Eu quero de novo

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Flores do meu jardim, pelo amoor, me digam o que estão achando do rumo que a história tomou, esta tomando. Preciso de opiniões! ♥

Boa leitura!!! ♥

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Um lia e o outro pintava, ambos em silêncio aproveitando os últimos momentos de sol para o dia. Assistiram as cores do céu se misturar criando diversos tons de laranja até que o escuro foi surgindo, o céu ficando opaco e negro.

O silêncio era bem vindo, apaziguador, trazia a calma e a essência de um inicio de noite que pretendia ser calmo. Os corpos preguiçosos estiraram-se na cama, pesados e relaxados um foi procurando encaixar-se no outro até que suas bocas colidiram resultando em uma explosão apaixonante e singela.

Nada melhor que os beijos e caricias para esquentar um coração apaixonado, não existe abraço melhor do que o da pessoa que ama, abraço seguro, que acolhe, protege.

Foram se embolando, faziam nós que não queriam que nunca fossem desatados na esperança de que durassem para sempre. O momento, calmo e sexy, infelizmente, não duraria eternamente, mas oportunidades de reconstruírem um cenário como aquele era uma ideia a ser repetida em suas mentes.

Apenas os dois, a noite e uma caixa de pizza aberta pelo chão do quarto junto com algumas latas de cerveja e uma garrafa de suco de uva integral.

Não existia mundo lá fora, só os dois pares de olhos apaixonados que se entreolhavam e cantavam cantigas de amor silenciosas. Existia boca seca, corpo pulsante e mãos suadas procurando pela mão do outro. A sede terminava quando seus lábios se colavam, as mãos continuavam suando, entretanto suavam juntas, mas o corpo pulsante só relaxava quando um conectava o corpo no outro.

– Eu quero de novo. – pediu baixinho, como se fosse possível alguém ouvir em tom normal, antes de tirar-lhe a blusa e expor seu corpo.

Como uma dança ensaiada, um ato premeditado, Billie sabia perfeitamente o que fazer. Beijou o corpo toda da mulher que estava deitada por debaixo dele até encontrar uma área que a desse prazer, escorou sua língua ali e o gosto dela logo foi perceptível para suas papilas.

Era a terceira vez no dia que eles amarfanhavam seus corpos no lençol bagunçado da cama, e a excitação continuava a todo o vapor, quiçá aumentava a cada ocasião. Dois corpos perdidos no espaço e no tempo.

Fez o caminho de volta até atingir os mamilos ouriçados, fitou os olhos azuis quase fechados de tão relaxados e atacou a curvatura do pescoço dela enquanto uma mão trabalhava em outra região, arrancando dela ora suspiros, ora gemidos.

Havia entrega entra os dois, bebiam do corpo do outro como se fosse manjar dos deuses, doce com uma pitada de cítrico, que tem poder de cura, mas é mortal para mundanos comuns.

– Posso te pedir uma coisa? – escondeu a timidez nos cabelos dela. – Levanta a perna daquele jeito? – o pedido fez os dois rirem.

– Assim? – perguntou curvando o dorso da perna no ombro dele.

– Gosto de poder beijar seu corpo todo. – alisava a coxa enquanto concentrava seus lábios na clavícula dela.

Aprofundou-se na carne macia e quente dela deixando seus próprios rugidos de prazer transcender o limite de sua boca e atingir os tímpanos de Carolina.

Ia e vinha com cuidado, malemolência, delicadeza e carinho. Sem pressa de fazer aquele momento acabar, aproveitando cada pico de prazer que nascia entre os dois deixando-os mais ávidos ao deleito.

O Futuro de Nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora