Duas palavras: bloqueio criativo.
Eu tinha iniciado esse capitulo já a umas duas semanas, mas não sabia como o terminar. Hoje finalmente eu descobri como. I Hope You Like It ♥
BORA VOTAR MEU POOOVO ♥
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Bater a cabeça na parede em busca de solução não ajudava muito. Pensar na maior merda que eu fiz na vida enquanto assistia aula de biologia também não era lá essas coisas. O professor só falava, e meu cérebro apenas focava em uma coisa. Podia sacudir a cabeça quantas vezes eu quisesse, poderia tentar manter o foco e repetir mentalmente todas as palavras que o professor dizia, nada me faria tirar a merda que eu fiz da cabeça.
Sinceramente não vejo como se toda a culpa fosse minha, digamos que parcialmente eu tenha uma culpa, uns 50%. Tá bom, talvez 70%.
Não sabia que os homens eram tão complicados. Passei a vida toda tendo as mulheres como complicadas, seja por um dialogo no cinema ou até mesmo em casa quando papai não entendia muito bem o motivo da minha mãe brigar com ele. Era sempre um "mulheres são complicadas" que eu ouvia, mas hoje eu sei que posso dizer que "homens são complicados".
Billie era o mais complicado de todos, quanto mais eu me esforçava para que as coisas ficassem bem entre a gente, mas eu fodia com tudo e mais puto ele ficava comigo. Lembrando que eu tenho culpa parcial, não total.
No domingo ele acordou com um sorriso gostoso nos lábios, a cara amassada assim como a blusa que ele usará para dormir. Caminhou até o balcão da cozinha, que separava um cômodo do outro na casa da minha tia, com um sorriso super sexy no rosto e o semblante bem mais calmo. Tinha passado a noite toda com febre, o pouco que tinha diminuído não durou nem duas horas, então passei praticamente a noite toda acordada aplicando pano na testa dele. Billie soava muito, mas mesmo assim queria dormir abraçado comigo, estava tão quente que nem eu aguentei e tive que tomar um banho gelado para conseguir esfriar o corpo e poder ficar ao lado dele. Só quando ia dar 5hrs da manhã que a maldita da febre resolveu abaixar, 36,5º. Pensei que ia dormir, mas ai começou os barulhos de portas abrindo e fechando e tive que me levantar antes que fosse arrastada pelos cabelos por meu pai.
Deitei no sofá enquanto minha avó fazia um chá e em segundos meu pai saiu do quarto fazendo questão de não me dar bom dia. Apaguei e acordei as nove com a porta batendo, meu pai e minha mãe saiam na companhia de meus tios para irem ao local do evento. Amaldiçoei meu pai mentalmente por me banir.
O mau humor matinal só desapareceu quando B caminhou até o balcão e sentou ao meu lado. O hálito dele tinha cheirinho de hortelã, me instigava a roubar um beijo, mas me contive e ofereci uma xícara de chá.
Ele olhou pro conteúdo desbotado, fez uma careta e deu um gole no líquido morno e engoliu muito contra gosto.
- Esse chá vai te dar mais ânimo. - Nona disse do sofá. - Bem melhor do que café.
B sorriu em direção a ela, educado e cavalheiro, como sempre, agradeceu à preocupação e não tocou mais na xícara. Ficou aliviado quando entreguei a ele uma caneca com café assim que a Nona saiu da sala.
Encaixou a mão na caneca, aspirou o maravilhoso cheiro do café e tomou um longo gole.
- Bom dia. - desejei finalmente.
- Bom dia. - retribuiu com um sorriso travesso que iluminava todo seu rosto.Fiquei o encarando enquanto diversas memórias da noite passada bombardeavam minha cabeça.
- Bom dia. - meu primo apareceu sorridente, também com a cara amassada e com o dorso descoberto. Bocejava abrindo um bocão grandão enquanto caminhava até a geladeira atrás de mim. - Você babou meu travesseiro todo.
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O Futuro de Nós Dois
RomansaApós dois meses viajando pela Europa, na tentativa de esquecer um amor do passado, Billie está disposto a se apaixonar de novo quando conhece Carolina, uma jovem simpática que consegue conquistar seus pensamentos. Assim como ele, Carolina é apaixona...