Capítulo 45: Algemas!

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"Nunca abriguei temor pelos monstros. Meu verdadeiro pavor, há muito tempo, reside na possibilidade de me transmutar em um deles."

Thomas:

Eu estava sentado com os olhos focados na cortina do hotel. É impressionante como dinheiro é poderoso... Ninguém estava se importando com o que eu iria fazer ali dentro do quarto, afinal eu tinha dinheiro para pagar.

A mistura de raiva, ódio e desespero era impressionante. Eu tinha acabado de assistir o vídeo que a Kate me enviou e não conseguia me controlar, pela primeira vez em muitos anos algo havia me tirado do eixo. E agora eu só conseguia pensar na vagabunda entrando nesse quarto e ficando sozinha comigo.

 E agora eu só conseguia pensar na vagabunda entrando nesse quarto e ficando sozinha comigo

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Quando ela adentrou pela porta, fixei meus olhos nela. Era quase oito da manhã, e lá estava ela, envolta em um longo vestido de festa vermelho, com uma maquiagem carregada adornando seu rosto.

-Oi... - Ela abriu um sorriso. Eu mantive os olhos focados nela... Que ódio que eu estava sentindo... O nojo me fazia querer esganá-la.

O meu telefone tocou... Era o Nick, eu sabia que estava ligando para avisar que já havia chegado com as crianças e estava com elas no quarto ao lado.

-Eu tenho um fetiche.... Gosto de algemas. - Eu a encarei fundo nos olhos, percebi que isso a descontrolou.

-Quer que eu algeme você? - Porque aquela vozinha fingida poderia ser sexy? Ela estava completamente perdida no que estava fazendo.

-Não. Eu quero algemar você... Posso pagar mais caro. - Respondi. - Eu posso dobrar o valor.

Ela sorriu. Vagabunda miserável.

-Quer tirar a minha roupa ou quer que eu tire? - Perguntou mordendo o canto dos lábios.

-Tire.

Ela soltou as costas do vestido e deixou que o tecido vermelho caísse sob seus pés. Ela a mão corpo seminu coberto apenas por um fino tecido de renda:

-Quer que eu tire sua roupa?

-Não. - Eu me aproximei dela e prendi seu pulso com a algema. Em seguida a empurrei em cima da cama, prendendo-a na cabeceira.

Ela me olhou um pouco assustada quando me viu tirar outra algema e prender o outro braço: - É assim que eu gosto. - Comentei encarando-a.

-Ai... - Ela reclamou um pouco.

-Eu tenho uma perguntinha bem quente para você e a sua resposta determina como hoje irá terminar.

-Pergunte. - Ela fingiu uma expressão sensual.

-Onde está a Chloe? - Os seus olhos se arregalaram. Ela tentou se mover, mas a pressão em seu pulso fez com que seu braço doesse.

-Eu não sei do que está falando...

-Não? Porque eu sei exatamente onde estão seus pirralhinhos... - Aproximei-me da televisão e liguei a tela: - Impressionante essa tecnologia não? - O Nick estava de costas para a câmera e segurava o bebê nos braços. A menina estava sentada em uma cadeira ao lado do Jordan: - Se você não sabe quem é a Chloe, eu preciso descontar a minha raiva em alguém... Quer assistir comigo?

-Não, não... - Por favor. Seus olhos lacrimejaram.

-Onde está a Chloe? Eu nunca bati em mulher na minha vida, mas se continuar a me tirar do controle, eu vou descontar todo ódio que estou sentindo em você, eu vou te cortar em pedacinho... - Gritei. - Mas, só depois de ver esses dois pirralhos pagarem o preço.

-Eu falo, eu falo... Por favor! Eu falo.

-Fale de uma vez...

-Ela, ela está em um rancho a alguns quilômetros daqui.

-Você vai me dar o endereço agora.

-Eu falo.... - Ela parecia desesperada. - Meu amigo vai ficar aqui com você e ele só vai soltar você e as crianças quando eu estiver com a Chloe em segurança.

Ela fez que sim com a cabeça... Eu dei um toque no celular do Nick e pedi para que ele viesse vigiá-la com o bebê nos braços.

Enquanto eu ia buscar a Chloe, com a arma na cintura, disposto a fazer o que quer que fosse...

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