O Futuro de Nós Dois

Feliz Aniversário, amor.

VOLTEEEEEEI e talvez fique por mais um tempo.

Olá meus leitores lindos! Que hiatus foi esse, hein? Mas to aqui de volta postando uns capitulos que já estavam prontos há muito tempo. Não queria que ficasse algo enorme, mas vai ter que ficar, pois não quero dizer adeus ao B e a Aninha. Espero que gostem!

BEIJOS, CURTAM A LEITURA E VOTEM E COMENTEM!

*******************************

Os dias não melhoraram com uma rapidez magnífica. Um conjunto de bons e maus dias foram contribuindo para a melhora deles. Ainda iam dormir chorando, tristes pela lembrança do filho e emocionados pelos combates que venceram. De pouco em pouco o dias nublados deram espaço para os ensolarados. Tudo ia bem, os três estavam bem, bem entre si, com a família dela, com a vida que levavam, com os dias e noites que dividiam, com a rotina, com as juras de amor e as trocas de olhares. Viviam felizes com os eu te amo declarados, as trocas de olhares admirados, suspiros encantados. Tinha entrega, tinha amor e cumplicidade e a simplicidade com que levavam a vida era o suficiente para que vivessem em paz e em plena tranquilidade, pura felicidade. Perfeição esta longe de existir, ainda mais quando se trata de dois controversos que são um só quando se diz respeito ao amor.

Não demorou muito e migraram para a casa nova. Começaram a nova fase de suas vidas em um novo lar onde prometia momentos de alegria junto à família. Inauguraram a casa com uma bela festa para os mais próximos onde diversas lanternas de chão foram espalhadas pelo jardim dando a área externa resultando em um ambiente caloroso e convidativo que surtia um efeito calmante sobre os convidados que os fazia não querer partir daquela casa aconchegante. Perderam as contas de quantas vezes brindaram, de quantas garrafas de champanhe foram entornadas ou de quantas taças foram erguidas ao céu escuro repleto de estrelas. As ondas do mar que desabrochavam próximo da casa era o único som de que precisavam. Sorrisos foram jogados em diversas direções e ali naquele quintal com luz baixa, comida em excesso, com as pessoas amadas e queridas, os dois brindaram à vida quando ninguém mais os via, dançaram a música lenta que o oceano cantava para os dois e selaram o momento com um beijo lento que transformou o sentimento em ação. Não precisavam de muito, apenas um do outro.

[...]

Mesmo tendo compartilhado em diversos momentos sua vontade de sair da empresa, Carolina continuou a frequentar o local e a cada dia que passava estava mais enraizada no local onde trabalhava desde nova. Manteve suas aulas de balé e com o tempo foi alegrando-se pelos rápidos resultados que surtiam efeito em sua dança, sua técnica aos poucos foi voltando e em questão de semanas já tinha a atenção que queria da professora e das demais alunas. Doava-se ao máximo aos ensaios, e quando não estava no estúdio de balé praticando arrumava um jeito de fazê-lo em casa ou na empresa. Estava sempre movimentando o corpo, e quando a noite chegava já não sentia tanta dor, e se sentia já não ligava mais, pois o tempo a fez acostumar-se com os músculos ardendo.

Copiava as receitas da avó sempre que tinha tempo. Gostava de cozinhar e de sentir o cheiro dos alimentos quando os misturava. Estar na cozinha a tranquilizava e por mais que às vezes alguns pratos não terminassem como a avó descreveu nada a desestimulava a tentar novamente até alcançar um bom desempenho.

Ser mãe nunca esteve em seus pensamentos até o momento em que se viu grávida, obviamente já havia filosofado acerca do assunto, mas nunca imaginou que um pensamento tornaria-se realidade em tão pouco tempo. A chegada de um bebê a fez pesquisar e procurar por diversas informações que a respaldasse a cerca da maternidade e quanto mais lia mais nervosa e com medo ficava. Mas a cada dia que acordava e que recebia o sorriso desdentado da filha sentia que nada do que leu ou procurou saber sobre a maternidade teria a preparado tão bem quanto ao simples fato de ser mãe. Ciente de que com ela e Clara foi diferente, não eram mãe e filha de sangue, mas o convívio, o amor e a devoção de Carolina a menina órfã de mãe despertou nela um sexto sentido, um super poder que nunca imaginou ter e que hoje entendia bem o que era. Amava Clara mais do que a si mesma e por sua filha faria tudo.