História de Pretty Little Liars

12º Capítulo - O Funeral (1x01)

   P.O.V (Point of View) Aria

   Antes do funeral começar, Ezra apareceu atrás de mim apenas para se desulpar.

   — Ela era sua amiga, né? Sinto muito.

   — Não te interessa. - disse direta.

   — Não sei o que me deixa pior, ter que ficar longe de você ou me sentir um idiota por causa disso. - ele tentava se aproximar de mim.

   — Ela era uma grande amiga minha. - Mudei de assunto respondendo sua pergunta anterior.

   — Sinto muito.

   — Pela Alison, ou por ser um idiota? - perguntei sem paciência.

   — Os dois. - ele respondeu, sem graça e cabisbaixo.

   Maneei a cabeça em concordância e agradeci por sua humildade:
   — Obrigada.

   — Eu jamais faria qualquer coisa que te prejudicasse. - ele finalmente criou coragem e olhou em meus olhos.

   Seus olhos azuis brilhavam, intensos.
   Eu estava louca ou realmente estava vendo o céu em seus olhos?
Nele refletia-se minha vulnerabilidade. Meu ponto fraco.

   Que vacilo, pensei.

   Beijei sua bochecha e me despedi:
   — Adeus, Ezra.

   Comecei a descer alguns degraus da escada, quando fui surpreendida com Ezra me puxando pelo braço e se aproximando d meu rosto, me roubando um beijo intenso. Mordi meus lábios inferiores e o afastei.

   Era possível sentir seus olhos me vigiar até sair de seu campo de visão.

   Precisava ir ao funeral, sabia que já estava quase no horário.
(...)

   P.O.V Narradora

   O fim da tarde chegava trazendo o vento de outono, soprava as folhas secas e voavam as lágrimas do tempo.

   O velório da igreja de Rosewood estava prestes a começar, e Jéssica Dilaurentis, mãe de Alison, convidou todas as liars para comparecerem ao evento, pois ela tinha certeza de que Alison gostaria que elas fossem.

   Ao adentrarem o local, Jéssica Dilaurentis agradece por elas terem comparecido e lhe dado apoio num dia tão cinza como aquele. E então pede para que elas sentem juntas nos bancos enfileiros da frente, pois pensa que Alison ficaria feliz com essa atitude.

   Várias pessoas vestidas de preto dos pés a cabeça estavam na porta.
   O ambiente estava frio, angustiante e um silêncio terrível invadia aquele
cômodo.

   Nenhuma gota era derramada dos olhos das meninas, a ferida que carregavam no peito já havia sido cuidada e assim fechada. Mesmo assim, um clima pesado pairava sobre aquele velório.

     Hanna ao sentar-se na cadeira, pega sua garrafa de bolso preenchido com uma bebida alcoólica e divide entre elas sussurrando:
  — Estamos precisando disso, aguentar tudo não tá sendo fácil e vocês sabem disso...

  Elas dividem o segredo sobre "A", mencionando que essa pessoa anônima tem ameaçado elas e mandado mensagens, trazendo transtornos em suas vidas.

   Logo em seguida, suas expressões mudam ao verem uma garota de altura média, cabelos castanho escuro de olhos verdes, porém protegidos por óculos, ela era cega. Andando com a ajuda de uma bengala.
Seu nome era Jenna Marshall, ela estava acompanhada de seu irmão Toby Cavanaugh.

   Todas se assustaram ao ver Jenna, pois ela não era amiga de Alison. Rapidamente seus pensamentos são invadidos com uma lembrança de um acontecimento que ficou marcado em suas vidas, mais conhecido como "O Caso Jenna".

   Jéssica sussurra à elas confusa:
  — Não sabia que ela era amiga de Alison.

  — Nós também não... - sussurra Aria.

(ɴᴏᴡ ᴘʟᴀʏɪɴɢ
sᴏɴɢ: Rachel Diggs - Hands of Time
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   Ao saírem do funeral, um policial alto de estatura alta se aproxima das meninas dizendo:
  — Olá, sou o detetive Wilden, soube que eram próximas de Alison. Saibam que estou investigando o caso e farei o possível para descobrir quem foi o responsável por sua morte. - diz ele sorrindo e se afastando delas.

   Hanna o reconhece e revira os olhos (Darren Wilden era o policial que no qual estava beijando sua mãe na noite passada), evitando expor sua emoção para que as meninas não lhe perguntem, ela muda de expressão.

  Logo após o policial ir embora, o celular de todas toca em forma sincronizada.

📲 (𝟣) 𝗇𝖾𝗐 𝗆𝖾𝗌𝗌𝖺𝗀𝖾 𝖿𝗈𝗋 𝗒𝗈𝗎

Ao pegarem seus celulares, elas leem a mensagem em voz alta:

  —"Ainda estou aqui, imundas! E eu sei de tudo. - A "