Capitulo 33: Para nunca mais esquecer

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Era um daqueles momentos que ficariam gravados eternamente na memória, um instante tão marcante que se tornaria uma estrela brilhante no firmamento dos meus recordações.

Capítulo 33

Erick

Eu olhei para a tela do celular para a foto perdida que havia encontrado na minha galeria. A Stela estava vestida com um vestido comprido, ela estava feliz. Mantive os olhos presos na fotografia enquanto minha mente era dominada por aquela lembrança.

Estávamos sentados na beira da praia... Ela olhava as ondas do mar e sorria. Parecia feliz, apaixonada. Levantou-se do chão e dançou com a ponta dos pés... Estava linda!

Eu entreguei a ela a garrafa de cerveja: - É a sua favorita

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Eu entreguei a ela a garrafa de cerveja: - É a sua favorita.

Ele fez que não com a cabeça e começou a cantarolar uma de suas músicas favoritas.

-Porque está negando cerveja? Está doente?

 - Não fez bem para o bebê. - Respondeu na maioria naturalidade possível. Eu estava... Em choque.

-Bebê?

-Você não quer fazer mal ao nosso filho, não é? - Perguntou.

-Você está grávida? É sério? - Perguntei puxando pelas pernas fazendo a cair no meu colo...

Ela deu um gritinho de emoção e me abraçou: - Está feliz?

-É claro que eu estou feliz. Vamos nos casar. Vamos ter um filho. - Ela me beijou. Um beijo calmo e lento: - Eu te amo. - Sussurrei e por alguma razão, eu me sentia completo.

-Está mesmo feliz? - Ela perguntou.

Eu segurei em sua cintura e levantei a sua blusa devagar apenas para olhar para a barriga que carregava o meu filho: - Você tem um papai, sabia? - Depositei um beijo. - Isso sempre pareceu mais fácil nos filmes.

Eu passei para a próxima foto da galeria, era a única fotografia que eu tinha do pequeno Rick. Ainda me lembro de como me recusei a olhar aquela foto quando ela me enviou dois dias depois de dar a luz. "Sei que você não se importa, mas esse é o seu filho." Eu nunca tinha olhado diretamente para aquela criança, sabia que de alguma forma isso me despertaria sentimentos das quais eu não conseguia controlar.

Eu olhei no espelho, as marcas ainda aparente no meu rosto revelavam a fúria de meu irmão. "Eu lutei tanto para isso, fiz tantos sacrifícios. Não será você a me tirar tudo, Thomas". Outra lembrança, um pouco mais amarga me veio a mente.

Era madrugada... Minha mãe estava sentada sobre o sofá da sala. Ela estava bebendo muito ultimamente e isso me preocupava. Ela me olhou, eu sabia que queria me perguntar onde eu estava, mas ela não perguntou. Empurrou o envelope branco sobre a mesa de centro em minha direção:

-Aqui está...

Eu olhei para o envelope tentando decifrar o que poderia ter ali dentro. Ela sorriu: - O endereço da garçonete... Filha do Jordan White. Esse é o endereço da cafeteria que ela trabalha. - Ela deu mais um gole da bebida que bebia.

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