História de Pretty Little Liars

Season 2: 23: "Os olhos de quem vê."

   Hanna, Emily e Spencer estão conversando na mesinha do lado de fora do restaurante. Aria vai até elas:
   — Ele reconheceu o casaco. Foi o que ele viu primeiro e pensou que eu era Alison. Vivian.
   — Quando fomos atrás de você ele desapareceu. - Emily diz.
   — Era bonitinho de costas. - Hanna diz.
   — De frente também. - Aria diz e ela e as meninas sorriem. — Em outra situação. Ele ficou na Flórida por tipo, um ano.
   — O que você disse para ele? Exatamente? - Spencer pergunta.
   — Disse que era amiga da Vivian... e que não a via desde que me deu o casaco. - Aria diz.
   — Posso ver o número de novo? - Spencer pede.
   Aria pega o papel e entrega para Spencer.
   — "Duncan Albert"? - Spencer pergunta lendo.
   — Disse que a conheceu em Brookhaven? - Emily pergunta.
   — É, numa livraria. Perto daquele hospital horrível de bonecas. - Aria diz.
   — Seja quem ele for, está ligado a Alison, e ao que ela procurava em Brookhaven. - Spencer diz.
   — Como saber se não foi só um cara com quem ela flertou? - Emily pergunta pensativa.
   — A Alison não criou a Vivian para flertar. Quando vestia aquela peruca, buscava alguma coisa. - Spencer diz.
   — Ela procurava "A". - Hanna diz.
   — Duncan faz parte dessa pista. - Emily diz.
   — Vou ligar para ele. - Aria diz decidida.
   — Aria, não precisa fazer isso. - Spencer diz preocupada.
   — Qualquer uma podia usar o casaco. - Emily diz.
   — Mas foi eu. - Aria diz com as sobrancelhas arqueadas.

   Todas ficam em silêncio ao verem um carro incomum. Spencer não tira o foco daquele carro.
   Quando o motorista abre a porta do carro para nada mais nada menos do que Jenna Marshall.
   Emily e Hanna que estavam distraídas, vêem Spencer olhando fixamente para o carro e seguem o olhar dela. Spencer se levanta e observa Toby ajudando Jenna a andar.
   Aria observadora nota algo:
   — Ela foi operada.
   Toby olha para Spencer sem demonstrar emoção, deixando-a mal.
   — Spence. - Aria a chama.
   Spencer senta na cadeira novamente e devagar por estar chateada.
(...)

   Hanna e sua mãe discutem:
   — Foi você quem destruiu seu celular.
   — Você está me isolando do mundo! - Hanna diz.
   — Já que você mesma o destruiu, não precisa de um novo. - Ashley diz friamente.
   — Eu não posso ficar sem celular. É como ficar sem cérebro, ou descalça. - Hanna diz.
   Emily presencia a discussão e ri baixinho do drama de Hanna.
   — Celular é um privilégio, não um direito. - Ashley diz colocando suco de laranja em seu copo.
   — E se tiver uma emergência? - Hanna pergunta.
   — Tenho certeza que a Emily vai sempre emprestar o celular numa emergência. - Ashley diz.
   Hanna revira os olhos.
   — Claro. - Emily diz e Hanna a encara. — Quer dizer... é...
   — A Emily e eu só fazemos uma aula juntas. Preciso de um celular meu.
- Hanna diz.
   — Estamos falando do que eu preciso. Preciso saber mais do que acontece com a minha filha. Quando resolver conversar sobre isso, pensamos no celular novo. Vejo vocês no jantar. -Ashley diz de forma repentina e vai para o trabalho.
(...)

   Na escola...
   Mona entrega um celular para Hanna:
   — É muito velho. Tem seis meses, mas funciona bem para uma antiguidade. Eu recebo a conta dele, e sua mãe nuca vai saber. - Mona diz.
   — Mona, você salvou minha vida. - Hanna diz se sentindo aliviada.
   — Qual outra razão de ajudar alguém se não for para ficar bem na fita. Eu sou  o número um na discagem rápida. Tchau. - Mona diz e vai embora.
   — Se a Mona fosse uma energia elétrica, iluminava todo o litoral leste. - Spencer diz.
   — Não to nem aí. Consegui um celular e não incomodei o Caleb. Ele está a salvo em
Montecito. - Hanna sorri.
   — Já ligou para o Duncan? - Emily pergunta para Aria.
   — Ele vem depois da aula. Vou encontrar com ele no pátio. - Aria diz.
   — Parece seguro. - Spencer diz.

   *O sinal toca*

   — Até mais. - Spencer diz indo direto para a sala.
   — Tchau. - Hanna diz e vai para a sala também.
   — Adeus. - Aria diz para a Emily e também vai para sua sala.
   Emily abre seu armário e recebe uma mensagem:
   — "Em, estou bem. Não conte para ninguém. Até breve." (Maya).