Season 3: 14: "Ela está melhor"

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Hanna acorda assustada e não se move, sentindo que alguém a está observando. Com o coração acelerado, frio na espinha, ela tenta encarar o que está lhe incomodando e observando-a. Ao se virar, é Mona!
— É uma hora ruim? - perguntou Mona.
— O que faz aqui? - pergunta Hanna assustada e surpresa.
— Meus médicos me liberaram. - Mona disse olhando para Hanna.
— No meio da noite? - Hanna murmurou.
— Hanna, eu preciso de sua ajuda! - implorou Mona. — Meus pais estão me obrigando a voltar para a escola, e eu... eu estou com medo.
— Mona...
— Todo mundo sabe o que eu fiz e não tem ninguém do meu lado. - Mona a corta.
— Se espera que minhas amigas a perdoe... - Hanna diz.
— Eu não espero isso delas. Mas, Hanna, você é diferente. Wren me disse que foi meu anjo da guarda. Ele disse que você me defendeu. - Mona diz segurando a mão de Hanna.
Irritada, Hanna afasta sua mão da dela, e diz:
— Mona, você não é nenhuma coitadinha. Passou dois anos se especializando em tortura.
— Então você acha que uma pessoa não pode mudar? - Mona a encarou e sentou-se ao lado de sua amiga na cama. — Hanna, eu tive um colapso, mas já passou. Estou tomando remédio, tudo mudou. Eu não tenho orgulho de quem eu era. Tenha me ver como sou agora.
— Eu estou te vendo, Mona. E está me assustando. - Hanna diz.

*Alguém bate a porta*

— Quem é? - sussurrou Mona assustada.
— Está tudo bem? - perguntou a avó de Hanna atrás da porta.
— Sim, vovó. - gritou Hanna.
— Está sozinha aí? Eu ouvi vozes. - a senhora perguntou.
— Ah, não, não. Sou só eu, estou lendo em voz alta. Pode voltar a dormir. - Hanna diz.
— Obrigada. - sussurrou Mona.

Enquanto isso, ainda de madrugada, alguém de capuz preto estava andando de skate pelas ruas de Rosewood, um carro o estava perseguindo. A adrenalina continuava, o garoto fazia força com o pé para acelerar no skate, mas o carro não parava e continuava na direção do garoto.
Por sorte, o garoto de capuz que estava no skate, conseguiu ser mais rápido e foi para a calçada, saindo do skate, pegando-o com uma de suas mãos e fugindo do carro. Quem estava dirigindo o carro, também estava de capuz preto e moletom preto, porém, esse revelou o rosto, e era Toby Cavanaugh. Que demonstrava ódio em seu olhar.

A pergunta que fica é: Por que ele estava com tanto ódio? E quem ele estava perseguindo?

Continuem a leitura que em breve saberão
(...)

No dia seguinte, Hanna enviou uma mensagem para Emily:
- Hanna: É oficial. Mona voltou.

O pai de Emily apareceu em seu quarto dizendo que estão instalando um alarme nos cômodos.
— Está instalando um alarme na minha janela? - perguntou Emily incrédula.
— Em todas as janelas. Sua melhor quer o melhor sistema que existe. Tem um aplicativo que eu posso usar para controlar do meu telefone. - ele diz.
— Então, como vou saber quando está ligado? - perguntou Emily.
— Considerando o que tem acontecido na cidade nos últimos dois anos, 24 horas por dia. - ele diz. — Você comeu?
— Eu... vou pegar alguma coisa.
— Hillary Reynolds ligou. Ela está tão furiosa que mal consegue falar. - ele diz.
— O quê? A mãe do Garrett? Por quê? O que ela queria? - Emily perguntou confusa.
— Ela não quer o filho de volta. Mas não é possível... - seu pai lhe mostrou uma matéria falando de Garrett no jornal. — Então ela está descontando na polícia de Rosewood. Eu disse à ela que estaria amanhã na reunião da comunidade.
— Por que você iria? - perguntou Emily.
— Por que não? Ela está certa. Eles soltaram um homem inocente da cadeia e não deram nenhuma proteção à ele. - ele diz.
— Não me vem a palavra "inocente" quando eu penso no Garrett. - Emily diz.
— Evidentemente, você não é a única. Parece que alguém achou que devia fazer justiça com as próprias mãos. - ele diz refletindo.
— Pai, o assassinato da Alison nunca foi resolvido. - Emily diz olhando para ele.
— Então você ainda acha que foi o Garrett? - seu pai lhe pergunta e ela fica em silêncio. — Acha?
— Eu vou me atrasar. Meus tênis novos estão lá embaixo? - Emily mudou de assunto.
— Você não vai participar da corrida. Sua mãe e eu não nos sentimos confortáveis com você fora de casa á noite. - seu pai lhe diz.
— Pai, eu arrecadei US$ 274 em apostas. - Emily diz mudando o humor.
— Eu sei. Você pode convidar a Paige para vir aqui. Mas você não vai sair de casa. - ele diz e sai de seu quarto já decidido.
(...)

História de Pretty Little LiarsOnde histórias criam vida. Descubra agora