Olha a boca, Aninha!

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Olá, gente bonita! Como vão vocês?

Era pra ter saído ontem, mas o wattpad sumiu com o meu rascunho, então quando eu cheguei na faculdade e fui publicar: cadê o bendito do capítulo? Enfim, por sorte eu tinha salvo no computador. Espero que gostem, ta bem grandão para vocês matarem a saudade desse casal doidinho, doidinho. Obrigada por lerem!

Boa leitura!

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Nunca estamos prontos para o que o destino nos prepara. É cada turbulência, tempestade em mar aberto a que somos expostos, que quando nos vemos longe do perigo quase não acreditamos que fomos capazes de sair do meio do redemoinho. A gente perde a fé, e depois a redescobre com força total e conquistamos uma força mestra que nos ajuda a sair do perigo. Mas nem sempre é assim, nem sempre temos a força e fé necessária para dar a volta por cima, às vezes nem depende de nós e sim somente do destino.

Não estava pronta para aquele encontro, mas eu sabia há muito tempo que um dia ele chegaria. Um dia eu teria que encarar a fera, encarar quem me enjaulou por tanto tempo. Confesso que por um bom tempo esqueci sobre o assunto, estava tão feliz com a minha gravidez, meu noivado, estava curtindo tanto a minha família que não queria perder tempo pensando em coisas negativas.

Quanto mais eu corria da tempestade mais ela se aproximou de mim. E quando chegou arrebatou com todas as minhas estruturas emocionais, aquelas que, por sinal, já não estavam tão bem estruturadas assim.

Era uma noite casual, minha família, os amigos de sempre e dessa vez Tree e Mike também se juntaram a nós, eles estavam sumidos e Billie ficou muito alegre com a presença deles. E eu triste por não ter Josh por perto.

- Tree e Sophia não andam bem. - Billie me disse em uma ida a cozinha para buscar mais salgadinhos.

- Eu não me importo.

- Pensei que estava sentindo falta da sua irmã.

- Eu menti. - confessei me lembrando da desculpa que usei para evitar dizer que o motivo era a mãe dele, afinal Sophia havia me magoado profundamente e não sei se somente o tempo seria capaz de apagar as marcas que ela deixou em meu coração. Meu filho não merecia o ódio dela.

Voltamos para a sala e rapidamente prendi minha atenção a Tree que não parecia estar triste ou algo do tipo.

A conversa rolava solta, sempre gostei de casa cheia e tenho isso por conta da minha família que sempre foi festeira. Tínhamos o dom de fazer datas castas se tornarem uma grande comemoração entre familiares e amigos próximos, muita folia, música, comida e diversão no quintal de casa que era iluminada por iluminarias de chão.

Estávamos no outono e por mais que o clima da cidade fosse seco e quente nada foi capaz de afastar o vento gélido e as chuvas demoradas. Por isso todos estavam encolhidos no sofá tomando um delicioso chocolate quente, comendo sanduíches bem recheados e alguns salgadinhos para diferenciar.

- E o nome do bebê, Carolina? - Ammy me indagou acariciando a barriga. - Como se chamará o irmãozinho da Clara?

É estranho dizer que nunca pensei sobre um nome? Pensava tanto sobre meu filho, como seria seus olhos, sua boca, se ele ia gostar de carne como eu ou se ia preferia seguir a linha vegetariano do pai. Me indagava até se ele terias as mesmas alergias que nós, mas nunca sobre o nome. E quando disse em voz alto que ainda não tinha pensado todos nos olharam embasbacados.

- Mas você está quase com sete meses. - meu irmão me encarou surpreso. - Falta pouco pra criança nascer e vocês ainda não pensaram em um nome?

O Futuro de Nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora