História de Pretty Little Liars

Season 2: 5- "Males conhecidos"

      As meninas estão olhando a foto do tablet que tiraram da carta que parece ter sido Ian quem escreveu:
   — Isso é um bilhete suicida ou uma confissão? - Aria pergunta.
   — As duas coisas. - Spencer diz.
   — Emily, como conseguiu isso? - Aria pergunta.
   — Eu mandei ela tirar uma foto com o meu celular antes da polícia chegar. - Hanna diz.
   — É estranho. Por que o Ian iria se matar se estava indo embora daqui com a Melissa? - Emily fica confusa.
   — Pode ter percebido que ia ser pego. Não conseguiria se esconder para sempre, mesmo com a ajuda da Melissa e do Wren. - Spencer diz.
   — Devia estar desesperado. - Aria diz.
   — O que importa é que o assassino da Alison está morto e não somos mais suspeitas de nada. - Hanna diz e suspira.
   — Por que eu não estou sentindo alívio? - Emily pergunta ainda com medo.
   — Ah, Emily, qual é? Há meses somos tão bem-vindas por aqui quanto doença ruim. E agora, todos sabem que dissemos a verdade. E o Ian está fora de nossas vidas para sempre. - Aria diz sendo otimista.
   — É. Mas "A" não está. - Emily diz.
   — Podemos resolver um problema por vez? - Spencer pede.
   Garrett vai até elas e todas ficam em silêncio.
   — Oi. - Spencer diz.
   — Oi. - Garrett diz.
   — O que faz aqui? - Spencer pergunta.
   — Vim devolver uma evidências que levamos do escritório da equipe do hóquei. Olha, quero que saibam que lamento terem sido vocês a achar o corpo. - Garrett diz.
   — Foi a Melissa que encontrou. - Spencer diz.
   — Eu sinto muito. Mas podia ter sido pior. - Garrett diz.
   — Como assim? - Aria pergunta sem entender.
   — O corpo está se decompondo. Estava morto há pelo menos uma semana. Meus sentimentos à sua família. - Garrett diz e volta ao trabalho.
   — Tá. - Spencer diz.
   — Uma semana? Isso é impossível. Ele mandou torpedo para Melissa - Hanna pergunta para elas confusa.
   — Não mandou, não. Aposto que foi "A". - Emily diz ainda com mais medo.
   — Por que "A" ia fingir ser o Ian e guiar a gente até o corpo dele? - Aria pergunta confusa.
   — Não importa. O cara era um canalha, agora é um canalha morto. E daí se "A" achou ele primeiro? - Spencer diz.
   — O que "A" quer? - Emily fica irritada.
   — Sabe o que eu quero? Curtir de novo a vida. Antes que "A" ache um jeito de estragar tudo de novo. - Hanna diz.
   Todas se levantam, Emily é a última e recebe uma mensagem:
   — "Oi Emily, será que só eu acho a carta suicida familiar?" -A
(...)

   No dia seguinte, Spencer desce as escadas e vai até sua mãe percebendo que o celular dela não para de tocar:
   — Está tudo bem?
   — Os repórteres ligaram o dia todo. - Verônica diz.
   O celular toca novamente e Spencer atende irritada:
   – Olha aqui, suas aves de rapina. Parem de sugar o sangue da minha família.
   – ...
   – Ah, me desculpe vovó. Eu vou passar para ela. Desculpe.
   Spencer passa o telefone para sua mãe:
   — Oi mãe. É, eu sei. Tá difícil aqui, depois te ligo, tá? Tchau.
   Peter Hastings chega e Verônica lhe pergunta:
   — Falou com a família dele?
   — Não foi fácil, mas localizei uma tia. Ela não quer saber de nada. - ele diz.
   — Como assim, não quer saber? - Verônica pergunta estressada.
   — Ela não vai fazer o enterro dele. - ele diz.
   — E agora? Seremos responsáveis pelo enterro? Vamos conversar sobre isso mais tarde. - Verônica fica preocupada com a situação.
   — Não, não, não. Verônica não podemos adiar. - ele diz.
   — Que opção nós temos? - Verônica pergunta.
   Spencer observa sua irmã acabada no sofá, enrolada no cobertor olhando para o nada.
   — Entregar o corpo às autoridades. - Peter diz.
   Spencer resolve se intrometer um pouco e diz:
   — Eu... acho que precisamos fazer o enterro dele. É a coisa certa a fazer.
   — Mas filha, ninguém espera que a gente faça o enterro. - Verônica diz.
   — Vamos nos arrepender se não fizermos. Por favor... ela precisa disso. - Spencer diz pensando em sua irmã.
   Seu pai suspira e Verônica diz:
   — Vamos pensar no caso, está bem?
   — Tá. - Spencer diz.
(...)