca de uma ação provocada era cada vez mais forte.

- Gente! Isso tudo é uma loucura. Não foi um terremoto! - René argumentava enquanto ainda terminava de mastigar o seu croissant.

- Pois é... Estávamos lá e não foi terremoto mesmo! - Júlia balbuciou ainda atônita. A jovem continuava indiretamente se culpando pelo ocorrido com Rosamaria, apesar de toda a tentativa de seus amigos de convencê-la do contrário. E o estado da jovem só piorou quando soube das notícias de que o responsável pelas facadas fora encontrado morto.

- Pois é! Estamos em Paris! - René continuava deixando sua comida a mostra enquanto argumentava. Os dois discorriam suas teorias bizarras, enquanto um estranhamente calado Marc era observado por Amélia. A mulher percebia que o amigo parecia ter suas próprias conclusões e que certamente elas deveriam ser atordoantes, para deixa-lo daquela maneira. Então decidiu instiga-lo e externar o que pensava.

- Só consigo pensar que está tudo conectado! - Amélia atraiu a atenção de todos os amigos para si. Eles sabiam exatamente o que ela queria dizer.

- Pensem comigo... Primeiro foi o Louis. Até hoje ninguém sabe quem o matou ou o motivo para isso. - Ela olhou fixamente para Marc que a encarou angustiado. Eles sabiam que o amigo estava estanho pouco antes do ocorrido e ela sabia que o amigo tinha mais informações.

- Ele estava realmente transtornado... E - Marc finalmente se pronunciou. Ele via que, assim como ele, os amigos estavam aflitos por algum tipo de explicação, especialmente Júlia, que se martirizava a todo instante. - Ele dizia que só a Rosamaria poderia ajuda-lo! - Os demais o olharam atentos.

- Mas porque a Rosamaria? - René questionou.

- Eu não tenho certeza gente... Mas tem alguma coisa a ver com a pesquisa dela. - Os três pareceram momentaneamente incrédulos com aquela afirmação, mas aos poucos foram juntando as peças daquele intricado e perigoso quebra-cabeça.

- Sim! E isso não só custou a vida do Louis... - Amélia disse e virou-se para Júlia.

- A própria Rosamaria perdeu sua vida por isso... - A jovem ruiva disse cabisbaixa.

- Mas gente... Porque diabos um estudo sobre uma antiga sociedade de mulheres pode custar vidas? É maluco demais! - René jogou-se no encosto do banco que ficava no estacionamento logo a frente de onde ficava o Bloco A.

- Bom... Rosamaria e Louis falavam sobre isso, pouco antes dele ser... Morto. - Marc complementou.

- Tudo bem! Vejamos então essa pesquisa... - Amélia sugeriu e de imediato os demais sabiam o que ela queria dizer. A morena retirou de sua bolsa o livro de Rosamaria e antes de abri-lo, acariciou o capa com carinho e devoção, demorando-se sobre o nome da querida amiga que ela acreditava piamente que havia morrido.

ALÉM DESSA VIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora